Revista O Economista Nº 17 - Julho de 2009 - corecon - sp

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Editorial Será o fim das ciências humanas? Em junho, por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) optou pelo fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo e pela desregulamentação da profissão. Em sua justificativa, o relator da decisão, o presidente do STF, Gilmar Mendes, afirmou que a exigência do diploma fere o direito de liberdade de expressão e, que a atividade não necessita de qualificações profissionais específicas para ser exercida. Ora, chama a atenção do Conselho Regional de Economia de São Paulo (CORECON-SP) o argumento de que merecem regulamentação apenas as profissões, como disse o ministro, que “podem trazer perigo de dano à coletividade ou prejuízos diretos a direitos de terceiros, sem culpa das vítimas, tais como a medicina e demais profissões ligadas à área de saúde, a engenharia, a advocacia e a magistratura, dentre outras várias”. E a declaração de que abriu-se precedente ao fim à exigência de diploma à outras profissões. Fato para o qual economistas devem ficar atentos. Como escreveu ao Observatório da Imprensa o historiador Fabio Koifman, ao negar a cientificidade e a seriedade das demais ciências, em especial as humanas, o STF pode estar indicando que não será mais necessário exigir o diploma para História, Língua Portuguesa, Filosofia, Sociologia, Economia e demais áreas cuja cientificidade tenha como base teorias distintas das ciências exatas, aplicadas, naturais e formais. Muito bem observado pelo historiador curiosa e contraditoriamente, tanto o relator como os demais juristas referenciados - não por acaso - não incluíram a profissão de advogado nesse bojo. Sem entrar no debate a respeito do Direito, vale lembrar que a base teórica das jurídicas está fincada nas ciências sociais, o que de imediato, seguindo a mesma lógica do STF, já incluiria a profissão de advogado como uma das que o exercício independeria de diploma. Negar a seriedade de tais profissões é fechar os olhos para o desenvolvimento propiciado pelo trabalho e pesquisas da área. É negar, sobretudo, a relevância de tais ciências. Visto isso, cabe-nos demonstrar solidariedade aos jornalistas que pertencem à sua instituição de classe, atuando com ética e competência. Boa Leitura! Antonio Luiz de Queiroz Silva Presidente 4 julho 2009
julho 2009 Radar Visita à cidade de Sorocaba nonono No dia 7 de julho, às 9h30, acompanhados do delegado regional de Sorocaba, Alexander Itria, do delegado municipal de Itu, o economista Fabio Guimarães Moraes, e o delegado municipal de São Manuel, o economista José Roberto de Abreu Mello Ayres, a comitiva do Conselho Regional de Economia (CORECON- SP) participou de reunião na Câmara Municipal com o vereador e presidente da Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e Parcerias, Hélio Godoy. Às 10h30, a comitiva fez uma visita à prefeitura onde foi recepcionada pelo secretário de desenvolvimento, José Dias Batista Ferrari e pelo viceprefeito, José Ailton Ribeiro. Mais Economia ao alcance de todos Durante a última plenária realizada na sede do Conselho Regional de Economia de São Paulo (CO- RECON-SP), o conselheiro Roberto Luis Troster sugeriu que as gravações do Fórum Permanente de Análise da Conjuntura Econômica (FACE), realizadas mensalmente, tarde, o grupo visitou o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), onde foi recebido pelos vicediretores, Erly Domingues de Syllos e Mário K. Tanigawa. Por último, foi visitada a sede da delegacia regional de Sorocaba, onde os membros da comitiva foram acompanhados por Itria, que será nomeado para o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de Sorocaba,. Vale lembrar que 47 cidades integram a Regional da CIESP em Sorocaba, com 330 associados entre indústrias e prestadores de serviços. Com a vinda da fábrica da Toyota para Sorocaba será instalado o maior parque tecnológico em termos de extensão da América Latina. sejam colocadas à disposição dos usuários no site de vídeos “You Tube”. A proposta de Troster é tornar acessíveis à sociedade discussões econômicas sobre a atuação do Brasil para sair da crise. “A população é a maior interessada no assunto”, explica. Boa leitura! Para a maioria das pessoas, admi- nistrar cartões de crédito, cheques especiais, investimentos ainda é um problema sério. Como viver sem dívidas, construir riqueza, planejar o orçamento familiar e outras tantas dúvidas sobre o universo das finanças pessoais podem ser solucionadas com uma simples atitude: a “alfabetização financeira”, proposta do autor, Carlos von Sohsten e explicada em detalhes neste livro. Afinal, como o próprio Sohsten nos ensina no prefácio, o que fará de você uma pessoa rica de verdade não é o quanto gasta, mas o quanto conserva e investe. Como Cuidar Bem do Seu Dinheiro Autor: Carlos von Sohsten Preço: R$ 45,00 Editora: Qualitymark 5
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