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Como Exportar Angola - BrasilGlobalNet

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cessões em 100 minas abertas a investidores privados.<br />

São particularmente ativos em <strong>Angola</strong> os maiores grupos<br />

industriais de diamantes da África do Sul (Africa Trans Hex,<br />

De Beers, Petra Diamonds), Rússia (Alrosa), Canadá (Diamondworks),<br />

Austrália (BHP), Holanda (Billiton), Brasil (Odebrecht<br />

Mining), e Israel (Lev Leviev Group). Grande parte da produção<br />

é exportada diretamente para o mercado belga, holandês,<br />

israelita e canadense.<br />

Com um investimento de US$ 10 milhões e sede em<br />

Luanda, foi inaugurada, em 2006, a primeira fábrica de lapidação<br />

de diamantes, que até aquele momento eram exportados<br />

brutos.<br />

A demanda crescente por diamantes no mercado mundial<br />

deverá levar à duplicação da produção até 2020, no compasso<br />

da provável recuperação da economia americana e também<br />

devido às necessidades dos países emergentes, como<br />

Índia e China. A empresa Escom Mining planeja investir US$<br />

750 milhões no setor de diamantes de <strong>Angola</strong> até 2014, somados<br />

aos US$ 430 milhões já investidos desde 2001, segundo<br />

informações da empresa, pertencente ao grupo Espírito Santo,<br />

em Lisboa.<br />

Projeto Diamantífero Luana<br />

Inaugurado em abril de 2010, na província da Lunda<br />

Norte, com US$ 28 milhões investidos pelas empresas Endiama,<br />

Transex, Za-kufuna, Wengi e Caxingi, o “Projeto Diamantífero<br />

Luana” vai produzir, na primeira fase, 3 mil quilates de<br />

diamantes/mês, podendo aumentar depois para 5 mil. Neste<br />

projeto, cabe à Endiama 39%, ficando o restante distribuído<br />

entre a Transex (37%), Wengi (15%), Caxingi (13%) e Za-<br />

-kufuna (5%). Luana é uma localidade situada no município<br />

de Lucapa. A sua população dedica-se, majoritariamente, à<br />

agricultura, à caça e à pesca de água doce.<br />

Projeto Luxinge<br />

Um contrato de exploração de diamantes no “Projeto<br />

Luxinge” foi assinado em junho de 2010, em Luanda, entre<br />

a Endiama e as empresas Compesa <strong>Angola</strong>, Sheffield, Synte-<br />

<strong>Como</strong> <strong>Exportar</strong><br />

64<br />

<strong>Angola</strong> Sumário<br />

chron Tríade e a sueca Internacional Gold Exploration (IGE). O<br />

projeto, uma exploração em aluvião, terá a duração de mais<br />

de 6 anos e está localizado na província da Lunda Norte, município<br />

do Nzagi, comuna do Cambulo. Na fase de prospecção<br />

geológica do projeto, foram investidos US$ 13 milhões, enquanto,<br />

na fase de implantação, prevê-se a aplicação de US$<br />

6,5 milhões. Neste projeto, a Endiama detém uma quota de<br />

participação de 18%, a Compensa <strong>Angola</strong> 10%, a Sheffield e<br />

a Syntechron 10%, enquanto a IGE tem uma participação de<br />

42%.<br />

Endiama (Empresa de Diamantes de <strong>Angola</strong>)<br />

Tel: +244 222 33-4585 / Fax: +244 222 33-7276<br />

Sede: Rua Major Kanhangulo, n.100, Luanda - Uíge,<br />

<strong>Angola</strong> - Caixa Postal 1247<br />

Indústria<br />

O parque industrial angolano, com exceção do refino de<br />

petróleo, ainda é incipiente.<br />

É focado na indústria leve (têxtil, agroalimentar, bens<br />

de consumo não duráveis, entre outros) e na indústria de<br />

transformação de produtos primários.<br />

Há poucas indústrias de base (siderurgia, indústria metalomecânica,<br />

química) e estaleiros para reparo de embarcações<br />

de pesca. <strong>Como</strong> o país necessita diversificar sua economia<br />

e gerar emprego e renda para uma população em franco<br />

crescimento, prevê-se que o parque industrial angolano venha<br />

a crescer nos próximos anos.<br />

Em virtude da disponibilidade de divisas, decorrente<br />

das exportações de petróleo e diamantes, <strong>Angola</strong> está capacitada<br />

a importar os bens e serviços necessários para a expansão<br />

do setor.<br />

Nesse quadro, empresas brasileiras prestadoras de serviços<br />

de consultoria, assistência técnica e manutenção podem<br />

se inserir competitivamente em <strong>Angola</strong>, disputando espaço<br />

com as concorrentes estrangeiras.<br />

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS

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