manual do aluno do curso de casamento eterno - Recuperações do ...
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24<br />
C OMPROMETIMENTO<br />
mútua e <strong>de</strong> igual participação nas tarefas. Confio que<br />
os filhos, nesses lares, pelo menos em sua gran<strong>de</strong><br />
maioria, estejam crescen<strong>do</strong> com um sentimento <strong>de</strong> paz<br />
e segurança, cientes <strong>de</strong> que são aprecia<strong>do</strong>s e ama<strong>do</strong>s<br />
pelos pais, que, por sua vez, também se amam. Tenho<br />
certeza, porém, meus irmãos, que muitos são os casos<br />
que não justificam o que estou dizen<strong>do</strong>.<br />
Quem po<strong>de</strong> calcular a extensão e profundida<strong>de</strong><br />
das feridas causadas por palavras duras e amargas,<br />
pronunciadas numa hora <strong>de</strong> raiva? Como é triste a<br />
visão <strong>do</strong> homem, em outros aspectos fortes, que<br />
per<strong>de</strong> completamente o controle <strong>de</strong> si mesmo quan<strong>do</strong><br />
uma coisinha <strong>de</strong> nada, geralmente <strong>de</strong> conseqüência<br />
insignificante, perturba-lhe a serenida<strong>de</strong>. Em to<strong>do</strong>s<br />
os <strong>casamento</strong>s existem, naturalmente, diferenças<br />
ocasionais. Não vejo, porém, justificativa para<br />
explosões temperamentais diante da menor<br />
provocação.<br />
Disse o autor <strong>do</strong>s Provérbios: “O furor é cruel e a ira<br />
impetuosa”. (Provérbios 27:4)<br />
O temperamento violento é uma coisa terrível e<br />
corrosiva, mas, o que é mais trágico, é que não resolve<br />
nada; só alimenta o mal com ressentimentos, rebelião<br />
e <strong>do</strong>r. Aos homens ou rapazes que me estejam ouvin<strong>do</strong><br />
e têm dificulda<strong>de</strong> em controlar a língua, eu gostaria<br />
<strong>de</strong> sugerir que rogassem ao Senhor, pedin<strong>do</strong>-Lhe que<br />
lhes dê força para sobrepujar tal fraqueza; que peçam<br />
<strong>de</strong>sculpas àqueles que ofen<strong>de</strong>ram e procurem<br />
<strong>de</strong>senvolver o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> disciplinar a língua.<br />
Aos rapazes que aqui estão, gostaria <strong>de</strong> sugerir que<br />
controlem seu gênio agora, nestes anos <strong>de</strong> formação.<br />
Como o Irmão [David B.] Haight lembrou, este é o<br />
tempo <strong>de</strong> sua vida em que <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>senvolver o po<strong>de</strong>r e<br />
a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> disciplinar a si mesmos. Po<strong>de</strong>m pensar<br />
que ficar zanga<strong>do</strong>s, praguejar e profanar o nome <strong>do</strong><br />
Senhor é coisa <strong>de</strong> homem, mas não é. É uma indicação<br />
<strong>de</strong> fraqueza. A ira não é uma expressão <strong>de</strong> força.<br />
É indicação <strong>de</strong> que a pessoa é incapaz <strong>de</strong> controlar<br />
pensamentos, palavras e emoções. Naturalmente, é fácil<br />
ficar zanga<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong> essa fraqueza nos <strong>do</strong>mina, a força<br />
da razão nos aban<strong>do</strong>na. Cultivem o grandioso po<strong>de</strong>r da<br />
autodisciplina.<br />
A Santida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Convênios Matrimoniais<br />
Passo agora a outro elemento <strong>de</strong>strui<strong>do</strong>r que aflige<br />
muitos <strong>casamento</strong>s. É interessante que <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s <strong>de</strong>z<br />
mandamentos tratem <strong>de</strong>le: “Não adulterarás” e<br />
M ANUAL DO A LUNO DO C URSO DE C ASAMENTO E TERNO<br />
“não cobiçarás”. (Êxo<strong>do</strong> 20: 14, 17) Ted Koppel, o<br />
apresenta<strong>do</strong>r <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> televisão “Nightline”,<br />
disse o seguinte a um grupo <strong>de</strong> <strong>aluno</strong>s da Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Duke, a respeito <strong>de</strong> slogans propostos para reduzir o<br />
consumo <strong>de</strong> drogas e a imoralida<strong>de</strong>:<br />
“Convencemo-nos <strong>de</strong> que slogans nos salvarão. (…) Mas<br />
a resposta é NÃO! Não porque isso não seja uma coisa<br />
inteligente ou esperta, ou porque talvez terminem na<br />
ca<strong>de</strong>ia ou morren<strong>do</strong> <strong>de</strong> AIDS, mas NÃO porque é erra<strong>do</strong>,<br />
porque passamos 5.000 anos como uma raça <strong>de</strong> seres<br />
humanos racionais, esforçan<strong>do</strong>-nos por nos afastar <strong>do</strong><br />
lo<strong>do</strong> primitivo, buscan<strong>do</strong> a verda<strong>de</strong> e a moral absolutas.<br />
Em sua mais pura forma, a verda<strong>de</strong> não é uns tapinhas<br />
nas costas. É uma gritante admoestação. O que Moisés<br />
trouxe <strong>do</strong> Monte Sinai não foram As Dez Sugestões”.<br />
(Dis<strong>curso</strong> proferi<strong>do</strong> na Universida<strong>de</strong> Duke, 10 <strong>de</strong> maio<br />
<strong>de</strong> 1987.)<br />
Pensem nisso por um momento. O que Moisés trouxe<br />
foram os Dez Mandamentos, escritos pelo <strong>de</strong><strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
Jeová em duas pedras, para a salvação, segurança e<br />
felicida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s filhos <strong>de</strong> Israel e <strong>de</strong> todas as gerações<br />
vin<strong>do</strong>uras.<br />
São muitos os homens que, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> as mulheres em<br />
casa <strong>de</strong> manhã e in<strong>do</strong> para o trabalho, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>param<br />
com moças atraentemente vestidas e maquiadas, se<br />
consi<strong>de</strong>ram jovens, simpáticos e irresistíveis. Eles se<br />
queixam que sua esposa não tem a mesma aparência <strong>de</strong><br />
vinte anos antes, quan<strong>do</strong> se casaram. A isso eu respon<strong>do</strong>:<br />
“Quem teria, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> viver vinte anos com vocês?”<br />
A tragédia é que alguns homens caem na armadilha <strong>de</strong><br />
sua própria insensatez e fraqueza. Eles jogam ao vento o<br />
mais sagra<strong>do</strong> e solene <strong>do</strong>s convênios, feito na casa <strong>do</strong><br />
Senhor e sela<strong>do</strong> pela autorida<strong>de</strong> <strong>do</strong> santo sacerdócio.<br />
Aban<strong>do</strong>nam a esposa, que lhes foi fiel, que os amou e<br />
cui<strong>do</strong>u <strong>de</strong>les, que lutou com eles nos tempos <strong>de</strong> pobreza,<br />
e as <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> la<strong>do</strong> nos tempos <strong>de</strong> abundância. Deixam<br />
os filhos órfãos <strong>de</strong> pai e procuram, usan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os tipos<br />
<strong>de</strong> artifícios, esquivar-se <strong>de</strong> pagar a pensão <strong>de</strong>vida.<br />
Minhas palavras soam duras e negativas? Sim, e é assim<br />
que me sinto, cuidan<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso após caso, durante<br />
algum tempo. Paulo escreveu: “Mas, se alguém não tem<br />
cuida<strong>do</strong> <strong>do</strong>s seus, e principalmente <strong>do</strong>s da sua família,<br />
negou a fé, e é pior <strong>do</strong> que o infiel”. (I Timóteo 5:8)<br />
Nessa mesma epístola, ele disse a Timóteo: “Conservate<br />
a ti mesmo puro”. (I Timóteo 5:22)