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memorial de tempo e espaço - embap

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CONCLUSÃO<br />

Concluindo este estudo, as lembranças do prédio histórico da EMBAP mais comuns<br />

entre os três entrevistados da pesquisa <strong>de</strong> campo, são lembranças boas, <strong>de</strong> comunhão entre<br />

colegas, <strong>de</strong> aposentos e lugares que eram pontos <strong>de</strong> encontro entre eles e que são os refúgios<br />

bem caracterizados em suas lembranças, alojados em suas mentes para que sempre voltem<br />

através do <strong>de</strong>vaneio poético. 9 Uma personagem muito importante para a memória da Escola,<br />

foi a dona Zulmira, que viveu na EMBAP até falecer em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009. 10 Por viver<br />

tanto <strong>tempo</strong> na Escola, ela foi um arquivo vivo <strong>de</strong> memórias e por isto a imagem <strong>de</strong>la 11 é ótima<br />

para gerar <strong>de</strong>vaneios e tem um valor onírico muito importante. Nota-se nas entrevistas<br />

uma gran<strong>de</strong> empolgação do professor Carlos Alberto <strong>de</strong> Assis e da aluna Ane Karoline Peichó,<br />

ao falarem sobre ela, o que comprova que sua imagem se renova e passa <strong>de</strong> geração para<br />

geração da EMBAP.<br />

A proposta <strong>de</strong> exposição sugerida nesta pesquisa será utilizada pela turma <strong>de</strong> licenciatura<br />

em <strong>de</strong>senho do 3º ano, em uma exposição que acontecerá do dia 10 ao dia 17 <strong>de</strong> setembro,<br />

na sala <strong>de</strong> exposição da EMBAP na Rua Francisco Torres. A realização <strong>de</strong>ssa exposição<br />

é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para o fechamento <strong>de</strong>sta pesquisa, pois materializará a proposta da<br />

poética do <strong>espaço</strong> aqui estudada, através da arte. Esta exposição terá como objetivo principal,<br />

provocar através <strong>de</strong> suas imagens poéticas <strong>de</strong> <strong>espaço</strong>, o <strong>de</strong>vaneio em seus visitantes, abrindo<br />

um leque <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s da criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> onírica <strong>de</strong> imagens. Estes conceitos <strong>de</strong><br />

9<br />

Logicamente, é graças à casa que um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> nossas lembranças estão guardadas; e quando a casa se complica<br />

um pouco, quando tem um porão e um sótão, cantos e corredores, nossas lembranças têm refúgios cada vez mais bem caracterizados.<br />

A eles regressamos durante toda a vida, em nossos <strong>de</strong>vaneios. (BACHELARD 2005, p. 28)<br />

10 Disponível em: http://www.<strong>embap</strong>.pr.gov.br/modules/noticias/makepdf.php?storyid=104 Acessado em: 06 agosto 2012.<br />

11<br />

A imagem poética não está sujeita a um impulso. Não é o eco <strong>de</strong> um passado. É antes o inverso: Com a explosão <strong>de</strong> uma<br />

imagem, o passado longínquo ressoa <strong>de</strong> ecos e já não vemos em que profun<strong>de</strong>zas esses ecos vão repercutir e morrer. (BA-<br />

CHELARD 2005, p.2)<br />

22

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