Livro Completo - Ramacrisna
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Missão <strong>Ramacrisna</strong> . 50 ANOS<br />
O mobiliário alegre, as bancadas e ferramentas são adequados,<br />
para construção de brinquedos que despertem habilidades manuais,<br />
a criatividades e o prazer de construir algo novo, mas que ao<br />
mesmo tempo faz parte da história de seus pais e avós.<br />
Esses brinquedos são compartilhados com coleguinhas menores,<br />
em alegres brincadeiras e depois levados para casa. Uma forma<br />
acessível que possibilita às crianças menores espaço para viver<br />
momentos de alegria, utilizando os brinquedos em brincadeiras e<br />
diversões.<br />
A <strong>Ramacrisna</strong> foi premiada com o terceiro lugar no Prêmio Cidadãos<br />
do Mundo do Jornal Hoje em Dia, no ano de 2005 com o<br />
projeto Novos Horizontes que tem papel integrador entre os três<br />
setores – governo, empresas privadas e ONG - para a realização<br />
de uma ação efetiva de desenvolvimento de crianças e adolescentes.<br />
Para a viabilização do projeto foi necessária a integração entre<br />
as seis escolas da região onde a <strong>Ramacrisna</strong> está inserida (Escolas<br />
Municipais Jorge Afonso Defensor, Barão do Rio Branco, Prefeito<br />
Alcides Brás, Alair Ferreira de Souza, Desembargador Souza Lima<br />
e a Escola Estadual Nascimento Nunes Leal) e a cooperação do<br />
poder público da cidade de Betim e de empresas como a Petrobrás<br />
e a Localiza Rent a Car; além da criação, articulação, gestão<br />
e consolidação da ação social, realizada pela Instituição.<br />
Em 2008, o Prêmio Cidadãos do Mundo do Jornal Hoje Em Dia<br />
destacou o Projeto de Jovens Comunicadores Antenados por socializar<br />
a comunicação aos jovens e às escolas de periferia de<br />
Betim<br />
O primeiro emprego da atual diretora do centro pedagógico, Lúcia<br />
Maria Perdigão, foi exatamente na <strong>Ramacrisna</strong>. Ela chegou lá<br />
em 1968 para trabalhar com a quarta série e, juntamente com<br />
mais cinco professores, usufruiu da convivência e do apoio do<br />
professor Arlindo e da inspetora Zenaide Magalhães, o que influenciou<br />
positivamente a sua formação profissional. Para dona<br />
Lúcia, o professor Arlindo era um educador nato e acima de tudo<br />
um excelente exemplo.<br />
“A gente tinha que cumprir um cronograma da Secretaria de Educação<br />
do Estado. As provas dos alunos também vinham de Belo<br />
Horizonte, a gente ficava numa ansiedade para dar tudo certo,<br />
para que eles se saíssem bem, porque assim a auto estima deles<br />
ia lá em cima”, ela relembra com os olhos cheios d’água. “Eram<br />
só meninos. Foi uma coisa boa. Até hoje eu tenho muitas saudades<br />
deles. Eles tinham muita vontade de aprender.”<br />
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