broch Coro40Anos1 - Gulbenkian Música - Fundação Calouste ...
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direcção do Maestro Fernando Eldoro. Esta nomenclatura foi, contudo, de pouca dura. Aliás, a<br />
actividade de descentralização musical do Coro <strong>Gulbenkian</strong> baseou-se, sobretudo, para além<br />
de concertos esporádicos em algumas cidades do País, numa presença regular nos diversos<br />
festivais de música que, ao longo dos últimos trinta anos, decorrem em várias regiões de<br />
Portugal. A saber, Festival de <strong>Música</strong> Internacional dos Açores, Festival de <strong>Música</strong> do Algarve,<br />
Festival de <strong>Música</strong> Atlântico, Festival de <strong>Música</strong> dos Capuchos, Festival de <strong>Música</strong> da Costa do<br />
Estoril, Festival de <strong>Música</strong> de Espinho, Jornadas de <strong>Música</strong> Clássica de Évora, Festival Évora<br />
Clássica, Festival Europarque, Festival de <strong>Música</strong> da Figueira da Foz, Festival «<strong>Música</strong> em<br />
Leiria», Festival Bach da Madeira, Festival de <strong>Música</strong> Antiga da Madeira, Festival de <strong>Música</strong> da<br />
Madeira, Festival de <strong>Música</strong> Internacional de Macau e Festival de <strong>Música</strong> de Sintra.<br />
Em 1974, Pierre Salzmann foi convidado para Maestro do Coro do Teatro Nacional de São<br />
Carlos, pelo que resigna à sua função de Maestro Adjunto do Coro <strong>Gulbenkian</strong>, que<br />
desempenhara com notável mérito ao longo de vinte anos. Ainda em 1974, José Aquino aceita<br />
o convite do Maestro Theodor Guschlbauer para o cargo de Maestro do Coro da Ópera de Lyon,<br />
afastando-se também do Coro <strong>Gulbenkian</strong>. Entre 1976 e 1980, Fernando Eldoro ausenta-se<br />
para França, na qualidade de bolseiro da <strong>Fundação</strong> <strong>Calouste</strong> <strong>Gulbenkian</strong>, pelo que Jorge Matta<br />
e João Valeriano foram convidados para Maestros Assistentes do Coro <strong>Gulbenkian</strong> no início<br />
daquele período. Com o regresso definitivo de Fernando Eldoro, apenas Jorge Matta<br />
permaneceu nas funções de Maestro Assistente.<br />
Entre 1969 e 1984, o Coro <strong>Gulbenkian</strong> desenvolveu uma actividade periódica no domínio da<br />
ópera. Tal situação decorre do esforço do Serviço de <strong>Música</strong> em incrementar no País a<br />
realização de espectáculos de ópera, criando alternativas à temporada do Teatro Nacional de<br />
São Carlos, que incidia, essencialmente, no repertório italiano (apesar da renovação de<br />
repertório iniciada em 1970 por João de Freitas Branco), em particular, através da<br />
programação dos Festivais de <strong>Música</strong> <strong>Gulbenkian</strong>. Em 1969, no âmbito do XIII Festival<br />
<strong>Gulbenkian</strong> de <strong>Música</strong>, o Coro <strong>Gulbenkian</strong> colaborou com a Orquestra de Câmara <strong>Gulbenkian</strong> na<br />
produção da ópera Alcina, de Haendel, em Lisboa, sob direcção do maestro Gianfranco Rivoli,<br />
e na ópera Il Mantello, de Luciano Chailly, no Teatro Nacional de São Carlos. No mesmo ano,<br />
ambos os agrupamentos participariam no Festival do Teatro das Nações, em Paris, executando a<br />
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