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Arquiteturas para Redes de Sensores Sem Fio - DCC/UFMG

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<strong>para</strong> cada uma <strong>de</strong>ssas camadas, este documento também apresenta os principais conceitos e ferramentas<br />

necessárias ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicações <strong>para</strong> RSSFs, consi<strong>de</strong>rando o ambiente<br />

<strong>de</strong> um nó sensor comercialmente disponível, o Mica Motes [Motes, 2002].<br />

O texto está organizado como <strong>de</strong>scrito a seguir. A seção 4.2 apresenta um esquema <strong>de</strong><br />

caracterização das RSSFs <strong>de</strong> acordo com os requisitos da aplicação. A seção 4.3 apresenta os<br />

principais protocolos propostos na literatura <strong>para</strong> as camadas <strong>de</strong> enlace, re<strong>de</strong> e transporte da<br />

pilha <strong>de</strong> protocolos. A seção 4.4 apresenta algumas plataformas e projetos acadêmicos <strong>de</strong> nós<br />

sensores sem fio. A seção 4.5 apresenta o sistema operacional TinyOs <strong>de</strong>senvolvido <strong>para</strong> processadores<br />

utilizados em nós Mica Motes. A seção 4.6 trata do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aplicações<br />

<strong>para</strong> RSSFs a partir da arquitetura <strong>de</strong> nós Mica Motes e do sistema operacional TinyOS. A<br />

seção 4.7 <strong>de</strong>screve os principais passos a serem seguidos no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma aplicação<br />

<strong>para</strong> um nó Mica Motes usando o sistema operacional TinyOS. As consi<strong>de</strong>rações finais são<br />

apresentadas na seção 4.8.<br />

4.2. Caracterização das <strong>Re<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Sensores</strong> <strong>Sem</strong> <strong>Fio</strong><br />

A classificação <strong>de</strong> uma RSSF <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu objetivo e área <strong>de</strong> aplicação. A aplicação influenciará<br />

diretamente nas funções exercidas pelos nós da re<strong>de</strong>, assim como na arquitetura <strong>de</strong>sses<br />

nós (processador, memória, dispositivos sensores, fonte <strong>de</strong> energia, transceptor), na quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> nós que compõem a re<strong>de</strong>, na distribuição inicialmente planejada <strong>para</strong> a re<strong>de</strong>, no tipo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>posição dos nós no ambiente, na escolha dos protocolos da pilha <strong>de</strong> comunicação, no tipo<br />

<strong>de</strong> dado que será tratado, no tipo <strong>de</strong> serviço que será provido pela re<strong>de</strong> e conseqüentemente no<br />

tempo <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>ssa re<strong>de</strong>.<br />

De acordo com [Ruiz, 2003], as RSSFs po<strong>de</strong>m ser classificadas segundo a configuração<br />

(ver tabela 4.1), o sensoriamento (ver tabela 4.2) e segundo o tipo <strong>de</strong> comunicação (ver<br />

tabelas 4.3 e 4.4). Uma RSSF também po<strong>de</strong> ser diferente segundo o tipo <strong>de</strong> processamento<br />

que executa (ver tabela 4.5).<br />

O potencial <strong>de</strong> observação e controle do mundo real permite que as RSSFs<br />

se apresentem como uma solução <strong>para</strong> diversas aplicações: monitoração ambiental,<br />

gerenciamento <strong>de</strong> infra-estrutura, biotecnologia, monitoração e controle industrial,<br />

segurança pública e <strong>de</strong> ambientes em geral, áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sastres e risco <strong>para</strong> vidas humanas,<br />

transporte, medicina e controle militar [Badrinath et al., 2000, Estrin et al., 2000],<br />

[Lindsey et al., 2002, Meguerdichian et al., 2001, Srivastava et al., 2001]. A visão é que<br />

RSSFs se tornem disponíveis em todos os lugares executando as tarefas mais diferentes<br />

possíveis [National Science Foundation, 2004]. Este potencial tem estimulado ainda mais o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> hardware e software <strong>para</strong> RSSFs e atraído a atenção da comunida<strong>de</strong><br />

acadêmica.<br />

Como mencionado antes, uma RSSF é um tipo <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da aplicação.<br />

Qualquer projeto ou solução proposta <strong>para</strong> estas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ve levar em consi<strong>de</strong>ração os requisitos<br />

da aplicação a ser <strong>de</strong>senvolvida, as características e restrições dos componentes dos nós<br />

sensores, assim como as características do ambiente on<strong>de</strong> tais re<strong>de</strong>s serão aplicadas.

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