Maravilha - Sistema 103 de Rádios

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- MARAVILHA - SC, 16 DE FEVEREIRO DE 2013 A/16 .................................................................................................. Geral astor Nelson T. Pereira ministrou palestra durante o evento 10º ENCONTRO VIDA Evento da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil reúne centenas de pessoas O encontro aconteceu nas dependências do CTG Juca Ruivo Durante o último final de semana (09 e 10) a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) promoveu o 10º Encontro Vida, o evento ocorreu nas dependências do CTG Juca Ruivo e contou com a participação de diversas paróquias da região. O encontro teve o objetivo de pregar a palavra de Deus, fortalecer a comunhão entre as pessoas das diferentes comunidades (paróquias) e fazer com que os participantes retornassem para seus cotidianos fortalecidos e renovados. De acordo com o pastor Leandro Daniel Ristoff, o “Encontro Vida” ocorre todos os anos durante o feriado de Carnaval. “Durante o evento são realizadas palestras, seminários, cultos e atividades que visam à integração dos participantes”, explicou. Ainda, segundo ele, o nome do evento faz alusão a uma vida nova, uma vida plena em todos os sentidos. “Essa é uma chance para a gente proporcionar uma alternativa para as pessoas que não apreciam as festas de Carnaval. Os participantes têm a oportunidade de refletir sobre as suas vidas por meio dos ensinamentos bíblicos e da palavra de Deus”, afirmou o pastor. Conforme o pastor, o Carnaval é uma festa desvirtuada que busca satisfazer as pessoas de forma momentânea. “No Carnaval as pessoas buscam extravazar todos os seus sentimentos reprimidos com a intenção de encontrar a satisfação. Entretanto, isso não ocorre de forma completa. Com base nos ensinamentos bíblicos buscamos preencher as necessidades de dentro para fora. Quando Cristo preenche o nosso interior o exterior torna-se satisfatório”, explicou. Valores relacionados à família O evento reuniu cerca de 300 pessoas de todas as idades. Quem compareceu ao evento pode participar de atividades esportivas, artísticas e religiosas voltadas à integração. Para o pastor, a inter-relação entre as famílias proporciona experiências agradáveis. “Queremos envolver as famílias para preservar os valores que estão no evangelho relacionados à importância da preservação e integração da instituição familiar como projeto de Deus”, destacou. O pastor Leandro agradeceu a todos os organizadores do evento, em especial o engajamento da pastora estagiária Marciane Walzburger Rassweiler e o grupo de casais reencontristas. “Gostaria de agradecer também a patronagem do CTG Juca Ruivo por nos ceder as dependências da sua sede para realização do evento”, complementou. Foram realizados seminários durante a programação Alguns participantes realizaram caminhada ecológica Participantes realizaram apresentações artísticas Fotos: Ricardo Torres/ O Líder
.................................................................................................. - MARAVILHA - SC, 16 DE FEVEREIRO DE 2013 A/17 E-mail: luiz@jornalolider.com.br Direto ao Ponto Luiz Cláudio Carpes O LUGAR DO MINISTÉRIO PÚBLICO Tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade, impetrada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, contra dispositivos do estatuto do Ministério Público da União e da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público que garantem a membros do órgão a prerrogativa de se sentarem do lado direito de juízes durante julgamentos. Segundo a OAB, os dispositivos legais “estabelecem ampla e irrestrita prerrogativa ao Ministério Público de sentar-se lado a lado com o magistrado em detrimento do advogado”, quando representantes do órgão atuam como parte no processo. A entidade ressalva, entretanto, que não ocorre nenhuma inconstitucionalidade quando o membro do Ministério Público (MP), na condição de fiscal da lei, o chamado custos legis, se senta ao lado do juiz. No entanto, argumenta a OAB, quando atua como parte acusadora, o fato de o representante do MP sentar-se estar ao lado do juiz representaria uma “disparidade de tratamento entre acusação e defesa”. A Ordem dos Advogados alega que a situação “agride o princípio da igualdade de todos perante a lei” e, em consequência, viola a “isonomia processual”. E concluiu: “A regra institui uma arquitetura/ modelo que gera constrangimento funcional, pois ela dissimula a real posição que devem ostentar as partes em um processo conduzido pelos princípios e regras do Estado Democrático de Direito”. EXPLICAÇÕES PRÁTICAS Entendo da mesma forma. Quando o Ministério Público, por exemplo, atua em uma situação de Direito de Família, onde existam menores no litígio, onde realmente precise uma atuação de “fiscais da lei”, a posição em que figura em audiência o respeitável promotor de Justiça (ou promotora) deve sim ser ao lado do magistrado. Afinal, se trata de fiscalizar, evitar que alguma parte seja prejudicada, e esta é uma função importantíssima do MP. Agora, em processos criminais, por exemplo, onde o MP seja parte, interessado direto no processo, exatamente aí, cai na situação combatida pela OAB. Surge então a “disparidade de tratamento entre acusação e defesa”. Isto se positiva, em meu modesto entender, principalmente em uma sessão do Tribunal do Júri. Imagine como fica a cabeça do leigo, e que muitas vezes no caso é jurado. Vê o promotor sentado ao lado do juiz, presidente da sessão, e o advogado em outro local, completamente à parte, acompanhado de seu cliente, o réu. A impressão é para quem advoga no Tribunal do Júri, simplesmente péssima. Portanto, é pertinente a ação que tramita junto ao STF. Se esta será julgada com procedência, não podemos afirmar. Mas que há muitas vezes disparidade de tratamento entre acusação e defesa, isso também é inegável. E como a lei prevê direitos iguais, é de bom alvitre que algo se modifique neste sentido. SEDES DO MP À PARTE Por conta disso, do próprio Ministério Público ser uma instituição à parte do Judiciário, muitas Comarcas já têm as sedes Ministeriais em locais diferentes dos Fóruns. Isso ocorre bastante no Rio Grande do Sul, e em alguns lugares aqui de Santa Catarina. Todavia, o MP também contribui com a mantença dos prédios do Judiciário em Santa Catarina, participando da despesa (material de expediente, de limpeza, etc.), o que não permite uma medida imediata neste sentido. Quanto a isso não me oponho. Afinal, também há a questão do gasto público, que da forma como está na maioria das Comarcas catarinenses, faz com que haja “uma despesa só”, como se diz. Todavia, a questão do posicionamento em sala de audiência, principalmente nos processos em que o MP atua como parte, essa situação sim espero que haja receptividade por parte do STF ao que é solicitado pelo Conselho Federal da OAB. ATENTADOS NA REGIÃO AINDA NÃO TEM RELAÇÃO COM OUTROS CRIMES A Polícia acha que não há relação entre os incêndios ocorridos em nossa região, em ônibus, com os atentados da região de Florianópolis, Joinville e outras cidades, que sofrem com este tipo de violência. Todavia, não se pode descartar. Aqui tivemos situações em Cunha Porã, Barracão, e duas em São Miguel do Oeste. Até que se prove o contrário, nada há que possa nos fazer imaginar que possa ter sido objeto de ação semelhante a dos municípios acima mencionados. Agora, como o seguro morreu de velho, mas morreu, é importante que a população fique atenta. Para qualquer movimentação suspeita a dica é ligar imediatamente para o número 190, e manter a Polícia informada, para que esta possa tomar as providências necessárias. MELHORAMOS AS ESTATÍSTICAS, MENOS MORTES NO FERIADÃO Fico um pouco mais tranquilo quando vejo informações onde se noticia redução de acidentes, e principalmente, redução de vítimas fatais. Foi o caso de Santa Catarina, com redução de acidentes com vítimas, onde o número baixou de 11 em 2012 para 09 em 2013. Melhor que não existissem vítimas fatais, mas fomos muito melhores que o Rio Grande do Sul, onde lamentavelmente tivemos 28 óbitos nas rodovias que cortam o Estado gaúcho. É uma pena que tantos ainda se entristeçam com tais tragédias, como foi no Rio Grande. Mas é inegável que, aqui em Santa Catarina, a situação das estradas melhorou. Prudência, fiscalização, conscientização, tudo ajuda. E quem sabe até mesmo a fiscalização eletrônica, a “famigerada”, como dizem, pode ter ajudado também.
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