Metodos de controle dos microorganismos - UFSM
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CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS<br />
Departamento <strong>de</strong> Microbiologia e Parasitologia<br />
Disciplina <strong>de</strong> Microbiologia Geral<br />
lavada. Nesse sentido, os sabões funcionam como bons agentes <strong>de</strong>germinantes.<br />
Compostos quaternários <strong>de</strong> amônia (QUATs) – possuem excelente ação<br />
bactericida contra as gram-positivas e, bom po<strong>de</strong>r bactericida contra as gram-negativas,<br />
sendo efetivos contra vírus envelopa<strong>dos</strong> (lipofílicos), as amebas e alguns fungos. São<br />
ineficazes contra vírus não envelopa<strong>dos</strong> (hidrifílicos), micobactérias e esporos. A<br />
presença <strong>de</strong> matéria orgânica limita a ação <strong>dos</strong> compostos <strong>de</strong>ste grupo. Dois QUATs<br />
populares são o cloreto <strong>de</strong> benzalcônio e o cloreto <strong>de</strong> cetilpiridínico.<br />
3.2.2 – PRINCIPAIS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA AÇÃO DOS<br />
DESINFETANTES QUÍMICOS:<br />
• Diluição do produto – <strong>de</strong>sinfetantes muito diluí<strong>dos</strong> po<strong>de</strong>m se tornar pouco<br />
eficazes.<br />
• Tempo <strong>de</strong> exposição – para que tenha uma ação mais efetiva, é necessário um<br />
tempo mínimo <strong>de</strong> contato entre o <strong>de</strong>sinfetante e o microorganismo.<br />
• Mistura do <strong>de</strong>sinfetante com outros produtos – a mistura <strong>de</strong> substâncias po<strong>de</strong><br />
ocasionar a perda da eficácia <strong>dos</strong> produtos.<br />
• Natureza do material a ser <strong>de</strong>sinfetado.<br />
• Valida<strong>de</strong> do produto – <strong>de</strong>sinfetantes com prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> já vencido po<strong>de</strong><br />
exercer pouca ou nenhuma ação sobre os <strong>microorganismos</strong>.<br />
• Lavagem prévia do local ou material antes da aplicação do <strong>de</strong>sinfetante – na<br />
maioria <strong>dos</strong> casos, a prévia lavagem das instalações facilita a ação <strong>dos</strong><br />
<strong>de</strong>sinfetantes.<br />
• Aplicação em ambientes úmi<strong>dos</strong> – após a lavagem prévia, a <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong>ve ser<br />
realizada com as instalações ainda úmidas, a fim <strong>de</strong> permitir boa distribuição e<br />
penetração do <strong>de</strong>sinfetante nas regiões a serem <strong>de</strong>sinfetadas.<br />
3.2.3 – CARACTERÁSTICAS DESEJÁVEIS A SEREM OBSERVADAS NA<br />
ESCOLHA DE UM DESINFETANTE QUÍMICO:<br />
• Possuir amplo espectro <strong>de</strong> ação.<br />
• Alto po<strong>de</strong>r germicida.<br />
• Ser atóxico para o homem e animais.<br />
• Ser estável ao armazenamento na temperatura ambiente, por longos perío<strong>dos</strong>.<br />
• Ser eficiente na presença <strong>de</strong> matéria orgânica ou matéria mineral.<br />
• Não ser corrosivo.<br />
• Manter boa ativida<strong>de</strong> antimicrobiana sob temperatura entre 10 a 40ºC.<br />
• Ser isento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> tintorial.<br />
• Ser solúvel em água.<br />
• Ser compatível com sabões e <strong>de</strong>tergentes.<br />
• Possuir bom po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> penetração.<br />
• Ser inodoro, ou exalar odor brando, ou mesmo agradável.<br />
• Não ser poluente.<br />
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Prof. Daniel Roulim Stainki<br />
<strong>UFSM</strong>