Foi nella que Rosa Damasceno co- i meçou a amar os ahimaes, e se habituou a explicar á gente as vozes da natureza. O rouxinol do Amigo Frit\ foi o primeiro passarinho que veio gorgear, em palcos portugueses, a par di voz da Rosa Damasceno pequenina e cantada como a voz das avesinhas, que repetem, a todo o momento, o mesmo canto, que os homens admiram, sem po<strong>de</strong>r dizer porquê. Depois daquêlle rouxinol, appareceu o passarinho da Grisêlia, e os auctores dramáticos portuguêses <strong>de</strong>scobriram um effeito nôvo, o pretexto para fazer ouvir a carícia daquella voz infantil. Na
Paixão <strong>de</strong> Maria do Ceu, que eu esperava anciosamente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquella conversa <strong>de</strong> Lisboa, é um lindo livro. Li e admirei o Filho das Hervas e os Telles d'Albergaria. Romances portugueses, òriginaes, bem cheios, por vezes ásperos, por vezes amorosos, por vezes heroicos, marcam um triumpho porque annuncism um talento. Não sam isto palavras lisongeiras, aduladoras ou mentirosas. E' a verda<strong>de</strong>. Nem, <strong>de</strong>mais a mais, nu ligam a Malheiro Dias, compromissos <strong>de</strong> nenhuma natureza. E' claro que se preten<strong>de</strong>r fazer-se a critica meúda e fútil dos dois livros, encontram-se contradicções e superfluida<strong>de</strong>s. Não ha, porem, obra nenhuma que resista a este processo <strong>de</strong> critica. * Diz o meu philosopho Schopenhauer que um romance é tanto mais nobre quanto roais falia da vida intima e menos das aventuras, porque a tarefa do romancista é tornar interessantes coisas pequenas, sem faliar das gran<strong>de</strong>s. O segredo <strong>de</strong> C. Malheiro Dias é commover e impressionar com o mais ligeiro <strong>de</strong>talhe. As lagrimas quasi rompem dos olhos só d'ouvir Maria do Ceu, quando diz :—Nossa Senhora. Eu não rejo. Eu estou cega <strong>de</strong> todo. E phrases curtas, dolorosas como estas nòs commovem pelo livro a<strong>de</strong>ante. A gente lê e fica com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> chorar, mas se chora por força torna a ler outra vez. Os <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>ntes e os lyricos pandi- Ihas chamam a esta commoção uma pieguice sentimental, mas porque ignoram que o verda<strong>de</strong>iro amor é a verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>sgraça, se morre, e a verda<strong>de</strong>ira felicida<strong>de</strong>, se triumpha. A Paixão <strong>de</strong> Maria do Ceu é um livro para ser lido por todas as lindas noivas, gastas <strong>de</strong> martyrio e <strong>de</strong>voção piedosa, a quem a belleza fugiu e com ella a esperança do seu noivado. E' um livro tristíssimo, duma <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za extraordinaria, outras vezes irritante, como uma arcada tragica dum violino velhíssimo mas sempre admiravelmen te bello, porque nos inquieta e, torturando nos, nos educa na senda da temperança e da fortaleza. E' um apeilo mystico <strong>de</strong> regeneração moral, agora que a gente moça chafurda na correpção do vicio e na lubricida<strong>de</strong> do olhar. Aprendam todos e os que <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nham da regeneração pela arte, como se pó <strong>de</strong> fazer arte verda<strong>de</strong>ira sem fallar <strong>de</strong> misérias, mas purificando o amôr e exaltando o sacrifício. Ainda bem que nesta boa e linda terra portuguêsa, tam simples, tam perfumada, ha moços <strong>de</strong> talento para a illuminarem çom a palavra da sua fé, e o raio bemdito <strong>de</strong> amôr e <strong>de</strong> soffrimento que escorre do seu coração. Vós todas, mulheres, que viveis na vai : da<strong>de</strong> do luxo e na facilida<strong>de</strong> do prazer, mulheres virgens, que vos perverteis só na caricia peccaminosa dum olhar e na troça galante dum sorriso, mulheres que <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhaes da felicida<strong>de</strong> no lar. porque a procuraes na Riquesa e na Mentira, vin<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r no livro <strong>de</strong>ste talentoso moço, que é necessa* rio amar para viver e viver para soffrer. <strong>Coimbra</strong>, 6 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1902. Pedroso Rodrigues. (19) Folhetim da "RESISTÊNCIA,, MAXIME RUDE UMA YICTLMA DO C O N V E N T O VíII l,-»» / ,v.\'' • ( _v ->• ;•' . O coronel montava o cavallo <strong>de</strong> M. <strong>de</strong> Villy, que estava habituado a passo mo<strong>de</strong>rado, por isso apenas conseguia perturbar o animal, sem conseguir fazer lhe partilhar a impaciência que o <strong>de</strong>vorava, O uan do chegou ao sulco em que corria a agua, o cavallo estacou. Lambrune jurava e praguejava, como se estivesse em Africa na perse guição do inimigo. — Ah! com mil bombas! murmurou elle, é muito forte; tenho o ar d'um cura d'al<strong>de</strong>ia, a cavallo, assim me leve o diabo 1 Mas, com os diabos, a verda<strong>de</strong> é que esta M. elIe <strong>de</strong> Croisy tem o <strong>de</strong>monio no corpo. Quando passou o ribeiro, viu Her^ minia, cujo poney rçtardára o passo, mas que a saccudia d'um lado para o outro. — Devagar, meninas, <strong>de</strong>vagar,, gritava elle, continuando a esporear o cavallo. I PONTO Confirma-se a nossa informação do número anterior, relativamente ao encerramento das aulas nos diversos cursos universitários, em 3i .do corrente, Assim o resolveram já as faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> theologia, mathemat ; cae medicina. Os actos começam no dia 9 <strong>de</strong> junho. PUBLICAÇÕES A falta <strong>de</strong> espaço com qje quási sempre luctamos, faz com que muitas vezes não tenhamos podido accusar o recebimento <strong>de</strong> muitas publicações com que somos honrados, do que pedimos <strong>de</strong>sculpa ás respectivas casas editoras. Conforme o espaço no-lo fôr permittindo, iremos dando conta das publicações recebidas: O Tlneati o Ulustradlo Fomos visitados pelo primeiro número, duma publicação quinzenal illustrada, do Porto, que se apresenta bem redigida e variada. Hevàsta <strong>de</strong> E.isiíõa.— Recebemos o número correspon<strong>de</strong>nte ao corrente mês, <strong>de</strong>sta valiosa publicação da capital. É seu director o sr. Oscar Leal e secretário da redaccão o sr. Décio Carneiro. Ai-cSiivo Bilíláoffráplijca. —Recebemos os n " 1, 2, 3 e 4, do 2.° volume em que veem inseridas as offertas <strong>de</strong> publicacões feitas á Bibliotheca da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. © ©cciíleiíle. — Revista illustrada d« Portugal e extranjeiro, da qual recebemos o n.° 838, <strong>de</strong> 10 do corrente. Revista Commercial ,Excellente periódico in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, em formato <strong>de</strong> livro, <strong>de</strong>dicado ao commércio, indústria e agricultura, do qual é agente em <strong>Coimbra</strong> o sr. Camillo Eduardo Alves, morador na Quinta da Machada. «?úlio <strong>de</strong> SIattOM— ©« Alienados nos IVibHnae».—. Lisboa, Livraria Editora Tavares, Cardoso & Irmão. Dos illustrados editôros srs. Tavares, Cardoso & Irmão, recebemos um bello livro, dos melhores que téem saido daquella acreditada casa editora —«s Alienados nos Tribunaes — <strong>de</strong>vido ao talento consagrado do dr. Júlio <strong>de</strong> Mattos, a personalida<strong>de</strong> scientífica que tanto avulta no nosso meio e tam conhecida lá fóra pelos seus magistraes trabalhos psychiatricos. O que temos na nossa presença é notável pelo numero <strong>de</strong> casos que estuda'e pela rigorosa analyse scientífica que appiica á investigação psychica <strong>de</strong> tantos criminosos. A clarêsa e elegancia do estylo sam attrahentes e dam relevo á curioso galeria <strong>de</strong> tvpos que apresenta para elucidação dos estudiosos, magistrados, advogados e médicos, que todos teem aue apren<strong>de</strong>r neste ultimo livro do celebrado homem <strong>de</strong> sciéncia que é o dr Julio <strong>de</strong> Mattos. O Tiro Civil.— Mais um numero <strong>de</strong>sta interessante revista <strong>de</strong> cducacão physica e sport nacional, E o 233, que corespon<strong>de</strong> a i5 <strong>de</strong> abril, que vem muito interessante e se recommenda pela quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> das matérias <strong>de</strong> que trata. Órgão official da patiotica União dos a4ti. radores Civis e da União Velocipedica 'Portuguesa, tem, para os amadores do tiro nacional e para os amadores do cyclismo, não só a auctorida<strong>de</strong> que lhe dá a publicacão <strong>de</strong> todos os regulamentos e resoluções offieiaes,como aquela que lhe advém <strong>de</strong>ssa provisão official. Além <strong>de</strong> artigos e noticias sobre tiro e velocipedia, publica artigos sobre cducacão physica, historia, litteratura, nautica, vênatoría, tauromachia, esgrima, gymnastica, equitação, etc., etc. Este numero insere as gravuras'seguintes: Luiz Trigueiros, Viscon<strong>de</strong> do Togai, Manoel Gonçalves Tinoco e um «abegão em miniatura, recordação do Carnaval. E' um numero completo. Respondia lhe o riso <strong>de</strong> M. elle <strong>de</strong> Croisy. E elle ficava a olhar para ella, balançada agora pela marcha do cavallo, que voltára ao galope. — Que corajosa que é ! disse quando a alcançou, e Alice não tem mais prudência. — Confesse, pelo menos, disse Hermínia, que teve, uma vez também na vida, um susto terrível. — Sim, mas tenho <strong>de</strong>sculpa! repli cou Roland. A côr <strong>de</strong> M. eIle <strong>de</strong> Croisy tinha-se animado com a corrida <strong>de</strong>senfreada; os o'hos tinham se-lhe aberto mais, as narinas <strong>de</strong>licadas estavam leventadas pelo ar que aspiravam. — E' certo, pensava Lambrune, que se fazia d'eila uma valente esposa para um coronel, ccmo dizia M. me <strong>de</strong> Villy. O sentimento, que Hirminia lhe [ inspirava, era todavia differente do que tinha sentido Emmanuel. Lambrune, solteirão que tinha ama do muitas mulheres, soldado <strong>de</strong>smamado em Africa das aristocráticas caricias, que tinha recebido outrora, nas horas <strong>de</strong> successo das suas aventuras amorosas, creára um apetite novo com o perfume d'aquella carne fresca; mas era na verda<strong>de</strong>, apenas uma questão <strong>de</strong> olfato. Ao voltarem, roçáva pelas pregas da amazona <strong>de</strong> Alice', cujos ca prichos vigiava, sem se sentir envadido, como Argouges, por um calor voluptuoso; contacto acci<strong>de</strong>ntal sem empregnação,magnética e entontecedora. Por outro lado o coronel çstaya, por RESISTÊNCIA — Domingo, 25 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1902 AGRADECIMENTOS Aos distinctos médicos srs. drs.Cruz Amante e Luiz Rozette, vimos dar um publico testemunho <strong>de</strong> eterno reconhecimento pela maneira <strong>de</strong>dicada e intelligente como trataram a nossa fiiha Maria José da Silva que, sendo accommettida pôr gravíssimas enfermida<strong>de</strong>s, foi salva pela muita proficiência e cuidado que lhe dispensaram os dois illustres clínicos, honra da classe a que pertencem. A todos as pessoas que durante a doença da nossa querida filha se interessaram pelas suas melhoras, ou nos prestaram os seus serviços aqui lhes agra<strong>de</strong>cemos todas as suas attenções, pondo á sua disposição o nosso limitado préstimo, <strong>Coimbra</strong>, 24 ie Maio <strong>de</strong> 1902. Joaquina da Conceição Silva Francisco Antonio da Silva Antonio Duarte d'01iveira e sua mulher, na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o fazerem pessoalmente vêem por este meio testemunhar o seu reconhecimento para com todos os cavalheiros que se dignaram tomar parte no funeral <strong>de</strong> seu filho, e pe<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sculpa <strong>de</strong> qualquer falta que involuntariamente commettessem. <strong>Coimbra</strong>, 24 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1902. — Júlio <strong>de</strong> Mattos (§s (Alienados nos (Tribunaes 1 IIIustrado com photogravuras Li«i)ôa LIVRARIA EDITORA TAVARES, CARDOSO & IRMÃO 5. Largo do Camões» O Nova collecção Horas <strong>de</strong> Leitura Walter Scott lYAXOIIÉ VOLUME I LIVRARIA EDITORA Guimarães Libanio & C. a LISBOA BICO SYSTEMA AUÊR Mudou provis dia, <strong>de</strong>itou a mão n'umas caixinhas <strong>de</strong> Mulas Piok, que lhe salvaram a vida, coisa mais d'aprecíarse do que todas as riquêiaa do mundo. «So ffri durante annos, escreve-nos, d'uma <strong>de</strong>énça dolorosa dos uns o do iig>\do. Perdi então todas as forças, o apetite e o somno. Tinha uma saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>teriorada e soffria crueimentf. T' moi tudo quanto 1110 aconcelha/ara como bom, nenh-ms leeultados colhi até que a final <strong>de</strong>i com as Pílulas Pink. E iá se fôram os meus pa<strong>de</strong>cimentos e essas ati ozes dores <strong>de</strong> cabeça, quo eram o meu <strong>de</strong>sespero. Já n3o ao firo, recobrai foiças, animo, a saú<strong>de</strong>.» Si ndo muitas doenças originadas na pi biê-ía do sangue, as P. Pink, que sam o gran<strong>de</strong> regenerador, curam pois, anemia, a clilorose, a nem asthenia, os rheumatismo e o enfraquecimento geral (Tombos es sexos. Sam assim taes pílulas inestimável thesouro. A um médico foi confiado o encargo <strong>de</strong> res-ponrfer gratuitamente a todas as informações relativas Ai pílulas Pií k, que furem podidas aos S;s. James Cassc-le á C.* no Pui to. As pilulas Pmk fi ram oficialmente approvadas pela Junta C( nsultiva <strong>de</strong> Saúdo. Estam á venda eiu todas as pharmáciris p-elo preço <strong>de</strong> réis 1:000 a caixa; 5:000, 6 caixas. Deposito geral para Portugal, James Casseis á 0." Rua Mousinho da Silveira, 85, Porto. Companhia <strong>de</strong> Seguros In<strong>de</strong>ffinisadora PORTO Toma seguros n'esta cida<strong>de</strong> João Lopes <strong>de</strong> Moraes Silvano APPÂRELHOS BARATOS para Photographia Camaras para 6 chapas 6,5X9, munidas <strong>de</strong> boa objectiva e 1 visador a iasõoo réis. 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DECLARAÇÃO Declaro para os <strong>de</strong>vidos effeitos, que pedi a minha <strong>de</strong>missão da corporação dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. <strong>Coimbra</strong>, 22 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1902. Guilhermino Dias da Conceicão. > BÍLHAR Ven<strong>de</strong>-se um bilhar e seus pertences (jogo <strong>de</strong> bollas novo) e outros objectos pertencentes a uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> recreio. Para tratar, com José <strong>Coimbra</strong>, na rua Larga, 6 a 12. 1.° andar para arrendar Arrenda-se o da casa sita na rua <strong>de</strong> Ferreira Borges, n. 05 44 a 46, <strong>de</strong>fronte do Arco d'Almedina, que consta <strong>de</strong> 4 divisões, sendo duas muito espaçosas. Trata-se na loja da mesma casa. Musicas para piano As canções populares <strong>de</strong> 1901 do Rancho da Liberda<strong>de</strong> do Páteo da Inquisição, ven<strong>de</strong>m-se na Praça do Commércio n.° 62 (ao fundo das escadas <strong>de</strong> S. Thiago). MARÇANO Precisa-se <strong>de</strong> um com prática <strong>de</strong> mercearia. Rua Sargento-Mór, 52. CURSO PRATICO DE ESCRIPTURAÇÃO COMMERCIAL • »=5GO Abre <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, para funccionar em Santa Clara, em dias alternados, das 7 ás 9 horas da manhã, sob a regencia <strong>de</strong> M. d'Amaral, encarregando se também <strong>de</strong> balanços para trespasses, concordatas ou fallencias, e <strong>de</strong> partilhas entre particulares. Informações po<strong>de</strong>m os interessados obtel-as dos snrs. Correia, Gaitto & Cannas, rua do Cego, 1 a 7. Trespasse De uma loja <strong>de</strong> fazendas brancas, muito antiga e afreguezada em muito boas condições e com pouco dispêndio <strong>de</strong> capital, por seu dono não po<strong>de</strong>r administral-a, na rua dos Sapateiros, 33 a 39. Passa-se livre <strong>de</strong> quaesquer dividas activas ou passivas. Para tratar no mesmo estabelecimento ou na rua do Viscon<strong>de</strong> da Luz, 44 a 48 — <strong>Coimbra</strong>. Loterla <strong>de</strong> Santo Antonio SANTA OASA DA ÍVilSEBICOBDiA DE LISBOA cz>®o 50:0001000 Extracção a 12 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1902 Bilhetes a 2i|000 reis Vigésimos a l|209 réis A çommissão administrativa da lotaria, incumbe so <strong>de</strong> remetter qoalquer encommenda <strong>de</strong> bilhetes ou vigésimos, logo que ella seja ncompanhada da sua importância e mais 75 réis para o seguro do correio. Quem comprar 10 ou mais bilhetes inteiros tem uma commissào <strong>de</strong> 3 °/o. Os pedidos <strong>de</strong>vem ser dirigidos ao secretario. Reraettem-se listas a iodos os compradores. Lisboa, 5 do Maio <strong>de</strong> 1902. O SECRETARIO, José §Murinçllo^