desdobramentos da impressão na arte contemporânea - Biblioteca ...
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iconológico” para a<strong>na</strong>lisar as obras selecio<strong>na</strong><strong>da</strong>s a partir de um “campo ampliado”,<br />
criando um paralelo com o pensamento de Rosalind Krauss. Fi<strong>na</strong>lizando esse<br />
capítulo, apresento a metodologia utiliza<strong>da</strong>.<br />
O 4 o capítulo, “Impressão como ponto de parti<strong>da</strong>: inscrição do sujeito –<br />
inscrição pela <strong>arte</strong>”, aproxima imagens de pega<strong>da</strong>s de homens pré-históricos sobre o<br />
chão <strong>da</strong> caver<strong>na</strong> de Niaux e as pega<strong>da</strong>s de Abigail Lane, Making History (fazendo<br />
História), sobre o chão de uma galeria em Londres, possibilitando esclarecer uma<br />
diretriz a ser utiliza<strong>da</strong> nesta pesquisa e interrogar o caráter a<strong>na</strong>crônico <strong>da</strong><br />
Impressão, ao transitar nos “dois painéis do tempo” 13 – passado e presente –, por<br />
meio de uma abor<strong>da</strong>gem iconológica. Questões gerais pertinentes à Impressão,<br />
levanta<strong>da</strong>s nesse capítulo, estarão dissemi<strong>na</strong><strong>da</strong>s nos capítulos subseqüentes.<br />
No 5 o capítulo, a partir do texto “Empreintes”, de Jean Dubuffet, abordo<br />
essa prática artística – monotipia –, exatamente porque ela permite explorar<br />
materiais de diversas <strong>na</strong>turezas, possibilitando criar um contraponto com as<br />
questões relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s à reprodutibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> imagem, uma vez que a monotipia<br />
articula cópias únicas. No caso específico de Dubuffet, escolhi um procedimento<br />
técnico e não uma única obra, como ocorreu em relação aos outros artistas.<br />
No 6 o capítulo, abordo o trabalho de Robert Rauschenberg, “Booster”<br />
(1967), uma gravura realiza<strong>da</strong> nos processos litográfico e serigráfico. A<strong>na</strong>lisá-la,<br />
possibilitou-me pensar a Impressão como veículo de apropriação de imagens<br />
(fotográficas), atuando como fenômeno intertextual. Rauschenberg foi um dos<br />
artistas que mais contribuiu para a revitalização <strong>da</strong> gravura, com o emprego de<br />
novas tecnologias. Para contextualizá-lo, incluí nesse capítulo um breve histórico<br />
13 DIDI-HUBERMAN, 1997, p. 22.<br />
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