Arquiteturas para Redes de Sensores Sem Fio - DCC/UFMG
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exce<strong>de</strong>r o valor armazenado por uma magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> St o nó transmite o dado imediatamente. O<br />
valor enviado é armazenado <strong>para</strong> com<strong>para</strong>ções futuras.<br />
Figura 4.8: Funcionamento<br />
do PEGA-<br />
SIS.<br />
Protocolo PEGASIS. O PEGASIS (Power-<br />
Efficient Gathering in Sensor Information Systems)<br />
[Lindsey and Raghavendra, 2002] é um protocolo<br />
<strong>para</strong> RSSF baseado no conceito <strong>de</strong> correntes. Cada nó<br />
troca informações apenas com os vizinhos mais próximos<br />
formando uma corrente entre os nós, e apenas um nó é<br />
escolhido a cada momento <strong>para</strong> transferir as informações<br />
coletadas ao nó gateway (ver figura 4.8).<br />
Portanto, o número <strong>de</strong> trocas <strong>de</strong> mensagens será<br />
baixo e a comunicação será realizada entre nós próximos<br />
uns dos outros. Espera-se com isso que a energia gasta<br />
seja menor, se com<strong>para</strong>da a outros protocolos que requerem<br />
muitas trocas <strong>de</strong> mensagens <strong>para</strong> eleger lí<strong>de</strong>res e formar gru-<br />
pos, e protocolos em que os nós constantemente trocam mensagens com o nó gateway <strong>de</strong> forma<br />
direta (o gateway geralmente se encontra distante dos nós). Isto implica um tempo <strong>de</strong> vida<br />
maior <strong>para</strong> cada nó e um consumo menor da largura <strong>de</strong> banda da re<strong>de</strong>. O PEGASIS assume o<br />
seguinte:<br />
• O nó gateway (estação base) situa-se estacionado à uma distância fixa da re<strong>de</strong>;<br />
• Os nós são capazes <strong>de</strong> transmitir dados diretamente <strong>para</strong> o nó gateway e <strong>para</strong> qualquer<br />
outro nó;<br />
• Cada nó possui informação <strong>de</strong> localização dos outros nós;<br />
• Os nós são homogêneos e com o nível <strong>de</strong> energia uniforme;<br />
• Os nós não são móveis. A cada round um nó é escolhido <strong>para</strong> transmitir a informação à<br />
estação base.<br />
Protocolo ICA. O protocolo ICA (Inter Cluster Routing Algorithm) é baseado no LEACH,<br />
sendo i<strong>de</strong>alizado <strong>para</strong> aumentar o tempo <strong>de</strong> vida e o número <strong>de</strong> pacotes enviados na re<strong>de</strong>. O<br />
ICA inicia com a estação rádio base enviando um broadcast <strong>para</strong> todos os nós informando sua<br />
posição geográfica. Após esta fase, os nós sabem a posição geográfica da estação base e é<br />
assumido que também sabem suas próprias posições. No ICA os nós são agrupados em clusters<br />
que seguem as mesmas regras <strong>de</strong> formação do LEACH, a não ser pela <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> qual cluster<br />
os nós vão participar. Esta informação é dada pela proximida<strong>de</strong> dos nós aos cluster heads. O<br />
nó vai estar ligado sempre ao cluster head mais próximo. O processo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> clusters<br />
dissemina a informação da formação <strong>de</strong> clusters pelos clusters vizinhos. No ICA, ao contrário<br />
do LEACH, os cluster heads tentam não enviar as mensagens diretamente <strong>para</strong> a estação base.<br />
Ao invés disto eles, em uma abordagem gulosa, enviam as mensagens <strong>para</strong> o cluster head mais<br />
próximo, na direção da estação base. O objetivo é economizar energia enviando as mensagens<br />
ponto a ponto <strong>para</strong> nós que estão a uma distância menor que a estação base. Desta forma a