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Leia toda a entrevista na edição impressa disponível para ... - Lux - Iol

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Já passou mais de um<br />

mês desde o assassi<strong>na</strong>to<br />

de Carlos Castro<br />

e Re<strong>na</strong>to Seabra<br />

continua sob intensa<br />

observação psiquiátrica no<br />

Bellevue Hospital, em Nova<br />

Iorque. Passa 23 horas por dia<br />

numa cela sem janelas, mantém-se<br />

medicado, tem pouca<br />

vontade de comer e até de se<br />

barbear. É obrigado a acordar<br />

às sete da manhã e é constantemente<br />

monitorizado <strong>para</strong> que<br />

os médicos possam estudar o<br />

seu comportamento. É vigiado<br />

24 horas por dia e tem de realizar<br />

Sem consciência<br />

do crime de que é<br />

suspeito, RENATO<br />

SEABRA passa 23<br />

horas por dia numa<br />

cela e pergunta<br />

porque é que não<br />

pode voltar <strong>para</strong><br />

Portugal<br />

“Ele está<br />

muito<br />

doente„<br />

Amiga da família<br />

JOAQUIM SEABRA,<br />

pai do manequim,<br />

rompe o silêncio<br />

<strong>na</strong> sua pági<strong>na</strong><br />

do Facebook<br />

Odília Pereirinha continua de baixa<br />

e nem atende os telefonemas<br />

das colegas do Centro de Saúde<br />

de Cantanhede, onde trabalha<br />

como enfermeira<br />

testes diariamente. Pode receber<br />

visitas às terças, quintas e<br />

sábados, das 14h às 19h, mas<br />

essas continuam a ser escassas,<br />

uma vez que a família está em<br />

Portugal. Depois do jantar,<br />

servido até às 18h, é obrigado<br />

a voltar <strong>para</strong> a cela. Está muito<br />

debilitado e permanece num<br />

estado psicótico do qual ainda<br />

não se sabe se irá recuperar.<br />

“Ele fi ca muito cansado <strong>na</strong>s<br />

conversas que tem ao telefone<br />

com a mãe e a irmã. Está muito<br />

doente!”, relata uma amiga<br />

da família, sob anonimato.<br />

Ao jor<strong>na</strong>l Público, um membro<br />

da Associação Estrela d’Afecto<br />

conta as conversas que o manequim<br />

mantém com a família.<br />

“Ele só pergunta quando é<br />

que pode regressar e diz que<br />

não percebe porque é que não<br />

o deixam voltar a Portugal.<br />

Ele está numa tristeza profunda,<br />

sem perceber porque é que<br />

está detido“, relata. A angústia<br />

continua a domi<strong>na</strong>r o dia-a-<br />

-dia da família do manequim.<br />

A mãe, Odília Pereirinha,<br />

permanece de baixa e nem<br />

atende os telefonemas das suas<br />

colegas do Centro de Saúde de<br />

Cantanhede. “Isto não está <strong>na</strong>da<br />

calmo, a não ser <strong>na</strong> imprensa,<br />

que parece ter deixado de<br />

acompanhar a história. A família<br />

sente um medo terrível por<br />

não saber o que vai acontecer.<br />

E não é só o que vai acontecer<br />

ao Re<strong>na</strong>to, <strong>na</strong> audiência de<br />

4 de março, mas também<br />

o que lhes vai acontecer<br />

a eles. Interrogam-se sobre o<br />

que é que vai ser da vida deles<br />

porque a decisão vai interferir<br />

com as vidas de todos”, explica<br />

outro membro da Associação<br />

Estrela d’Afecto à <strong>Lux</strong>. Re<strong>na</strong>to<br />

não tem consciência do crime<br />

que cometeu e Odília Pereirinha

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