edição 208 impresso pdf - Jornal Copacabana

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2 ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br Mudança histórica Estamos assistindo a um dos maiores eventos históricos da república, em tempo real, pela televisão: o julgamento, pelo STF, dos réus da Ação Penal 470, o chamado Mensalão. Importa a pena que os réus terão, mas o mais importante é que a republica, a democracia e a sociedade brasileiras sairão fortalecidas. Acostumamo-nos a ver os casos mais escabrosos de corrupção na política ficarem impunes ou caírem no esquecimento, parecia-nos que a corrupção era parte integrante da prática política, e que deveríamos aceitá-la. Este argumento inclusive foi utilizado pelo ex-presidente Lula, quando disse que o ocorrido foi “caixa dois” de campanha e isto sempre teve na política. Assistimos todos os passos, desde a denúncia feita por Roberto Jefferson, e as sucessivas negações feitas pelos implicados, todos ocupando altos cargos no executivo e no legislativo do governo federal, e, é Jornal Copacabana twitter.com/JornalCopa www.jornalcopacabana.com.br www.migpublicidade.com.br Coloque seu vídeo gratuitamente em: Mediante aprovação www.jornalcopacabanatv.com.br www.ipanemaleblon.tv.br Expediente O primeiro Jornal de Copacabana a serviço do bairro. Fundado em fevereiro de 1996 25 mil exemplares Nossos colaboradores não possuem obrigações de horário ou continuidade, não mantendo nenhum vínculo empregatício com esse Jornal, em consonância com a Lei de Imprensa 5250/67. Os conceitos emitidos pelos colunistas e matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos mesmos. Visite: claro, todos pensavam que mais uma vez o crime compensaria e os envolvidos acabariam por safarem-se dos braços da Lei. Felizmente encontramos servidores públicos dedicados, e acima de tudo, uma imprensa livre, que mesmo sofrendo ameaças de represálias e tentativas de cerceamento através de “conselhos de imprensa e mídia” sugeridos justamente por pessoas hoje respondendo ao processo no STF, souberam realizar livremente sua missão e trabalho. Podemos acompanhar os ministros do STF, de forma cabal, e irrefutável, construírem e demonstrarem o leque de crimes cometidos ao longo de anos e anos no centro do poder público maior, em Brasília. Ainda surgirão mais fatos, mas de uma coisa temos certeza: o Brasil, as instituições e a sociedade sairão maiores depois deste episódio. O que se refletirá em toda a sociedade, inclusive a de Copacabana. Diretora Presidente - Márcia Araujo JP-24826 RJ Editora - Renata Moreira Lima Mtb: 26977-RJ Diretor Comercial - Virgílio Rocha Conselho Editorial - Fernando Polónia / Paulo Magoulas Jornal Copacabana é uma publicação da Mig Editora e Publicidade Ltda Caixa Postal: 10898 CEP: 22020-970 2549-1284 / 8896-0531 - copa@jornalcopacabana.com.br Barracos em Copacabana Fui consultar o Aurélio para ter certeza, antes de falar sem propriedade sobre a diferença entre barraca e barraco. Não tem. É tudo a mesma coisa. Barraca e barraco têm vários significados: Construção provisória para abrigo, geralmente feita de madeira ou de lona, casa muito ordinária, grande guarda-chuva de pano azul, tenda, situação embaraçosa, confusão, desentendimento, bronca. Armar barraca: causar discussão ou espalhafato. E dar barraca: não ser bem-sucedido, cometer erros. Todos eles me servem quando falo de Copacabana. Gente, como Copacabana ficou feia... Para qualquer esquina que se olhe é barraca, tendinha, biboca, tabuleiro, lona estendida no chão, um camelódromo improvisado que vende de tudo na porta das lojas que levam seu trabalho a sério e nas quais mal se pode entrar. Economia informal, dizem. Economia infernal, rebato. Pois ela é o produto perfeito do diabo de economia que este país anda aplaudindo, sem medir as consequências da falta de investimentos na Educação, na Saúde, na Cidadania, e que vem levando tanta gente boa ao sustento improvisado pela falta de opção. Se tem Guarda Municipal para coibir? Ah, tem. Mas é justo ver a correria dos camelôs quando “lá vem o rapa”? É justo que apreendam as mercadorias, joguem tudo nas kombis e sabe-se lá o que vão fazer com elas? Covardia. Camelô é gente tentando ganhar a vida. Ok. Copacabana não é mais aquela, com suas belas vitrines, lojas de padrão internacional, senhoras elegantes que depois das compras tomavam chá na Colombo ao som de violinos. Nossa Senhora de Copacabana deve chorar de vergonha com o comércio de R$1,99, os depósitos de fábrica, as portinhas de roupa de 5ª. categoria. Mas a Prefeitura n Com a quantidade de pombos em Copa. Risco de doença no ar. Anticoncepcional neles! n Com as caras sorridentes dos candidatos às próximas eleições. Tão rindo do que mesmo, heim? n Com a poeira das obras da CEG. Dá para limpar a rua ou vão pagar a CORTANDO OS PULSOS... lavagem do meu carro? n Com a Ladeira dos Cacajaras. O que tem de cocô de cachorro nas calçadas é sujeira com os pedestres. n Com tanto Parabéns prá você nas escolas do bairro. Dá para celebrar todos juntos um dia só? n E se cantassem o não quer nem saber. Deixou Copacabana virar um mercadão, quando podia ter feito exigências básicas para as lojas de ruas como acontece em tantos lugares do mundo. É preciso achar uma alternativa para o comércio informal. Não estou aqui fazendo uma apologia do camelódromo chic. Mas não vejo por que não defender uma solução padronizada, oferecida a quem deseje se estabelecer legalmente. O que não pode é continuar essa ocupação miserável das calçadas, na base do barraco (ou barraca) de improviso, verdadeiras monstruosidades que reduzem o camelô ao lixo por sobrevivência. Exemplo? Vejam o que é aquela feira de artesanato na ilha central da Avenida Atlântica e depois me digam se estou ou não com a razão. E bem nas barbas dos turistas. Copacabana é o pedaço mais visível deste belo universo que é o Rio de Janeiro. Talvez o mais lembrado lá fora e o mais esquecido aqui dentro. Isso é no mínimo, embaraçoso para a cidade. Acabei de armar aqui o meu barraco contra o descaso com o nosso bairro, para que sirva de alerta a quem de direito e dever, às vésperas de tantos eventos mundiais que a cidade vai abraçar. Prefeito, acorda! Pare de dar barraca à toa e trate de salvar. Hino Nacional uma vez por semana? Bom para a Moral e a Cívica... n Com as topadas nas taxas de ferro das BRTs e ciclovias. Ninguém faz nada? n Comigo, que não estou me aguentando hoje de tanto reclamar. Vai amar Copa assim na... praia!
um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 3 Envie fotos, sugestões, elogios, críticas publicaremos aqui, no seu Jornal Copacabana Fala Vizinho! Oportuna a entrevista com o galerista Artur Fidalgo. O Shopping Cidade Copacabana está cada vez melhor! Parabéns! Beatriz Magalhães@ Cinemas Gostei da continuação da série Cinemas de Copacabana. Já havia reparado que faltaram alguns, mas agora veio completo! Vida longa aos cinemas de rua! Virginia Silva@ Cinemas II Interessante a página sobre os cinemas de Copacabana. Vi a segunda, corri atrás e achei o Jornal com a primeira. Que tal fazerem Cinelândia e Tijuca, ambos foram centros de referência em cinemas. Ricardo Vila@ Mãos limpas Nas esquinas populares já se nota aquele cumprimento de candidatos aos transeuntes sem ao mesmo saberem se mãos estão limpas? Uns dizem sou esse tal político ou fiz isso e aquilo, mas não averiguam as mazelas de Copacabana. O bairro tem 80 mil idosos e nunca deram importância ao mau trânsito! Veículos pesam mais de uma tonelada e seres humanos nem 100 quilos, porém veículos não param nas faixas dos pedestres, avançam sinais e param irregularmente nas esquinas. “...”Então será que o apoio ao atual prefeito na base do “oba somos aliados” condiz com a realidade? Quantos partidos nada fizeram ou possuem membros cassados, ou beneficiados pela lei da impunidade ou ainda tem políticos não eleitos respondendo processos? A culpa é dos jornais que não noticiam esses assuntos prontamente. Mas já estão fazendo pesquisas para descobrir em quem vão votar cujo intuito é saber se continuarão na mamata e na continuidade de obras superfaturadas de caixa 2 e do famoso “por fora”. Julio Carvalho@ Copacabana Desordem Urbana Até quando teremos que aguentar a Feira da Av. Atlântica? É medonho! Enfeia, é suja e os trabalhos artesanais são no mínimo, de gosto duvidoso. E o nossos impostos $$$$! Vânia@ Casa Dercy Gonçalves Tendo sabido, por amigos, sobre o Projeto Casas de Convivência e Lazer da Secretaria Especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SESQV), da Prefeitura Rio, resolvi conhecê-las, no intuito de participar de alguma atividade por elas oferecidas. Na de Botafogo - Casa Padre Velloso - fui bem atendida, entretanto, como moro em Copacabana, tentei localizar uma mais próxima de minha residência, que seria a Casa Dercy Gonçalves. Esta última, por ficar localizada na Lagoa, ofereceria sistema de transporte de van, do ponto do terminal do Metrô Cantagalo, na Pça. Eugênio Jardim, até o local - Av. Epitácio Pessoa, 3000, Parque da Catacumba. Aí começou o meu calvário de espera e frustração. Antes de sair de casa, telefonei para o local - 2535-7557 e me foi informado, pela funcionária Carina, que uma van de cor branca, com logotipo da Prefeitura Rio, passava nos seguintes horários: 8:00, 9:00, 10:00, 11:00 e, à tarde, 14:00, 15:00, 16:00, próximo à saída do Metrô Cantagalo. Pois bem. Cheguei às 14:45, na minúscula Pça Eugênio Jardim e, mesmo tendo ligado por duas vezes para saber se a van viria no horário das 15:00, foi-me informado que a mesma já havia saído de lá e que passaria com certeza. Às 15:20, tendo observado bem que não apareceu van alguma, liguei novamente para o local e, foi-me informado que todas as pessoas já haviam chegado e que estavam se confraternizando em um lanche. Tomei um táxi até o endereço da dita Casa de Convivência, para investigar sobre esta “van fantasma e surreal” e, realmente constatei que havia uma, parada no estacionamento, que entretanto, não portava nenhum logotipo da Prefeitura Rio. Mesmo assim, observando as características da mesma e, estando eu parada na minúscula Pça Eugênio Jardim, não haveria como não perceber uma van branca e alta, com listras azul e vermelha na carroceria. Informo que, em nenhum momento houve uma explicação razoável, por parte dos funcionários do local, para o não comparecimento da van no horário informado. (...) Lamento, profundamente, o descaso e o despreparo dos funcionários da Casa de Convivência e Lazer Dercy Gonçalves, deixando aqui o meu protesto, para que outros idosos, como eu, não passem pelo mesmo constrangimento. Dirce Motta@ Participe! O Shopping 680, Edificio Central Copacabana, é uma referência em lojas, escritórios consultórios e cabelereiros de Copacabana e a reabertura do Cine Joia com programação impecável de bons filmes, tornam a visita ao 680 obrigatória. Aproveite e pegue o exemplar do Jornal Copacabana grátis! Mais em www.copa680.com.br e facebook.com/copa680 O Forte de Copacabana recebeu mais uma vez amantes de carros antigos, como já é tradição há 23 anos, O grande destaque desse ano foi um lindo De Soto Adventurer 1957 avaliado em 100 mil dólares . Foto - Jaime Finkel Erramos A ilustração de Amorim na edição passada na coluna No Cinema, de Luis Pimentel é essa ao lado. Leia a coluna em www.jornalcopacabana.com.br
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