16.04.2013 Views

Manuel Francisco da Costa Vitor - Estudo Geral - Universidade de ...

Manuel Francisco da Costa Vitor - Estudo Geral - Universidade de ...

Manuel Francisco da Costa Vitor - Estudo Geral - Universidade de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1.1.1.1. Fluoróforos – fluoresceína<br />

1. Introdução<br />

Os fluoróforos são componentes (grupos funcionais) <strong>de</strong> certas moléculas<br />

que lhes conferem fluorescência quando estas são excita<strong>da</strong>s com uma luz <strong>de</strong><br />

comprimento <strong>de</strong> on<strong>da</strong> específico. [13]<br />

Os fluoróforos po<strong>de</strong>m ser classificados em dois tipos consoante a sua<br />

origem: endógenos e exógenos.<br />

Os fluoróforos endógenos são produzidos no interior do corpo humano e<br />

fazem parte <strong>da</strong> constituição <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s moléculas biológicas [14] [6]. Os<br />

fluoróforos exógenos são produzidos fora do organismo humano e<br />

administrados por via oral ou intravenosa. [2]<br />

O recurso a fluoróforos exógenos justifica-se pelas suas características<br />

espectrais, <strong>de</strong>stacando-se a evi<strong>de</strong>nte separação entre os espectros <strong>de</strong><br />

excitação e emissão (ao contrario do que acontece como os fluoróforos<br />

endógenos) o que proporciona uma melhor sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> aos <strong>de</strong>tectores. Mais<br />

ain<strong>da</strong>, os espectros <strong>de</strong> excitação são compatíveis com as regiões <strong>de</strong> emissão<br />

<strong>da</strong>s fontes <strong>de</strong> luz comercializa<strong>da</strong>s e os espectros <strong>de</strong> emissão compatíveis com<br />

os sensores mais utilizados [15] [16].<br />

Da imensa varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fluoróforos existentes, serão referidos apenas<br />

alguns dos que estão directamente relacionados com este trabalho. São eles:<br />

O NADH, NADPH, flavinas e flavoproteínas (endógenos) e a fluoresceína<br />

(exógeno). [14]<br />

NADH e NADPH - pensa-se que estes dois nucleotidos <strong>de</strong> piridina<br />

possam estar relacionados com a autofluorescencia <strong>da</strong> córnea. Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

estes nucleótido, quando estão no estado reduzido emitem fluorescência. [6]<br />

Flavinas (FMN) e flavoproteínas (flavinas liga<strong>da</strong>s a proteínas) – estão<br />

presentes na mitocôndria do epitélio <strong>da</strong> córnea e apresentam fluorescência<br />

quando estão no estado oxi<strong>da</strong>do. Juntamente com o NAD(P)H presume-se que<br />

estão na origem <strong>da</strong> autofluorescencia <strong>da</strong> córnea. [15]<br />

Com a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> regular o ângulo excitação/emissão no novo<br />

PAF, preten<strong>de</strong>-se conseguir alcançar a resolução espacial necessária para<br />

conseguir <strong>de</strong>tectar a presença dos fluoróforos <strong>da</strong> córnea ao longo do eixo<br />

óptico.<br />

5

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!