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Aula 8 Lógica - EACH - USP

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TADI – – Tratamento e e Análise de de Dados/Informações<br />

Prof. Prof. Camilo Camilo Rodrigues Rodrigues Neto, Neto, Sala Sala 322-O, 322-O, Prédio Prédio I1 I1 (“Titanic”) (“Titanic”)<br />

www.each.usp.br/camiloneto<br />

<strong>Aula</strong> 8. <strong>Lógica</strong>: dedução e indução<br />

Ao final dessa aula, você deve ser capaz de diferenciar um raciocínio<br />

dedutivo de um raciocínio indutivo; as falácias informais (premissas<br />

inaceitáveis; premissas irrelevantes; premissas insuficientes;); a lógica<br />

formal e a lógica simbólica; os tipos de Argumentos indutivos (indução<br />

enumerativa; indução analógica; indução hipotética); e “outras lógicas”<br />

(lógicas paraconsistentes, lógica informal e lógica fuzzy).<br />

Tratamento e análise de dados/informações / Prof. Camilo 1


Programa TADI<br />

http://www.each.usp.br/camiloneto/PageClassesTADI2012.html<br />

1. Introdução<br />

2. Formas de aquisição de conhecimento e Comunicação científica<br />

3. Redação Projetos e Relatórios de Pesquisa<br />

4. Conhecimento confiável e Crenças duvidosas: vendo o que se espera ver<br />

5. Conhecimento confiável e Crenças duvidosas: algo a partir de nada; muito<br />

a partir de pouco; determinantes motivacionais e sociais<br />

6. Ciência e pseudociência - P1<br />

7. Método científico<br />

8. <strong>Lógica</strong>: dedução e indução<br />

9. Falácias<br />

10. Representação gráfica de informação quantitativa - P2<br />

11. Estatística descritiva – medidas de tendência central<br />

12. Estatística descritiva – exercícios<br />

13. Estatística descritiva – medidas de dispersão<br />

14. Estatística descritiva – exercícios<br />

15. P3: terceira prova<br />

3


Vimos nas aulas passadas ...<br />

... o método científico.<br />

• Ciência é a tentativa sistemática para contornar essas<br />

limitações.<br />

• É um conjunto de procedimentos para nos auxiliar na tarefa de<br />

não nos enganarmos a nós mesmos.<br />

• A ciência procura usar medidas objetivas e que sejam<br />

confirmadas independentemente.<br />

• Demanda evidências abertas, sujeitas escrutínio público.<br />

• Na ciência, testemunhos pessoais são de pouco valor.


Ler para a próxima aula<br />

Leitura complementar, disponível online em:<br />

www.each.usp.br/camiloneto<br />

• Raízes da resistência científica<br />

• A lógica do engodo<br />

• <strong>Lógica</strong> indutiva versus lógica dedutiva<br />

Tratamento e análise de dados/informações / Prof. Camilo<br />

5


. <strong>Aula</strong> 8 - Dedução e Indução. Falácias lógicas<br />

• O que é um argumento?<br />

• O que é uma falácia?<br />

• Falácias informais:<br />

– premissas inaceitáveis;<br />

– premissas irrelevantes;<br />

– premissas insuficientes;<br />

– premissas e argumentos refutáveis.<br />

• <strong>Lógica</strong> formal e lógica simbólica<br />

• Tipos de raciocínio: dedução e indução<br />

• Argumentos indutivos:<br />

– Indução enumerativa;<br />

– Indução analógica;<br />

– Indução hipotética.<br />

Veremos nessa aula<br />

• Outras lógicas: lógicas paraconsistentes, lógica informal e lógica fuzzy.


Qual a lógica desse texto?<br />

Aranha, p. 96


• A lógica divide-se em:<br />

<strong>Lógica</strong>: origens<br />

– <strong>Lógica</strong> formal, ou clássica: sistematizada pela primeira<br />

vez por Aristóteles, séc. V a.C., para se contrapor aos<br />

sofistas, “filósofos de aluguel”, contratados para<br />

defender por meio da retórica, arte que dominavam<br />

com maestria, os interesses de quem os pagasse;<br />

– <strong>Lógica</strong> matemática, ou simbólica: desenvolvida a partir<br />

do séc. XIX, contém a lógica formal como caso<br />

particular.


Tipos de raciocínio: dedução e indução<br />

• Raciocínio dedutivo: inferências imediatas, silogismos ou<br />

argumentos condicionais<br />

Todo animal é mortal<br />

Todo homem é animal<br />

Logo, todo homem é mortal<br />

• Raciocínio indutivo: particular para o geral<br />

O cobre é condutor de eletricidade<br />

O ferro é condutor de eletricidade<br />

A prata é condutor de eletricidade<br />

O ouro é condutor de eletricidade<br />

O cobre, o ferro, a prata e o ouro são metais<br />

Os metais são condutores de eletricidade


Características do raciocínio<br />

Dedutivo x Indutivo<br />

• raciocínio dedutivo válido:<br />

– do geral para o particular;<br />

– premissas verdadeiras garantem uma conclusão<br />

verdadeira;<br />

– não ampliam o conhecimento.<br />

• raciocínio indutivo:<br />

– do particular para o geral;<br />

– premissas verdadeiras não garantem uma conclusão<br />

verdadeira;<br />

– ampliam o conhecimento.


Características do raciocínio<br />

Dedutivo x Indutivo<br />

• O raciocínio dedutivo tem sua validade<br />

determinada pela forma lógica do argumento, e<br />

não pelo conteúdo dos enunciados<br />

• O raciocínio indutivo nem sempre é verdadeiro, e<br />

mesmo quando o é, pode ser questionado.<br />

Costuma-se dizer que uma inferência é plausível<br />

se a afirmação é verdadeira com “boa”<br />

probabilidade.


Tipos de raciocínio indutivo<br />

• Apesar dos argumentos indutivos não serem válidos,<br />

eles são muito utilizados e, sob certas condições,<br />

eles podem fornecer forte evidência de que estão<br />

corretos.<br />

• Argumentos indutivos podem ser dos seguintes tipos:<br />

– Indução enumerativa;<br />

– Indução analógica;<br />

– Indução hipotética.


Indução enumerativa<br />

• Indução enumerativa é o tipo de raciocínio que se usa<br />

quando se chega a uma generalização sobre um grupo<br />

de coisas, após observar apenas alguns dos membros<br />

desse grupo, e.g.:<br />

• 54 % de seus colegas de classe são mulheres,<br />

então, 54 % de todos os estudantes da <strong>USP</strong> são mulheres.<br />

• O argumento será forte se a amostra for<br />

suficientemente grande e representativa de toda a<br />

<strong>USP</strong>.


Indução analógica<br />

• Quando se argumenta que duas coisas que são similares sob certos<br />

aspectos são também similares sob outros aspectos, utiliza-se indução<br />

analógica, e.g.:<br />

– A Terra tem ar, água e vida. Marte tem ar e água, logo deve ter vida.<br />

• A conclusão tem apenas certa probabilidade de estar correta; quanto<br />

maiores as similaridades, maior a probabilidade.<br />

• A água de Marte está congelada nos pólos e a atmosfera é muito menos<br />

densa do que a da Terra.<br />

• Mas no passado Marte foi mais semelhante à Terra hoje, então é mais<br />

provável que Marte tenha tido vida no passado.<br />

• Outros exemplos: teste de remédios em animais, sistema de precedente<br />

legal americano.


Indução hipotética<br />

• Também conhecida por abdução ou inferência pela melhor explicação.<br />

• Nem todas as explicações para os fenômenos observados são<br />

igualmente boas, assim, devesse preferir a melhor explicação:<br />

– O motor pode falhar devido ao uso de combustível adulterado,<br />

velas velhas ou problemas com a injeção eletrônica. O carro é novo<br />

e ontem abasteci num posto “meia boca”, então é provável que seja<br />

devido ao combustível adulterado.<br />

• É a forma de raciocínio usada por médicos, mecânicos, detetives e pela<br />

maioria de nós no dia a dia.<br />

• Deve-se preferir a hipótese que for mais simples, trouxer melhor<br />

compreensão do fenômeno e que mais previsões corretas for capaz de<br />

fazer.


Dedução x indução<br />

• Sherlock Holmes é uma personagem criado pelo médico e<br />

escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle . Holmes é um<br />

investigador do final do Sec. XIX que aparece pela primeira<br />

vez no romance “Um estudo em Vermelho”, em novembro de<br />

1887.<br />

• As aventuras de Holmes:<br />

– publicada em cinco livros compostos por 56 contos e quatro novelas;<br />

– a venda total ultrapassou a casa dos 100 milhões de exemplares;<br />

– herói de filmes e peças de teatro.<br />

– traduzidas para 45 línguas;<br />

• Sherlock Holmes ficou famoso por utilizar, na resolução dos<br />

seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva.


"Evidente meu caro Watson!“<br />

Leonor, Lisboa, Portugal (consultado em 23/2/2008)<br />

http://leonoretta.blogspot.com/2007/04/evidente-meu-caro-watson.html<br />

Para explicar o raciocínio indutivo, aquele que parte dos<br />

factos particulares para as causas gerais, servindo-se de<br />

algo como “indícios” que são elementos que ligam umas<br />

coisas às outras, nada melhor que um exemplo à Sherlock<br />

Holmes.<br />

Vamos imaginá-lo, o fantástico detective, de cachimbo na<br />

boca e de chapelinho verde aos quadradinhos, em pé na<br />

sua sala de estar, na frente do amigo.


"Evidente meu caro Watson!“<br />

Leonor, Lisboa, Portugal (consultado em 23/2/2008)<br />

http://leonoretta.blogspot.com/2007/04/evidente-meu-caro-watson.html<br />

- Watson!<br />

- Sim Holmes.<br />

- Você foi aos correios enviar um telegrama.<br />

- Meus Deus!!! Estou perplexo! Como adivinhou? – perguntou Watson com um ar deveras<br />

espantado.<br />

- Evidente meu caro Watson! Você tem uma mancha de lama na ponta do sapato.<br />

- E isso significa o quê? – Watson continuava pendurado no seu espanto.<br />

- Meu caro Watson. – Holmes dignou-se a explicar. Afinal estava mortinho por isso<br />

mesmo. Neste momento, o único sitio que está em obras é a zona dos Correios. Portanto<br />

foi aí que sujou os sapatos de lama.<br />

- Notável Holmes! (que em inglês seria “remarkable Holmes). Mas diga-me, como sabe<br />

que fui enviar um telegrama?<br />

- Evidente caro Watson! - e lá exibe ele os galões novamente - Tem na sua secretária<br />

envelopes, folhas e selos. Você esteve toda a manhã comigo e não o vi escrever.<br />

- Holmes! Estou espantado. (que em inglês seria “Holmes! I am amazed”)


"Evidente meu caro Watson!“<br />

Leonor, Lisboa, Portugal (consultado em 23/2/2008)<br />

http://leonoretta.blogspot.com/2007/04/evidente-meu-caro-watson.html<br />

Gostava de ter um raciocínio indutivo apurado como este do Holmes.<br />

Contudo fico-me por uns erros de dedução, que é aquele raciocínio que ao<br />

contrário do indutivo, parte dos factos gerais para os particulares. Como<br />

mais ou menos isto:<br />

Olho pela janela, vejo o chão molhado e digo:<br />

- Olha! Choveu!<br />

Mas depois vejo que o céu está de um azul lindo e que o sol brilha. Volto atrás na minha<br />

consideração:<br />

- Não! A chover com um sol assim não pode ser.<br />

Olho melhor o chão. Afinal alguém esteve a lavar o carro.<br />

Ou seja, se eu interpelasse o Watson logo à primeira fisgada havia logo<br />

uma daquelas discussões que fariam tremer a ilha britânica por<br />

indagações supostamente falsas e o resto não consigo supor.


“Navegando entre Platão e salsichas”<br />

PESQUISA FAPESP, Edição impressa 68 - Setembro 2001 (consultado em 23/2/2008)<br />

http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=1480&bd=1&pg=2&lg=<br />

... Os usuários leigos, em processo de familiarização crescente com a<br />

Internet, locomovem-se no espaço virtual de forma diversa. Seu processo<br />

de inferência predominante é a indução: a partir de um caso específico,<br />

tiram conclusões gerais. Lucia (Maria Lucia Santaella Braga - PUC/SP) chama-<br />

os de "internautas detetives, que aprendem com a experiência". Um<br />

exemplo de raciocínio indutivo. Em um programa de busca, o usuário digita<br />

o assunto que pretende pesquisar, mas obtém um número muito grande de<br />

respostas, de links para sites que podem conter a informação desejada.<br />

Ele cruza, então, mais informações, refina sua pesquisa e consegue uma<br />

resposta mais específica, próxima da que procurava. A partir dessa forma<br />

de refinar pesquisas nesse programa, o Sherlock Holmes do mundo<br />

cibernético conclui que sempre deve proceder assim em todos os sites de<br />

busca.


“Navegando entre Platão e salsichas”<br />

PESQUISA FAPESP, Edição impressa 68 - Setembro 2001 (consultado em 23/2/2008)<br />

http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=1480&bd=1&pg=2&lg=<br />

... Já a lógica de inferência dos usuários espertos assenta-se<br />

fundamentalmente sobre processos dedutivos, modo de pensar no qual, a<br />

partir de uma ou mais premissas tomadas como verdadeiras, demonstra-se<br />

uma terceira proposição, conseqüência direta de suas antecessoras. É o<br />

"internauta previdente, que antecipa as conseqüências" de seus atos.<br />

Durante a navegação, quase todos os cliques com o lado direito do mouse<br />

são exemplos de dedução. Somente usa esse recurso, que permite<br />

desempenhar uma série de funções (downloads, avançar, voltar, etc.),<br />

quem de antemão conhece as regras de funcionamento do espaço virtual.


Raciocínio dedutivo:<br />

Proposição condicional e Argumento condicional<br />

o Proposição condicional: enunciado complexo composto de duas<br />

partes.<br />

Ex.: Se hoje é quarta-feira, então amanhã é quinta-feira<br />

antecedente conseqüente<br />

“Se uma ação externa é exercida sobre um sistema em<br />

equilíbrio, então o equilíbrio se desloca no sentido de<br />

neutralizar ação aplicada”<br />

(Princípio de Le Chatelie)


Raciocínio dedutivo:<br />

Proposição condicional e Argumento condicional<br />

Argumento condicional válido (parte de duas premissas, a<br />

primeira sendo condicional, e chega a uma conclusão).<br />

Afirmação do antecedente<br />

a. Se o aluno chegar atrasado, então deverá justificar-se<br />

b. O aluno chegou atrasado<br />

c. O aluno deverá justificar-se<br />

Negação do conseqüente<br />

a. Se José fosse ambicioso, então teria aceito a herança<br />

b. José não aceitou a herança<br />

c. José não era ambicioso<br />

As duas formas acima são válidas, isto é, premissas verdadeiras<br />

produzirão conclusões verdadeiras


Raciocínio dedutivo:<br />

Proposição condicional e Argumento condicional<br />

Argumento condicional não-válido (falácia):<br />

Falácia da negação do antecedente<br />

a. Se o aluno chegar atrasado, então deverá justificar-se.<br />

b. O aluno não chegou atrasado.<br />

c. O aluno não deverá justificar-se.<br />

Falácia da afirmação do conseqüente<br />

a. Se José fosse ambicioso, então teria aceito a herança.<br />

b. José aceitou a herança.<br />

c. José era ambicioso.


Contradiction x Argument<br />

A lógica e as falácias podem servir como mecanismos para criar situações<br />

engraçadas. Por exemplo, em Monty Python’s Argument Clinic um cliente<br />

compra um “argumento de cinco minutos” com Mr Barnard, mas Mr Barnard<br />

argumenta que ainda não foi pago:<br />

Mr Barnard: “Eu lhe disse, não posso argumentar a menos que me pague.”<br />

Cliente: “Mas acabei de pagar!”<br />

Mr Barnard: “não, você não pagou.”<br />

Cliente: “Olhe, eu não quero argumentar sobre isso!”<br />

Mr Barnard: “Bem, você não pagou!”<br />

Cliente: “Aha! Se eu não paguei, porque você está argumentando? Eu te paguei!”<br />

Mr Barnard: “Não, você não pegou.”<br />

Cliente: “Sim, eu pqguei. Se você está argumentando, é porque eu lhe paguei!”<br />

Mr Barnard: “Não necessariamente. Eu posso estar argumentando em meu tempo<br />

livre.”<br />

– http://www.youtube.com/watch?v=teMlv3ripSM<br />

– http://www.youtube.com/watch?v=lL9oA1LFoMw


<strong>Lógica</strong> Formal: revendo conceitos<br />

A lógica formal:<br />

– trata da relação entre as premissas e a conclusão;<br />

– procura as regras do pensamento correto;<br />

– não se preocupa com a verdade das premissas.<br />

A correção ou incorreção lógica de um argumento (isto é, sua<br />

validade ou não) independe da verdade de suas premissas.<br />

A tarefa da lógica sempre foi o de classificar e organizar as<br />

inferências válidas, separando-as daquelas que não são válidas<br />

(as falácias formais).


Será a lógica suficiente?<br />

• Várias vezes, a lógica é insuficiente para garantir<br />

algumas conclusões úteis para nossa vida diária.<br />

• Algumas discordâncias ocorrem por falha de raciocínio<br />

(lógica), mas outras ocorrem porque os debatedores<br />

têm premissas diferentes.<br />

• Premissas diferentes podem ser devido a percepções<br />

particulares.<br />

• Como podemos contornar isso?


Vimos que a lógica divide-se em:<br />

Diferentes <strong>Lógica</strong>s<br />

– <strong>Lógica</strong> formal, ou clássica: sistematizada pela primeira vez por<br />

Aristóteles, séc. V a.C., para se contrapor aos sofistas, “filósofos de<br />

aluguel”, contratados para defender por meio da retórica, arte que<br />

dominavam com maestria, os interesses de quem os pagasse;<br />

– <strong>Lógica</strong> matemática, ou simbólica: desenvolvida a partir do séc. XIX,<br />

contém a lógica formal como caso particular.<br />

– <strong>Lógica</strong>s paraconsistentes: onde os axiomas fundamentais são<br />

relaxados.<br />

• Mas podemos estender o conceito, envolvendo outras lógicas:<br />

– <strong>Lógica</strong> informal: é o estudo dos argumentos em linguagem natural;<br />

também gera o estudo das falácias informais; nós a estudamos na aula<br />

passada;<br />

– <strong>Lógica</strong> fuzzy ou <strong>Lógica</strong> nebulosa: não utiliza apenas verdadeiro e falso<br />

para avaliar proposições (verdadeiro, mais ou menos e falso).


Dedutivo x Indutivo<br />

• A lógica dedutiva necessita de premissas além de qualquer dúvida,<br />

caso raro no dia a dia, em religião, política, arte, leis e ciência.<br />

Aplicação limitada.<br />

• Os argumentos indutivos são todos os que não provam suas<br />

conclusões necessariamente.<br />

• A gama de argumentos que são ditos indutivos é muito ampla.<br />

• Avaliar argumentos que apresentam bases razoáveis para sua<br />

conclusão é bem diferente de avaliar a validade de argumentos<br />

dedutivos.<br />

• Na avaliação dos argumentos do dia a dia, a avaliação formal é em<br />

geral enganadora, complica desnecessariamente e, às vezes, é<br />

impossível.<br />

• Usando o modelo informal na avaliação de argumentos indutivos (ou<br />

informais), nos força a focar em premissas aceitáveis, relevantes,<br />

suficientes e em argumentos refutáveis.

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