Arquiteturas para Redes de Sensores Sem Fio - DCC/UFMG
Arquiteturas para Redes de Sensores Sem Fio - DCC/UFMG
Arquiteturas para Redes de Sensores Sem Fio - DCC/UFMG
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Após <strong>de</strong>terminar a sua coor<strong>de</strong>nada virtual, os nós <strong>de</strong> borda realizam o roteamento segundo as<br />
seguintes regras:<br />
• O pacote é roteado <strong>para</strong> o nó mais próximo em direção ao <strong>de</strong>stino;<br />
• Se não existe nenhum nó mais próximo do <strong>de</strong>stino do que o nó atual, é verificado se o<br />
pacote é <strong>de</strong>stinado a este nó. Caso seja, o pacote chegou ao seu <strong>de</strong>stino. Caso não seja,<br />
não é possível entregar o pacote;<br />
GeoMote. O GeoMote (Geographic Multicast for networked sensors)<br />
[Broadwell et al., 2004], é baseado no GeoCast [Navas and Imielinski, 1997] (protocolo<br />
<strong>de</strong>senvolvido <strong>para</strong> re<strong>de</strong>s “Internet-like”). Os <strong>de</strong>stinatários das mensagens são en<strong>de</strong>reçados<br />
através <strong>de</strong> polígonos. Desta forma é possível realizar comunicações multicast localizadas.<br />
No GeoMote, cada nó possui uma função específica durante todo o tempo <strong>de</strong> vida da re<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>finida no momento da sua programação. Existem três categorias <strong>de</strong> nós sensores: GeoHosts<br />
(que produzem dados), GeoRouters (que repassam dados produzidos pelos GeoHosts) e os<br />
GeoGateways (que atuam como pontos <strong>de</strong> entrada e saída <strong>de</strong> dados).<br />
Figura 4.9: Envio <strong>de</strong> dados<br />
no GeoMote.<br />
Para transmitir seus dados, o GeoHost que <strong>de</strong>seja<br />
comunicar com outro nó da re<strong>de</strong> repassa pacotes<br />
<strong>para</strong> um GeoGateway na sua vizinhança. O GeoGateway<br />
irá repassar os dados <strong>para</strong> um GeoRouter, que por<br />
sua vez encaminha os dados até o GeoGateway mais<br />
próximo do nó (ou região) alvo da comunicação através<br />
<strong>de</strong> um caminho multi-hop (figura 4.9). O caminho <strong>de</strong><br />
propagação das mensagens é <strong>de</strong>finido por um algoritmo<br />
guloso. Neste algoritmo, os GeoRouters repassam<br />
os pacotes <strong>para</strong> o GeoRouter mais próximo dos<br />
<strong>de</strong>stinatários da mensagem. Por <strong>de</strong>finir funções estaticamente<br />
aos nós, o protocolo é ina<strong>de</strong>quado <strong>para</strong> re<strong>de</strong>s<br />
on<strong>de</strong> os nós são lançados ou posicionados <strong>de</strong> forma<br />
arbitrária. Os GeoHosts, por exemplo, <strong>de</strong>vem possuir<br />
pelo menos um GeoGateway ao alcance do seu rádio, o<br />
que po<strong>de</strong> não acontecer caso os nós sejam posicionados<br />
arbitrariamente.<br />
GEAR. O GEAR (Geographical and Energy Aware<br />
Routing) [Yu et al., 2001] é um protocolo <strong>de</strong> roteamento<br />
geográfico que procura minimizar o consumo <strong>de</strong><br />
energia da re<strong>de</strong>. Como o GeoMote, são en<strong>de</strong>reçadas regiões da re<strong>de</strong> através <strong>de</strong> retângulos. O<br />
repasse <strong>de</strong> dados utiliza um algoritmo guloso, on<strong>de</strong> o nó que irá repassar os dados é aquele que<br />
possui o menor custo <strong>de</strong> envio até a região <strong>de</strong>sejada. O custo <strong>de</strong> envio é calculado em função<br />
da distância e energia residual dos nós que compõem a menor rota até a região especificada.<br />
Inicialmente, a função custo é aproximada. A cada pacote enviado <strong>para</strong> a região, a função custo