14.04.2013 Views

697-707 - Universidade de Coimbra

697-707 - Universidade de Coimbra

697-707 - Universidade de Coimbra

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

NOTAS SOBRE O THEATRO<br />

\ / JAPOMES<br />

X<br />

; (A proposito <strong>de</strong> Sada Yacco)<br />

Visitou nos, rapada, a»tn 'ligeiro<br />

perpasso d sonho^-enojc se§as matiza-,<br />

das, ricas <strong>de</strong> offcCeHitSSfflWs «è bW?ã M<br />

mais celebt isada das actrizes japonêsr.s<br />

na sua cruzada "<strong>de</strong>licada, veio fazer<br />

aperceber á Euçb£j*, «kuma coisa da<br />

arte d amatica 'do Js^iaof ào.sett mo<strong>de</strong>rno<br />

e phantastico Japão, que nós<br />

Íjígnàs"' contrem«?3S~d5' lafíge r imperfeitamente.,<br />

como um inundo <strong>de</strong> futilida<strong>de</strong>s<br />

: extraia' a d e V o m p ô r<br />

•essa, mwfkjjo cm ,qúe<br />

e inédita<br />

umá actriz jí^aeza,' qlfé ^téntaírêmo^.<br />

num esp8ço"%fn°clo e rc-piJo, traçar,<br />

apomlcjs 1 &rftó res <strong>de</strong> credito, a realida<strong>de</strong><br />

Wè ci.-nvfpon.<strong>de</strong> á feia exótica<br />

em 'que* tSaòs envolvemos esse capricho<br />

que nos parece ser o theatro japo-<br />

,0 • , n, ' • *'•!::'' ,' ' • '•* ,. i<br />

O theatro, em to/las as manifçstafft^MSfiaè<br />

e riis evolut?dasA<br />

áfités <strong>de</strong>f'érir-ràr ^rapriáhiehte - nas'fór-«<br />

mas autdíiotnas d'um g-st/ero — nasçe,<br />

ticos e simbolistas dos cultos; 4 assim<br />

em'tbdá a 1 Sua'historia: a primitiva<br />

integração do phenómeno-dramatico no<br />

phen^meíip r^Ugi.GrSor^4-tão yi-Y<br />

a essa<br />

ligação reWóà 4ue rç^púffltfo' constituir<br />

s^éparte^eHe,! quando,,sje dá na<br />

sua évoluça9..u^iRetrocesso, volta-nos<br />

dje n.i'. Qjfundt^cqW o- mythp; assim,<br />

por .[exemplo, ,'<strong>de</strong>pois da maravilhosa<br />

civmsaçao thíatfal da Grécia ;e atravessando<br />

jt, comedia romau.a nas suas<br />

curiosy^irnás pfyases, o thç$tço, .íluctifando<br />

durante algum tempo num-.estádio<br />

.<strong>de</strong> WFjjfírfflr até hoje pouco estudado,.<br />

vae' <strong>de</strong> 'ng>;p conformar-s-ç. ás<br />

formas rígidas, mas..felizmente fecundas,<br />

dos mystéríos Cultistas dá efk<strong>de</strong>media,<br />

até que após umi longo período<br />

<strong>de</strong> lenta emancipação,.: elaborador da<br />

sua epocha mo<strong>de</strong>rna^ «lie se cpnstitue<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte .e livre nos mo<strong>de</strong> os<br />

trágicos e dramatiçps quç sje originam<br />

nos autos e na commedia <strong>de</strong>li'arte. E é<br />

a,i(i|a assirn, hojej-quando ao lado do<br />

emancipado e cj.nstuu.ido theatro littei<br />

|££Í0, cujo fundo nada accusa o residuc<br />

religioso das origens, nos surge nu<br />

ma s9b,rey^veiicia,. quri.osa . a dramática<br />

popular, em "que a . tradição nos vem<br />

superexistentemente .confirmar os seus<br />

remotos modos <strong>de</strong> ser.<br />

O theatro |rponês násCeu portanto<br />

<strong>de</strong> fontes hieríitwat» e esse, é interessante<br />

a'lenda, foi inventado por <strong>de</strong>uses.<br />

Armatêras, a <strong>de</strong>usa^do sol, irritada com<br />

o irmão, resok|?*ft,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!