Escola Estadual João Alcântara – - Município: Porteirinha
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Foto para a seção “<strong>Escola</strong> Destaque”<br />
<strong>Escola</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> <strong>–</strong> - <strong>Município</strong>: <strong>Porteirinha</strong>
“No ano 3000, os homens já vão ter se cansado das máquinas e as casas serão novamente românticas. O<br />
tempo vai ser usado sem pressa: gerânios enfeitarão as janelas, amigos escreverão longas cartas. Cientistas<br />
inventarão novamente o bonde, a charrete. Pianos de cauda encherão as tardes de música e a Terra flutuará no<br />
céu muito mais leve, muito mais leve”.<br />
Roseana Kligerman Murray<br />
Criada há cem anos, hoje, pertence ao Patrimônio Histórico Cultural de <strong>Porteirinha</strong>,<br />
tombada pelo Decreto nº 588/2002 de 09 de abril de 2002.<br />
“A <strong>Escola</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> foi a primeira escola da cidade e possui além de seu<br />
valor histórico, um imenso valor afetivo para a comunidade. Foi nela que grande parte dos<br />
profissionais dessa cidade e de outras cidades do Norte de Minas Gerais tiveram os<br />
primeiros anos de sua formação”. (trecho do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de<br />
<strong>Porteirinha</strong>, 14/05/2003).<br />
A história desses 100 anos<br />
O porquê do nome <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong>.<br />
<strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> de Oliveira nasceu em 1869, em Terra Branca, no então distrito de<br />
Diamantina/MG. Filho de Joaquim Gonçalves de Souza e Iria Maria de Oliveira, casou-se<br />
em 02 de setembro de1891 com Francisca Maria Laborne, na cidade de Grão Mogol/MG.<br />
Estava com 43 anos quando fundou a primeira escola de <strong>Porteirinha</strong>. Foi chefe político e<br />
ficou conhecido por o Coronel Janjão, pois a política dos coronéis imperou durante muito<br />
tempo na região e no estado. Não tinha cultura, mas, muito inteligente e observador,<br />
conhecia tudo o que era preciso para se tornar um bom chefe político e administrador. Dizia<br />
a oposição que ele chegara um dia, ou melhor, uma noite, para que ninguém o visse, de<br />
Terra Branca, lá dos lados da Diamantina.
Foi amigo de quase todos os grandes políticos de Minas do seu tempo: <strong>João</strong> Pinheiro,<br />
Wenceslau Brás, Delfim Moreira, Francisco Sales, Arthur Bernardes, Bueno Brandão e<br />
muitos outros. Conquistou para Grão Mogol, a instalação do Telégrafo a construção da<br />
estrada de rodagem, interligando esta cidade à Montes Claros. Faleceu um dia antes da<br />
inauguração da estrada e foi enterrado em Montes Claros/MG.<br />
E a história da escola continua assim:<br />
Criada pelo Decreto Nº 885, de 30 de junho de 1937, publicado no Diário Oficial<br />
“Minas Gerais” de 1°de julho de 1937, sendo instalada na mesma data, ocupando duas salas<br />
próprias na Rua Marechal Floriano Peixoto. Segundo a Sra. Palmyra Santos Oliveira,<br />
através de fontes orais do Sr. Aurelino Souza Gomes, um dos alunos da primeira escola de<br />
<strong>Porteirinha</strong>, a escola foi fundada no ano de 1912, pelo Sr. <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> de Oliveira<br />
(Janjão de Grão-Mogol), vereador de Grão-Mogol, município ao qual pertencia <strong>Porteirinha</strong>,<br />
quando esta era ainda um povoado. Não se sabe qual teria sido o nome da escola. Sua<br />
primeira professora foi a normalista Dona Gregória Lima. A escola funcionava em uma<br />
casa situada na antiga Praça da Bandeira, atual Praça Anfrísio Coelho, em frente à Igreja<br />
Matriz de São Joaquim, ao lado do antigo hotel de Dona Lica. Entre os anos de 1915 a<br />
1918, a escola era mista, atendia meninos e meninas que estudavam em uma mesma turma.<br />
Mas, logo depois, houve um desmembramento, ficando Dona Gregória com a classe<br />
feminina e o Sr. José Américo Silveira com a classe masculina. Depois disso, foram<br />
surgindo vários professores, alguns leigos, outros formados. A escola foi se expandido e,<br />
em 30 de junho de 1937, passou a ter quatro classes, com os alunos cursando até o 3º ano<br />
primário. Após “tirarem” o 3º ano, os alunos saiam, geralmente, para Montes Claros,<br />
Diamantina ou Salvador, onde “enfrentavam” o curso de admissão ao ginásio. Nessa época,<br />
a escola passou a funcionar na casa localizada bem na esquina da Praça da Bandeira com a<br />
Rua Barão do Rio Branco e, a partir de 25 de novembro de 1941, passou a chamar-se<br />
“<strong>Escola</strong>s Reunidas”, tendo Dona Rosalva Antunes da Silva como sua primeira diretora e a<br />
professora Dona Palmyra, que veio a convite do Prefeito Dr. Altivo Fonseca para trabalhar<br />
na turma da 4ª série. Ela conta: “Em outubro de 1941, quando aqui cheguei, eram oito<br />
classes, com quatro normalistas e quatro leigas, funcionando a primeira turma de 4º ano, da<br />
qual fui professora, com alunas até mais velhas do que eu (foi a minha primeira turma de<br />
alunos), tendo 13 anos de idade a aluna mais nova. Sua diretora, Dona Rosalva Antunes da<br />
Silva, regia classe e dirigia as '<strong>Escola</strong>s Reunidas' ao mesmo tempo”. Em 09 de fevereiro de<br />
1942, foi realizada a solenidade relativa à administração da Inspetoria <strong>Escola</strong>r da cidade de<br />
<strong>Porteirinha</strong> pelo governador do estado, Sr. Benedito Valadares Ribeiro, na gestão do<br />
prefeito Dr. Altivo de Assis Fonseca. Em 1º de fevereiro de 1946 ocorreu a instalação e<br />
distribuição de classes, cuja importância educacional se materializou por meio da seguinte<br />
fala: “Um dos mais belos dias da vida do escolar porque a instalação de uma escola é a<br />
abertura de um templo de luz, onde os espíritos juvenis vão beber as instruções<br />
indispensáveis ao preparo para a grande luta pela vida e receber as lições de moral que<br />
vão formar o caráter para a futura felicidade.” Trecho retirado do livro de pontos(termo de<br />
promoções, 1946, pág. 44).<br />
Em 02 de julho de 1946, as <strong>Escola</strong>s Reunidas foram elevadas a Grupo <strong>Escola</strong>r <strong>João</strong><br />
<strong>Alcântara</strong>, recebendo esse nome como forma de homenagear o seu fundador. Como<br />
diretora, foi nomeada a professora Maria Lisbela Pereira, esposa do Sr. Domingos
<strong>Alcântara</strong>, sobrinho do fundador da escola. Em 1948, algumas salas de aula da <strong>Escola</strong> <strong>João</strong><br />
<strong>Alcântara</strong> funcionaram no edifício à Rua Quintino Bocaiúva (atual Posto Odontológico) e<br />
Rua Marechal Floriano Peixoto (atual Clube da Melhor Idade), funcionando nesse prédio<br />
até dezembro de 1954. Em 16 de maio de 1949, o Sr. José Egídio Santos fez a doação do<br />
terreno para construção do Grupo <strong>Escola</strong>r <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong>, uma área de 5.476 m² e<br />
registrada no Cartório de Grão Mogol/MG.<br />
Grupo <strong>Escola</strong>r <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> <strong>–</strong> Década de 50<br />
Grupo <strong>Escola</strong>r <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> <strong>–</strong> Década de 60
A construção do prédio do Grupo <strong>Escola</strong>r <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> iniciou na gestão do prefeito<br />
Anfrísio Coelho, terminando na gestão do Sr. Anísio Santos em 1954. Em janeiro de 1955,<br />
foi transferida para o prédio próprio, construído pelo Estado, hoje situado na Praça<br />
Tiradentes, nº 85, no centro de <strong>Porteirinha</strong>/MG. A escola, que muito vinha crescendo e<br />
precisava ampliar seu espaço, passou a funcionar no prédio onde atualmente se encontra<br />
instalada. Em todo esse tempo, a escola foi administratada por pessoas dedicadas e<br />
compromissadas com o bom funcionamento escolar, mas constam nos registros<br />
encontrados e nos depoimentos colhidos apenas os nomes dos diretores que atuaram na<br />
escola a partir de 1928, conforme linha do tempo demonstrada abaixo:<br />
1928 a 1932 <strong>–</strong> A <strong>Escola</strong> Mista de <strong>Porteirinha</strong> era regida pela professora Gecy Lima.<br />
1933 a 1938 <strong>–</strong> A <strong>Escola</strong> Mista de <strong>Porteirinha</strong> estava sob a direção D. Francisca<br />
Maria de Brito.<br />
1939 a 1940 <strong>–</strong> A <strong>Escola</strong> Mista de <strong>Porteirinha</strong> foi regida pela professora efetiva Stela<br />
Jansen.<br />
25/11/1941 a 20/02/1944 <strong>–</strong> Rosalva Antunes da Silva foi diretora, quando a escola<br />
passa a se chamar “<strong>Escola</strong>s Reunidas de <strong>Porteirinha</strong>”.<br />
26/03/43 a 27/11/44 <strong>–</strong> Lilia Alvarenga de Carvalho foi diretora das <strong>Escola</strong>s<br />
Reunidas de <strong>Porteirinha</strong><br />
1°/02/1945 a Novembro/1945 <strong>–</strong> Adelaide Cardoso foi diretora substituta.<br />
27/11/1945 a 21/07/1947 <strong>–</strong> Maria Lisbela de Souza foi diretora na escola cuja<br />
denominação era “Grupo <strong>Escola</strong>r <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong>”<br />
02/02/1948 até Abril/1951 <strong>–</strong> Lourdes Irlanda Matos<br />
06/04/1951 a 25/03/1952 <strong>–</strong> D. Palmyra Santos Oliveira<br />
28/04/1952 a 07/02/1967 <strong>–</strong> D. Lourdes Irlanda Matos retorna para a direção<br />
18/01/1968 a 10/12/1969 <strong>–</strong> D. Maria José Mendes Coelho foi diretora substituta<br />
02/01/1970 a 18/05/1977 <strong>–</strong> D. Letícia Coelho Pereira<br />
20/05/1977 a Agosto/1977 <strong>–</strong> D. Ismar Aquino Matos Parrela foi diretora substituta<br />
empossada<br />
05/09/1977 a 02/02/1984 <strong>–</strong> D. Letícia Coelho Pereira retorna<br />
Março/1984 a Dezembro/1985 <strong>–</strong> Laura Antunes Pinheiro<br />
Março/1985 a 1986 <strong>–</strong> Ana Leni Coelho<br />
1987 a 1991 <strong>–</strong> Maria Dolores Martins Cunha<br />
1992 a 1994 <strong>–</strong> Ana das Graças Alves dos Santos<br />
20/03/1995 a 1997 <strong>–</strong> Marina Dias Campos Martins<br />
1997 a 1999 <strong>–</strong> Míria Márcia Martins<br />
2000 a 2007 <strong>–</strong> Marina Dias Campos Martins retorna para a direção<br />
2007 a 2011 <strong>–</strong> Sra. Juvenila de Freitas Almeida é eleita pela comunidade escolar<br />
2011 a 2014 <strong>–</strong> Atual diretora, Juvenila de Freitas Almeida, é reeleita<br />
A escola no século 21
Sua missão está estampada, com destaque, na bandeira da escola, no hino, nos espaços<br />
físicos e na concepção pedagógica de toda comunidade escolar: “Educar com o<br />
compromisso de formar cidadãos atuantes, capazes de responder às exigências da sociedade<br />
e contribuir na construção de um mundo mais justo e solidário”.<br />
Bandeira da escola, criação da Professora Maria Nazareth Silva Caires, bordada pela Sra. Elita Martins Rocha, funcionária<br />
da escola.<br />
Hino à E. E. <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong><br />
(Letra e música de: Gildo José dos Santos, ex aluno da escola )<br />
Numa praça num lugar<br />
Bem distante alguém viu<br />
Cujos raios a brilhar<br />
Essa história assim surgiu<br />
Nascer no berço do saber<br />
A mais bela entre outras mil<br />
A mais linda do Brasil<br />
Vexilarios sim com fé<br />
Vamos sempre avançar<br />
E avante e avante<br />
Como o bramido do mar<br />
Hoje grande assim se ver<br />
Gloriosa sem igual<br />
Nossa escola <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong><br />
É modelo nacional<br />
Foi crescendo com vigor<br />
Tão flamante divinal<br />
Vendo longe com dulçor<br />
Sem perder seus ideais<br />
Já se fez muitos doutores<br />
Mestres ilustres do saber<br />
Nossa escola <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong>
Vexilarios sim com fé<br />
Vamos sempre avançar<br />
E avante e avante<br />
Como o bramido do mar<br />
Hoje grande assim se ver<br />
Gloriosa sem igual<br />
Nossa escola <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong><br />
É modelo nacional<br />
Vexilarios sim com fé<br />
Vamos sempre avançar<br />
E avante e avante<br />
Como o bramido do mar<br />
Hoje grande assim se ver<br />
Gloriosa sem igual<br />
Nossa escola <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong><br />
É modelo nacional<br />
Vexilarios sim com fé<br />
Vamos sempre avançar<br />
E avante e avante<br />
Como o bramido do mar<br />
Hoje grande assim se ver<br />
Gloriosa sem igual<br />
Nossa escola <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong><br />
É modelo nacional<br />
Sempre me falam sentidos<br />
Largos de doce amor<br />
Como da ave o carpido<br />
E da brisa o langor<br />
Triunfante aos nossos olhos<br />
Nossos mestres tão leais<br />
Fazem parte dessa história<br />
Hino da escola criado em 2012, ano do centenário da escola<br />
Sob a gestão da Professoras Juvenila de Freitas Almeida, atual diretora e Mariza Dias<br />
Campos Oliveira, vice-diretora são atendidos 390 alunos dos anos finais do ensino<br />
fundamental e do Projeto <strong>Escola</strong> de Tempo Integral, organizados em 16 turmas distribuídas<br />
nos dois turnos, matutino e vespertino. A preocupação com o bom desempenho dos seus<br />
alunos é a principal característica do “<strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong>”. Dessa forma, a escola empenha-se,<br />
junto à comunidade escolar, em projetos de intervenção pedagógica e planejamentos diários<br />
para que o processo ensino-aprendizagem seja cada vez mais eficaz e atenda toda a sua<br />
demanda. A proposta pedagógica define as intenções da escola em realizar um trabalho de<br />
qualidade, que é construído dia a dia com o engajamento de todos e através de metas<br />
estabelecidas no Plano de Ação que enfatiza:<br />
I. Gestão por Resultados
1. Avaliação do Projeto Pedagógico<br />
Através de reuniões são adotados mecanismos de monitoramento do Projeto Pedagógico<br />
com o envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar. Aqui é avaliada a<br />
atuação da escola em todos os âmbitos. Assim sendo, a escola utiliza de momentos em<br />
reuniões para uma reflexão sobre o seu Projeto Pedagógico. Para conhecimento de todos, a<br />
“Missão da <strong>Escola</strong>” encontra-se transcrita em uma das paredes da escola.<br />
2. Rendimento escolar<br />
3.<br />
O rendimento escolar é comprovado nos resultados das avaliações externas e internas.<br />
Através de gráficos comprobatórios, são levantadas metas e estratégias de melhoria pela<br />
equipe pedagógica, professores e gestores.<br />
O gráfico abaixo representa a Matrícula Inicial, Transferidos e Matrícula Final dos alunos<br />
da E. E. <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> nos anos 2009, 2010 e 2011. É importante salientar que o índice de<br />
evasão e repetência é inexistente.<br />
3. Frequência escolar<br />
É feito um trabalho fidedigno de controle e acompanhamento da frequência escolar através<br />
de registros nos Diários de Classe. A escola adota a seguinte metodologia: A cada cinco<br />
faltas consecutivas, o professor comunica ao serviço pedagógico e este, por sua vez, faz<br />
contato com a família através de bilhete ou telefonema. Caso a infrequência não seja<br />
solucionada, após uma semana, o Conselho Tutelar é acionado para atuar juntamente com a<br />
escola. Em casos especiais, o assunto é levado a Promotoria Pública. É importante<br />
mencionar aqui o bom relacionamento com tais órgãos, o que não deixa a frequência e<br />
evasão escolar serem obstáculos para a escola.
4. Uso dos resultados de desempenho escolar<br />
A escola identifica as necessidades e propõe metas de melhoria do seu desempenho, com<br />
base nos resultados obtidos nas avaliações nacionais, estaduais e municipais. Abaixo, os<br />
resultados comprovando o desempenho significativo da escola.
5.Satisfação dos estudantes, pais, professores e demais profissionais da escola<br />
Os alunos, pais, professores e demais profissionais da escola demonstram grande satisfação<br />
diante dos avanços nas práticas pedagógicas e resultados educacionais. A escola colhe esses<br />
6. Transparência dos resultados<br />
Este é um dado analisado minuciosamente e muito valorizado pela equipe pedagógica e<br />
corpo docente da escola. Os resultados são divulgados para toda a comunidade escolar e em<br />
seguida são traçadas novas metas. frutos e estes são demonstrados em reuniões com pais,<br />
culminância de projetos, dentre outros.<br />
II <strong>–</strong> Gestão de pessoas<br />
1.Visão compartilhada<br />
São desenvolvidos pela escola, projetos de destaque que ilustram a visão compartilhada,<br />
podendo citar: Projeto Valores, projetos alusivos a datas comemorativas, Projeto Meio<br />
Ambiente e Sustentabilidade, Projeto Jovens Empreendedores Primeiros Passos, dentre<br />
outros. Estes são direcionados à integração do aluno no mundo que o cerca, ajudando-o na<br />
sua inserção na sociedade em geral.
*Alunos da professora Enivalda (5º Ano de <strong>Escola</strong>ridade). Culminância do Projeto Jovens Empreendedores Primeiros<br />
Passos. Tema: Locadora de Gibis.<br />
2. Desenvolvimento profissional<br />
Nas reuniões de Módulo II, é possível identificar as principais necessidades dos docentes.<br />
Sendo assim, são discutidas ações para a formação continuada, conhecimento e habilidades<br />
requeridas para a implementação do Projeto Pedagógico da escola. Ainda é importante<br />
salientar que cabe aqui o gerenciamento da vida funcional dos servidores e a escola dispõe<br />
de uma servidora atenta aos registros da vida profissional.<br />
3.Clima organizacional<br />
A escola promove momentos interativos e descontraídos dentro e fora do espaço escolar. O<br />
grupo se relaciona bem e existe muita integração entre os mesmos. São desenvolvidas ações<br />
que visam à motivação e autoestima dos profissionais.<br />
4. Avaliação do Desempenho<br />
A Avaliação de Desempenho é criteriosa e os servidores da escola depositam nesta a<br />
oportunidade de refletirem sobre o trabalho desenvolvido ao longo do ano. São traçadas<br />
metas e projetadas estratégias para o fiel cumprimento das funções determinadas.<br />
5. Observância de direitos e deveres:<br />
A boa conduta é sempre preocupação dessa gestão. Sendo assim, o Projeto Pedagógico e<br />
Regimento <strong>Escola</strong>r explicitam os direitos e deveres de toda organização escolar. Tais<br />
atributos são discutidos em reuniões específicas e de Módulo II, o que gera debates<br />
interessantes e propostas eficazes.<br />
III <strong>–</strong> Gestão Pedagógica<br />
1. Proposta Curricular Contextualizada
São desenvolvidos projetos pedagógicos em consonância com a proposta curricular e<br />
adotadas metodologias compatíveis ao conhecimento dos alunos de forma interdisciplinar.<br />
Tais ações visam inserir o aluno no mundo científico e tecnológico através do letramento. É<br />
importante ressaltar a atuação do serviço da Biblioteca <strong>Escola</strong>r, onde através de um<br />
acompanhamento constante é proporcionada aos alunos uma visão mais ampla do mundo<br />
que os cercam. A proposta curricular é atualizada periodicamente e os professores<br />
trabalham utilizando a matriz curricular, muito enfatizada nas reuniões de Módulo II.<br />
*Projeto Jovens Empreendedores Primeiros Passos em consonância com o Projeto Pedagógico da E. E. <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong>.<br />
Valores explicitados em destaque na parede da escola<br />
*Culminância do projeto “Meio Ambiente e Sustentabilidade” em parceria com a e-Tec Brasil (<strong>Escola</strong> Técnica Aberta do<br />
Brasil) polo <strong>Porteirinha</strong>.
2. Monitoramento da aprendizagem:<br />
A Equipe Pedagógica focaliza esse aspecto como principal atributo. Sendo assim, no início<br />
de cada ano letivo, são elaboradas avaliações compatíveis com o ano de escolaridade dos<br />
alunos. Estas são aplicadas e arquivadas na escola até o final do ano, quando a Equipe<br />
Pedagógica faz o mesmo procedimento, fazendo uma análise comparativa. Os resultados<br />
são elencados em gráficos e compartilhados com os professores, para que seja feita a<br />
intervenção necessária ao aprimoramento da aprendizagem. Além dessa avaliação a escola<br />
usa esse mesmo procedimento de forma bimestral que é analisado em Conselhos de Classe<br />
e/ou reuniões específicas. O Diagnóstico Pedagógico é utilizado antes do trabalho de<br />
intervenção e faz parte da pasta individual dos alunos. O PIP (Plano de Intervenção<br />
Pedagógica) é reconhecido como um dos trabalhos mais relevantes da escola.<br />
Avaliação Diagnóstica<br />
O gráfico abaixo demonstra o resultado da Avaliação Diagnóstica aplicada no inicio do ano<br />
de 2011, na <strong>Escola</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong>.<br />
Avaliação Diagnóstica <strong>–</strong> Serviço Supervisão Pedagógica<br />
5º Ano <strong>–</strong> 100 Alunos <strong>–</strong> 4 Turmas <strong>–</strong> 20 Questões.
Fonte: Dados adquiridos na aplicação das avaliações diagnósticas no início do ano letivo.<br />
3. Inovação Pedagógica<br />
São desenvolvidas práticas relevantes para atender as diferentes necessidades e ritmos de<br />
aprendizagem dos alunos. Exemplo disso são as aulas enriquecidas com recursos didáticos<br />
e tecnologias educacionais. Tais ações têm privilegiado o trabalho em equipe, a<br />
interdisciplinaridade e contextualização apropriada dos saberes.<br />
*Aula de Ciências com o uso dos recursos tecnológicos.<br />
4. Inclusão com equidade
Entendendo que toda escola deverá ser inclusiva, a E. E. <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong> busca as melhores<br />
alternativas para demonstrar que esta ação permeia este educandário.<br />
*Rampas favorecendo o acesso nas dependências da escola.<br />
5. Planejamento da prática pedagógica<br />
As práticas de planejamento são claramente observadas nas reuniões de Módulo II. De<br />
acordo com o calendário elaborado pelas especialistas Mônica e Nilma Léssia, são<br />
realizados encontros quinzenais ou mensais para a reflexão da prática pedagógica e<br />
elaboração conjunta de ações que viabilizem a aprendizagem efetiva dos alunos. Tais<br />
encontros são considerados fundamentais para a prática docente.<br />
6. Organização do espaço e tempo escolares<br />
A escola privilegia atividades em diferentes espaços e ambientes. São asseguradas práticas<br />
pedagógicas que visam à qualidade do ensino. Nesse sentido, o PROETI (Projeto Tempo<br />
Integral) é preponderante ao aspecto da necessidade diferenciada de aprendizagem.
E a história continua...<br />
porque a direção, professores, equipe pedagógica, demais funcionários, alunos, pais e toda<br />
a comunidade interna e externa, estão perseguindo com determinação a qualidade do<br />
ensino, desenvolvendo um trabalho coeso e aprimorando as ações pedagógicas através da<br />
incorporação de novas teorias educativas, fazendo, dessa forma, um sistema cooperativo<br />
para o crescimento social de cada um. Esse é o legado que recebemos do passado, vivemos<br />
no presente e transmitimos às futuras gerações.
<strong>Escola</strong> <strong>Estadual</strong> <strong>João</strong> <strong>Alcântara</strong><br />
Praça Tiradentes, nº 85 <strong>–</strong> Centro<br />
<strong>Porteirinha</strong> <strong>–</strong> Minas Gerais<br />
CEP. 39.520-000<br />
Superintendente Regional de Ensino <strong>–</strong> Janaúba<br />
Maria Eni Santos Froes<br />
Diretora da <strong>Escola</strong><br />
Juvenila de Freitas Almeida <strong>–</strong> Masp: 331.554-6<br />
Vice-diretora<br />
Mariza Dias Campos Oliveira <strong>–</strong> Masp: 249.562-0<br />
Fonte: Informações e fotos enviadas pela escola<br />
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais - SEE/MG<br />
Centro de Referência Virtual do Professor - CRV<br />
Janeiro de 2013