Ano 6 Ed 060 Abr 2005 - Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca
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Jornal <strong>de</strong> <strong>Umbanda</strong> <strong>Sagrada</strong> São Paulo, <strong>Abr</strong>il <strong>de</strong> <strong>2005</strong> Página -7-<br />
Altares, Imagens, Templos, Fé e Religiosida<strong>de</strong> - II<br />
toda religião tem seus lugares sagrados ou<br />
santos.<br />
Umas vivem a criticar ou renegar as práticas<br />
das outras, mas algo superior conduz todas<br />
aos seus fundamentos “naturais” on<strong>de</strong> as<br />
pessoas associam locais com po<strong>de</strong>res suprahumanos<br />
e os tornam santuários ou altares a<br />
céu aberto, on<strong>de</strong> cultuam Deus e suas<br />
divinda<strong>de</strong>s.<br />
A <strong>Umbanda</strong>, porque <strong>de</strong>rivou dos cultos <strong>de</strong><br />
nação (Candomblé) e fundamenta-se nos<br />
sagrados Orixás, os quais (corretíssimo) regem<br />
os elementos e a própria natureza, com a qual<br />
são associados, não dispensa seus santuários<br />
naturais.<br />
Assim, a montanha é o santuário natural<br />
<strong>de</strong> Xangô e uma pedra-mesa é um altar, on<strong>de</strong> o<br />
oferendam.<br />
Os rios são o santuário <strong>de</strong> Oxum, e uma<br />
cachoeira é um seu altar, on<strong>de</strong> é oferendada.<br />
O mar é o santuário <strong>de</strong> Yemanjá, e a praia<br />
é seu altar, on<strong>de</strong> é oferendada.<br />
As matas são o santuário <strong>de</strong> Oxossi, e um<br />
bosque é o seu altar, on<strong>de</strong> é oferendado.<br />
E com todos os outros Orixás o mesmo<br />
acontece, pois são os regentes naturais do<br />
nosso planeta e antes <strong>de</strong> surgir qualquer religião<br />
eles já o regiam, e sempre o regerão, assim<br />
como nos regerão, pois somos seus filhos<br />
naturais.<br />
Portanto, antes <strong>de</strong> criarem os templos e<br />
seus altares, já reverenciavam as divinda<strong>de</strong>s<br />
e cultuavam o divino diante <strong>de</strong> seus altares<br />
naturais localizados em seus santuários, que é<br />
a própria natureza.<br />
AS IMAGENS<br />
As imagens sacras são tão antigas quanto<br />
as religiões, e têm o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> impor um respeito<br />
único aos freqüentadores dos templos, on<strong>de</strong><br />
são colocadas justamente com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
induzir as pessoas a uma postura respeitosa,<br />
silenciosa e reverente.<br />
Saibam que na antigüida<strong>de</strong> mais remota as<br />
pessoas cultuavam os po<strong>de</strong>res do <strong>de</strong>sconhecido<br />
mundo espiritual através da litolatria (culto das<br />
pedras tidas como sagradas), da fitolatria (culto<br />
à árvores tidas como sagradas), da hidrolatria<br />
(culto à rios ou lagos tidos como sagrados),<br />
etc. Uma divinda<strong>de</strong> era i<strong>de</strong>ntificada com um<br />
elemento da natureza, e através <strong>de</strong>le a<br />
cultuavam.<br />
Este hábito era comum a todos os povos<br />
espalhados pela terra, ainda na ida<strong>de</strong> da pedra.<br />
E com o tempo também foi aparecendo o culto<br />
a algumas pessoas tidas como superiores. Só<br />
porque realizavam fenômenos mediúnicos ou<br />
prodígios magísticos, à volta <strong>de</strong>las criava-se<br />
toda uma mística que, mais dias menos dias, as<br />
divinizavam. Então eram “entronadas” como<br />
<strong>de</strong>uses. E seus seguidores, após sua morte,<br />
abriam o culto a elas, pois acreditavam que<br />
seriam amparados, dando início ao culto às<br />
figuras <strong>de</strong>les entalhadas em pedras ou troncos<br />
(totemismo).<br />
Com o tempo as técnicas <strong>de</strong> entalhe foram<br />
sendo aperfeiçoadas e estátuas muito<br />
parecidas com os falecidos “incomuns”,<br />
começaram a ser feitas em série pelos artesãos<br />
<strong>de</strong> então, surgindo a antropolatria (culto a<br />
pessoas tidas como “<strong>de</strong>uses” ou divinizadas<br />
ainda em vida na carne).<br />
Vi<strong>de</strong> Jesus Cristo, Buda, São Francisco, etc.,<br />
que, ainda encarnados, já eram reverenciados<br />
pelos seus seguidores como pessoas portadoras<br />
<strong>de</strong> dons divinos e <strong>de</strong> mensagens religiosas<br />
po<strong>de</strong>rosas.<br />
Saibam que isto é verda<strong>de</strong> no caso das<br />
pessoas em questão, pois Jesus Cristo fundou<br />
uma magnífica religião e a tem sustentado com<br />
sua mensagem divina e com o po<strong>de</strong>r que<br />
manifesta <strong>de</strong> si mesmo, pois é um genuíno filho<br />
unigênito (nascido único) <strong>de</strong> Deus Pai. E o<br />
mesmo se aplica ao Buda, também um filho<br />
unigênito <strong>de</strong> Deus.<br />
Com isso explicado, então que fiquem<br />
cientes que o culto ou a postura reverente<br />
diante <strong>de</strong> imagens sacras é um recurso humano<br />
muito positivo, pois elas <strong>de</strong>spertam nas pessoas<br />
o respeito, a reverência, a fé e a religiosida<strong>de</strong>.<br />
E Deus não pune ninguém por orar ao seu santo<br />
e fazer<br />
p r o m e s s a s<br />
(<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as<br />
cumpra), assim<br />
como não vira o<br />
rosto se alguém<br />
a j o e l h a r - s e<br />
diante da<br />
imagem <strong>de</strong> um<br />
santo ou <strong>de</strong> uma<br />
divinda<strong>de</strong> para<br />
clamar por<br />
auxílio, pois<br />
a m b o s<br />
r e s p o n d e m ,<br />
mesmo, a quem<br />
tem fé em seus<br />
po<strong>de</strong>res e<br />
ajudam segundo<br />
o merecimento <strong>de</strong> quem os evocou. E até<br />
realizam milagres, caso o Altíssimo lhes or<strong>de</strong>ne.<br />
Certo?<br />
Ou vocês acham que só Jesus Cristo é um<br />
Trono <strong>de</strong> Deus que humanizou-se e<br />
espiritualizou-se para melhor se fazer enten<strong>de</strong>r<br />
pelas pessoas?<br />
Saibam que Deus Pai fala aos homens<br />
através dos homens, e também costuma<br />
respon<strong>de</strong>r aos nossos clamores através <strong>de</strong> suas<br />
divinda<strong>de</strong>s, sejam elas naturais ou<br />
espiritualizadas.<br />
Os que con<strong>de</strong>nam a idolatria, não fogem à<br />
regra e praticam a “símbololatria” (reverência<br />
à símbolos sagrados) ou a “verbolatria”<br />
(respeito, obediência e sacralização <strong>de</strong> frases<br />
cuja mensagem é religiosa e <strong>de</strong>spertadora da<br />
fé dos seus crentes).<br />
As aspas são nossas, pois acabamos <strong>de</strong><br />
criar estas duas palavras, já que muitos<br />
cabalistas crêem, corretamente, no po<strong>de</strong>r dos<br />
símbolos sagrados, e muitos crêem no po<strong>de</strong>r<br />
<strong>de</strong> certas frases, mantras, orações, etc.<br />
Saibam que, num <strong>de</strong>terminado nível<br />
vibratório, tanto os símbolos sagrados quanto<br />
as palavras sacras têm, realmente, ressonância<br />
magnética e sonora que ativam mistérios <strong>de</strong><br />
Deus e po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> suas divinda<strong>de</strong>s.<br />
Logo, caso alguém aprecie as imagens<br />
sacras, então não precisa temer a ira divina,<br />
pois Deus não me<strong>de</strong> nossa fé através da forma<br />
como a externamos, mas sim através da sua<br />
intensida<strong>de</strong> e do nosso respeito e reverência<br />
diante <strong>de</strong> símbolos sacros.<br />
Além do mais, que diferença há entre uma<br />
imagem <strong>de</strong> Jesus Cristo, que em seu silêncio<br />
nos está dizendo tudo o que precisamos ouvir<br />
e está nos mostrando em si mesmo tudo o que<br />
precisamos ver para segui-lo rumo ao Pai, e a<br />
oratória inflamada <strong>de</strong> um pregador que,<br />
brandindo seu livro santo, ameaça seus<br />
seguidores com o fogo do inferno caso não<br />
sigam à risca o que nele está escrito?<br />
Não sabem?<br />
Bom, então nós respon<strong>de</strong>mos, dizendo isto:<br />
uma imagem sacra <strong>de</strong> Jesus Cristo, no seu<br />
silêncio “religioso”, fala ao nosso íntimo e nos<br />
faz vibrar amor e fé. Já o pregador inflamado,<br />
com seus berros e suas ameaças, apenas<br />
<strong>de</strong>sequilibra o emocional <strong>de</strong> quem o ouve, e<br />
com seus gestos radicais apenas <strong>de</strong>sperta o<br />
medo do inferno, mas não o verda<strong>de</strong>iro amor a<br />
Deus ou ao seu filho unigênito, o nosso amado<br />
mestre Jesus.<br />
Saibam que quem realmente ama Deus e<br />
tem fé no seu amparo divino não teme o diabo.<br />
Mas quem vive chamando Deus para combater<br />
os <strong>de</strong>mônios que o apavoram e vivem<br />
“tentando-o”, este é só um ser emocionado e<br />
<strong>de</strong>sequilibrado que ainda não vibra o verda<strong>de</strong>iro<br />
amor e a pura fé N’Ele, o nosso Criador.<br />
OS TEMPLOS<br />
Os templos<br />
são os locais<br />
criados pelos<br />
homens para<br />
cultuarem Deus<br />
e suas<br />
divinda<strong>de</strong>s, pois<br />
no <strong>de</strong>correr dos<br />
tempos, os<br />
antigos cultos às<br />
d i v i n d a d e s<br />
naturais foram<br />
t o r n a n d o - s e<br />
d i f í c e i s ,<br />
justamente por<br />
causa do<br />
c r e s c i m e n t o<br />
populacional, que foi <strong>de</strong>slocando as pessoas<br />
para longe dos lugares on<strong>de</strong> eram cultuadas:<br />
— os pontos <strong>de</strong> forças ou santuários naturais.<br />
Saibam que os povos antigos realizavam<br />
seus cultos a céu aberto, on<strong>de</strong> aconteciam<br />
cerimônias e festivida<strong>de</strong>s religiosas.<br />
Mas, <strong>de</strong>vido às longas distâncias, não era<br />
possível manter uma assiduida<strong>de</strong> aos cultos, e<br />
aí começaram a criar uma alternativa que<br />
respon<strong>de</strong>sse aos anseios das pessoas que<br />
sentiam a falta do contato freqüente com suas<br />
divinda<strong>de</strong>s.<br />
E surgiram os templos!<br />
Sim, os templos aten<strong>de</strong>m essa necessida<strong>de</strong><br />
dos seres, e são tão positivos que on<strong>de</strong> houver<br />
um, ali está um local on<strong>de</strong> as pessoas se<br />
colocam <strong>de</strong> frente para Deus e suas divinda<strong>de</strong>s.<br />
O fato concreto é que um templo é<br />
consagrado às praticas religiosas e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le<br />
existe um campo eletromagnético que o<br />
diferencia, pois este campo é criado pelas<br />
irradiações que <strong>de</strong>scem até ele <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o alto do<br />
altíssimo, inundando-o <strong>de</strong> essências religiosas<br />
<strong>de</strong>spertadoras da fé.<br />
O campo eletromagnético interno <strong>de</strong> um<br />
templo não <strong>de</strong>ve ser medido ou comparado com<br />
o seu espaço físico, pois localiza-se na dimensão<br />
espiritual, on<strong>de</strong> os parâmetros são outros.<br />
Assim sendo, saibam que se no espaço físico<br />
<strong>de</strong> um templo cabem cem pessoas, no seu<br />
campo eletromagnético caberão todos os<br />
espíritos que a<strong>de</strong>ntrarem nele. E se entrarem<br />
um milhão <strong>de</strong> espíritos, todos serão<br />
acomodados, pois o lado espiritual da vida é<br />
regido por outros princípios e outros parâmetros,<br />
que são divinos (<strong>de</strong> Deus).<br />
O campo eletromagnético <strong>de</strong> um templo<br />
expan<strong>de</strong>-se caso precise acomodar mais<br />
espíritos, ou contrai-se após recolhê-los e<br />
direcioná-los para moradas espirituais<br />
localizadas no astral.<br />
Saibam também que todo espírito que for<br />
acolhido, religiosamente, no campo <strong>de</strong> um<br />
templo, automaticamente e imediatamente<br />
começa a ser amparado pela divinda<strong>de</strong> que<br />
rege o templo, e que ativa suas hierarquias<br />
para auxiliá-lo, curá-lo, doutriná-lo, e recolocálo<br />
na senda luminosa da evolução.<br />
Mas, se um espírito não for acolhido<br />
religiosamente, então os espíritos guardiões<br />
do templo o colocam para fora ou o enviam à<br />
alguma faixa vibratória negativa, on<strong>de</strong>, junto<br />
com seus afins, também viciados, terá todo o<br />
tempo que precisar para repensar sua vida<br />
<strong>de</strong>sregrada.<br />
Por isso a <strong>Umbanda</strong> adotou o assentamento<br />
<strong>de</strong> Exu e Pombagira no lado <strong>de</strong> fora dos seus<br />
templos: — são estes guardiões cósmicos que<br />
enviam para as faixas negativas os espíritos<br />
ainda petrificados nos vícios e ainda vibrando<br />
sentimentos <strong>de</strong> ódio, vingança, etc.<br />
Mas, ao par da atração dos espíritos<br />
guardiões, todo templo tem o recurso da Lei<br />
Maior, que cria no espaço interno <strong>de</strong>le um pólo<br />
magnético bipolar, que puxa para o “alto” os<br />
espíritos que já forem merecedores <strong>de</strong> um<br />
amparo efetivo, e envia para o “embaixo”<br />
aqueles que precisam <strong>de</strong>scarregar seus vícios<br />
emocionais.<br />
Portanto, não importa a que religião um<br />
templo pertence, pois nele Deus está presente<br />
e ativo, assim como ali está presente uma ou<br />
várias <strong>de</strong> suas divinda<strong>de</strong>s. Logo, caso a<strong>de</strong>ntrem<br />
num, peçam antes licença, e <strong>de</strong>pois comportemse<br />
religiosamente, pois senão estarão<br />
profanando um local consagrado e mostrandose<br />
indignos <strong>de</strong> quem os recebeu com amor e<br />
boa vonta<strong>de</strong>, assim como, estarão sendo vistos<br />
<strong>de</strong> frente tanto por Deus e suas divinda<strong>de</strong>s,<br />
como pelos espíritos que ali atuam em benefício<br />
<strong>de</strong> todos que ali vão, porque crêem no po<strong>de</strong>r<br />
da religião que o erigiu como mais uma casa do<br />
Pai.<br />
A FÉ E RELIGIOSIDADE<br />
Fé é o ato <strong>de</strong> crermos em Deus e suas<br />
divinda<strong>de</strong>s.<br />
— Religiosida<strong>de</strong> é a forma como<br />
manifestamos nossa fé, que envolve nossos<br />
sentimentos íntimos e nossa postura diante <strong>de</strong><br />
Deus e suas divinda<strong>de</strong>s, assim como, diante da<br />
vida e <strong>de</strong> nossos semelhantes.<br />
De nada adianta crermos em Deus se nossa<br />
religiosida<strong>de</strong> é nula ou negativa.<br />
Sim, quantos não têm fé na existência <strong>de</strong><br />
Deus e <strong>de</strong> suas divinda<strong>de</strong>s, e crêem que atuam<br />
em nossa vida e em nosso favor nos momentos<br />
difíceis, mas só buscam esse amparo divino<br />
quando chegam ao <strong>de</strong>sespero?<br />
Muitos, não? Pois é. Estes tem fé, mas não<br />
a cultivam com uma religiosida<strong>de</strong> em suas vidas<br />
e suas posturas no dia-a-dia.<br />
Saibam que fé é a crença no po<strong>de</strong>r divino.<br />
Já a religiosida<strong>de</strong>, é o ato <strong>de</strong> trazermos para<br />
nossa vida e nosso dia-a-dia o comportamento<br />
e a postura preconizados como qualida<strong>de</strong>s<br />
superiores pela nossa religião e sua doutrina.<br />
Se nossa doutrina prega que somos filhos<br />
<strong>de</strong> um mesmo pai (Deus), então o nosso<br />
comportamento diante <strong>de</strong> nossos semelhantes<br />
<strong>de</strong>ve pautar-se por este sentimento fraterno<br />
que congrega e irmana os seres. E nossa<br />
postura diante <strong>de</strong> um nosso semelhantes <strong>de</strong>ve<br />
ser <strong>de</strong> respeito e <strong>de</strong> confiança.<br />
A nossa religiosida<strong>de</strong> nos distingue perante<br />
nossos semelhantes e nos qualifica como seres<br />
regidos por Deus e suas divinda<strong>de</strong>s, e todos<br />
esperam <strong>de</strong> nós uma conduta e uma postura<br />
condizente com o que nossa religião prega: —<br />
amor e fraternida<strong>de</strong> para e com nossos<br />
semelhantes.<br />
Meditem e reflitam se vossa fé é forte e se<br />
vosso comportamente e postura a refletem ou<br />
se vossa religiosida<strong>de</strong> está precisando<br />
aperfeiçoar-se e vossa fé está necessitando<br />
<strong>de</strong> um reforço extra, pois está fragilizada pelas<br />
vossas dificulda<strong>de</strong>s do dia-a-dia.<br />
Extraído do Livro “Doutrina e Teologia <strong>de</strong><br />
<strong>Umbanda</strong>” <strong>Ed</strong>itora Madras / Rubens Saraceni