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broch Coro40Anos1 - Gulbenkian Música - Fundação Calouste ...

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diversos períodos, com particular incidência na música dos séculos XVI a XVIII. O trabalho de<br />

pesquisa musicológica do Serviço de <strong>Música</strong>, bem como do maestro Jorge Matta, em muito<br />

contribuíu para que obras importantes da música portuguesa renascessem dos arquivos.<br />

Assim, a 20 de Fevereiro de 1984, o Coro <strong>Gulbenkian</strong> daria em estreia moderna o Stabat Mater<br />

de João Rodrigues Esteves, sob direcção do maestro Jorge Matta. A 10 de Maio do ano<br />

seguinte, seria dada, também em estreia moderna, a Missa em Sol maior de Carlos Seixas,<br />

pelos mesmos intérpretes. A 11 de Fevereiro de 1988, Coro e Orquestra <strong>Gulbenkian</strong>, dariam em<br />

primeira audição moderna o monumental Te Deum de António Teixeira, sob direcção do<br />

maestro Fernando Eldoro. Entre 1995 e 1996, foram dados diversos concertos com obras de<br />

Joaquim Casimiro Júnior, alargando o conhecinhemto efectivo da música sacra do século XIX<br />

português. Estas obras viriam a ser registadas para a EMI, sob direcção do maestro Jorge<br />

Matta. A 18 de Dezembro de 1997, seria dada em estreia absoluta o Kyrie & Glória de João<br />

Domingos Bomtempo, em colaboração com a Orquestra <strong>Gulbenkian</strong>, sob direcção do maestro<br />

Michel Corboz, obra que viria a ser gravada para a Strauss/PortugalSom. Em 1999, a 18 de<br />

Fevereiro, o Coro <strong>Gulbenkian</strong> daria em primeira audição moderna o Miserere de José Joaquim<br />

dos Santos, com direcção do maestro Jorge Matta.<br />

Nos últimos quarenta anos, pode dizer-se que Portugal assistiu a uma dificuldade generalizada<br />

para desenvolver de forma consistente projectos na área da música com carácter permanente.<br />

Assim, o Coro <strong>Gulbenkian</strong> tornou-se numa referência nacional, pela sua constante qualidade e<br />

brio. O facto de ser um coro semi-profissional comporta, na sua essência, uma grande paixão<br />

pela música, e por um importante envolvimento emocional que raramente esmorece. O próprio<br />

desenvolvimento de uma escola de canto em Portugal, ao longo das últimas décadas, permitiu<br />

dotar o Coro <strong>Gulbenkian</strong> de novos elementos, com uma formação mais abrangente e<br />

especializada na área, sendo, obviamente, uma mais valia artística.<br />

Ao ser amador, que ama a música, o Coro <strong>Gulbenkian</strong> dá ao público o melhor que tem de si, o de<br />

viver a música e de a transformar num veículo de comunicação fundamental no Mundo de hoje.<br />

O seu maestro titular, Michel Corboz, afirmou «o Coro <strong>Gulbenkian</strong> é como uma grande árvore que<br />

dá frutos. Desses frutos tiramos as sementes que permitem novas árvores, novos coros, novos<br />

músicos». Acreditamos que no futuro, o Coro <strong>Gulbenkian</strong> manterá esta presença activa e<br />

dinamizadora na vida cultural portuguesa, enquanto instituição perene do mundo musical.<br />

pg.31<br />

: Coro <strong>Gulbenkian</strong> 1984/2004

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