programas - Gulbenkian Música - Fundação Calouste Gulbenkian

lawrence foster © marc ginot
Notas Biográficas
14
Lawrence
Foster
maestro
Em 2012-2013, Lawrence Foster cumpre a décima
primeira e última temporada como Maestro
Titular da Orquestra Gulbenkian. Ao longo
do seu mandato, liderou a orquestra em várias
digressões internacionais, incluindo o Festival
Enescu, em Bucareste, e o Kissinger Sommer
Festival e ainda apresentações em outros
prestigiados palcos europeus, em colaboração
com artistas como Arcadi Volos, Angelika
Kirchschlager ou Lang Lang. Além dos concertos
regulares, que incluíram pelo menos uma
ópera em cada temporada, dirigiu a Orquestra
Gulbenkian em várias gravações para a editora
Pentatone Classics.
Anteriormente desempenhou idênticas
funções nas Orquestras Sinfónicas de Barcelona,
Jerusalém e Houston, na Filarmónica de Monte
Carlo e na Orquestra de Câmara de Lausanne.
Entre 2009 e 2012 foi Diretor Musical
da Orquestra e Ópera Nacional de Montepellier.
De ascendência romena, nasceu em 1941 em
Los Angeles. Foi Diretor Musical do Festival
de Aspen e Diretor Artístico do Festival
Georges Enesco (1998-2001), tendo-se
afirmado como um destacado divulgador
e intérprete da música deste compositor
romeno. A sua última gravação dedicada
a Enesco – uma orquestração do Octeto para
Cordas, com a Filarmónica de Monte Carlo –
foi lançada pela EMI na primavera de 2009.
Destaque também para a sua longa relação
artística com o pianista Radu Lupu, com quem
apresentou os Concertos para Piano de Beethoven.
Em 2003 foi condecorado pelo Presidente da
Roménia pelos serviços prestados à música
romena.
Michaela
Kaune
soprano
Nasceu em Hamburgo, onde estudou na
Academia de Música com Judith Beckmann.
Foi premiada no Belvedere Wettbewerb de
Viena, em 1996, e recebeu o Otto-Kasten-Preis
do Deutsche Bühnenverein, em 1999. É membro
da Deutsche Oper Berlin desde 1997, onde
interpretou papéis como Marschallin
(Der Rosenkavalier), Alice (Falstaff), Desdemona
(Otello), Tatiana (Evgeny Onegin), Ellen Orford
(Peter Grimes), Micaëla (Carmen), Madame
Lidoine (Dialogues des carmélites) e os papéis
principais em Jenufa e Ariadne auf Naxos.
Como solista convidada, atuou regularmente
em importantes palcos como a Ópera da
Baviera, a Semperoper Dresden, o Théâtre
de la Monnaie, a Ópera Nacional de Paris,
a Ópera Holandesa, o Carnegie Hall e o
Novo Teatro Nacional de Tóquio, além dos
festivais de Salzburgo, Berlim, Bayreuth,
Ravinia e Florença, sob a direção de maestros
de renome como Zubin Metha, Christian
Thielemann, Kent Nagano, Marc Minkowski,
Philippe Jordan, Marc Albrecht, Esa-Pekka
Salonen, Eliahu Inbal, Eiji Oue e Peter
Ruzicka.
Apresentou-se em recital em vários festivais
internacionais como os de Dresden
e Schleswig-Holstein, com Christoph
Eschenbach, Irwin Gage, Helmut Deutsch
e Eric Scheider.
Gravou canções orquestrais de Richard
Strauss, Nachtstücke und Arien de Henze,
a 2ª Sinfonia de Mahler e a 8ª Sinfonia – Lieder
der Vergänglichkeit – de Penderecki.
michaela kaune © christian stelling