manual do aluno do curso de casamento eterno - Recuperações do ...

Os antigos filósofos compreendiam a importância de se
iniciar essa preparação no período de formação, de
modo que advertiram: “Educa a criança no caminho
em que deve andar; e até quando envelhecer não se
desviará dele”. (Provérbios 22:6) Para salientar essa
mesma verdade, um antigo ditado declarava: “Se
seguirmos o rio, chegaremos ao mar”, e outro sugere
uma advertência: “Seguindo o curso de menor
resistência, homens e rios tornam-se tortuosos”.
Incorporado ao evangelho de Jesus Cristo estão os
mandamentos explicitamente proibitivos dados por
Deus ao grande legislador de Israel, Moisés, que seriam
seguidos mais tarde pelas declarações positivas do
sermão da Montanha, que determina um verdadeiro
padrão para o curso a ser traçado na vida. O plano do
evangelho nos ordena que oremos, vivamos retamente,
honremos nossos pais, santifiquemos o
Dia do Senhor e nos abstenhamos da
ociosidade. Feliz é aquele cujos pés
estão calçados na preparação desses
ensinamentos, desde a sua juventude,
para enfrentar o dia maligno. Ele
descobriu o caminho para a paz,
“vencendo o mundo”. Edificou sua casa
sobre a rocha, e quando as tempestades
chegarem, o vento soprar e as chuvas
caírem sobre a casa, ela não cairá porque
está alicerçada sobre uma rocha. (Ver
Mateus 7:24–25.) Ele não precisa temer;
não será vencido por um ataque de surpresa; porque
está pronto para qualquer emergência: Ele está
preparado!
E finalmente, a última parte da armadura ensinada
pelo profeta. Colocamos um capacete na cabeça. A
cabeça ou nosso intelecto é quem controla nosso
corpo. Precisa estar bem protegida contra o inimigo,
porque “como imaginou no seu coração, assim ele é”.
(Provérbios 23:7) Mas para que esse capacete seja
eficaz, ele precisa ter uma forma especial. Precisa ser
feito de um material super-resistente para ser eficaz na
guerra eterna que travamos contra o inimigo invisível
de toda retidão. O nosso capacete é o “capacete da
salvação”. Salvação significa alcançar o direito eterno
de viver na presença de Deus, o Pai, e do Filho, como
recompensa por uma vida boa na mortalidade.
Com a meta da salvação sempre em nossa mente,
como a principal a ser alcançada, nosso pensamento e
nossas decisões que determinam a ação estarão sempre
rejeitando tudo que coloque em risco esse futuro
estado glorioso. A alma que se encontra
Nosso intelecto (…)
precisa sempre
avaliar o
aprendizado pelo
critério do
evengelho. Será
verdade? É
inspirador?
M ORALIDADE E R ECATO
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intelectualmente sem o “capacete da salvação” está
realmente perdida, achando que a morte é o fim, e a
sepultura é a vitória sobre a vida, dissipando as
esperanças, as aspirações e realizações da vida. Essa
pessoa poderia facilmente concluir que bem faria em
“comer, beber e divertir-se, porque amanhã
morreremos”.
A conclusão de um estudo efetuado por um comitê de
eminentes teólogos designados a investigar a causa de
uma onda de “suicídios estudantis” que varreu o país
há alguns anos é muito significativa. O resumo de seus
achados relata: “A filosofia dos alunos que tiraram a
própria vida era de tal natureza que eles jamais
pensaram seriamente em religião, e quando passaram
por uma provação não tinham a que se apegar”.
Ao contrário dessa trágica situação, aquele que
confiantemente anseia por uma
recompensa eterna por seus esforços
na mortalidade é constantemente
fortalecido nas suas piores provações;
caso seu banco venha a falir, ele não
comete suicídio; quando sua amada
morre, ele não se desespera; quando
a guerra e a destruição dissipam sua
fortuna, ele não se altera. Ele vive acima
deste mundo e jamais perde de vista a
meta de sua salvação.
Nosso intelecto, protegido dessa forma,
precisa sempre avaliar o aprendizado pelo critério do
evangelho: Será verdade? É inspirador? Será benéfico
para a humanidade? Nas escolhas da vida—nossos
amigos, estudos, carreira, nosso companheiro no
casamento—tudo e mais precisa ser feito com olhos
fitos na vida eterna. Nossos pensamentos precisam ser
elevados e inspiradores se quisermos que nosso
relacionamento também o seja. Se quisermos absternos
de cometer assassinato, devemos aprender a não
ficar com raiva; se quisermos livrar-nos do pecado
sexual, precisamos controlar os pensamentos imorais;
se quisermos evitar a pena de prisão por roubo,
precisamos aprender a não cobiçar. Foi isso que Jesus, o
Mestre dos Mestres e nosso Salvador, ensinou. (Ver
Mateus 5:21–28.)
“Oh! Quão astuto é o plano do maligno! Oh! A vaidade
e a fraqueza e a insensatez dos homens! Quando são
instruídos pensam que são sábios e não dão ouvidos
aos conselhos de Deus, pondo-os de lado, supondo que
sabem por si mesmos; portanto sua sabedoria é
insensatez e não lhes traz proveito. E eles perecerão.”
(2 Néfi 9:28)
M ANUAL DO A LUNO DO C URSO DE C ASAMENTO E TERNO