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Na Rebimboca da Parafuseta Na Rebimboca da Parafuseta

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40 <strong>Na</strong> <strong>Rebimboca</strong> <strong>da</strong> <strong>Parafuseta</strong><br />

mente possível, para que esse pessoal tenha sempre as informações que<br />

necessita com a máxima precisão. Às vezes, uma publicação pode precisar<br />

de coisas que você nem imagina que possa ter para oferecer, mas é seu<br />

papel empenhar-se em atender ca<strong>da</strong> uma destas necessi<strong>da</strong>des.<br />

Nesse aspecto, eu costumo adotar uma regra: nunca podemos transmitir<br />

a informação pura e simples. É nosso dever informar <strong>da</strong> maneira mais<br />

eluci<strong>da</strong>tiva possível.<br />

Não podemos dizer apenas que um carro tem uma potência de 140<br />

cv. É fun<strong>da</strong>mental dizer algo mais: que ele tem essa potência porque o<br />

pistão apresenta um novo diâmetro, a compressão mudou, agora o bloco é<br />

de alumínio, etc. Por exemplo, atendendo a sugestão de um jornalista (Bob<br />

Sharp), eu passei a colocar nas fichas técnicas até o comprimento <strong>da</strong> biela.<br />

Agindo assim, os profissionais acabam se familiarizando com esses detalhes,<br />

ampliam a quanti<strong>da</strong>de e a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação transmiti<strong>da</strong> ao<br />

leitor, e você acaba se aperfeiçoando simultaneamente.<br />

O “terceiro passo” é gerenciar o programa de carros para teste. Você<br />

tem que estar sempre preparado para fornecer à imprensa especializa<strong>da</strong> o<br />

principal produto que ela necessita: veículos para teste ou avaliação. Para<br />

isso, é preciso dispor de uma frota e ter um critério de bom senso para<br />

poder atender a esses profissionais, <strong>da</strong> melhor maneira possível.<br />

<strong>Na</strong> maioria <strong>da</strong>s vezes, esse critério é baseado na urgência com que<br />

ca<strong>da</strong> órgão necessita do veículo. Então, a priori<strong>da</strong>de são as revistas especializa<strong>da</strong>s,<br />

depois os suplementos automobilísticos dos principais jornais e,<br />

em terceiro, todos aqueles profissionais que não fazem testes propriamente<br />

ditos, que não dependem do carro para publicar a sua matéria, mas que<br />

precisam an<strong>da</strong>r neles para se familiarizar com o novo produto, ver o que<br />

mudou, como ele é, que condições tem de estabili<strong>da</strong>de, qual é a capaci<strong>da</strong>de<br />

de carga, o conforto, entre tantas outras informações.<br />

A quarta principal ativi<strong>da</strong>de de uma assessoria e, na minha opinião,<br />

a mais importante, é <strong>da</strong>r aos profissionais de comunicação informações<br />

além <strong>da</strong>quilo que ele espera, coisas que eu ain<strong>da</strong> não poderia <strong>da</strong>r, detalhes<br />

que são “meios-segredos”, ou seja, o ‘Off’.<br />

Mas, porque usar o ‘Off’? Desta forma eu não estaria traindo a minha<br />

empresa? Definitivamente não. Você estará apenas transmitindo ao<br />

profissional especializado a sua confiança e <strong>da</strong>ndo a ele a oportuni<strong>da</strong>de de<br />

saber corretamente todos os fatos que envolvem aquele assunto. Porque,<br />

se você se limitar a informar aquilo que “formalmente” poderia, não estará<br />

desempenhando corretamente o seu papel, que é o de oferecer to<strong>da</strong>s as condições<br />

para que o jornalista formate a informação. Acho um dever do assessor<br />

confiar na imprensa, e é o que eu faço.

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