Como é que a dualida<strong>de</strong> dos peixes (apesar <strong>de</strong> dualida<strong>de</strong>) entoa louvores a Deus? Pela Via Crucis do Amor, meu amigo! Como <strong>de</strong>vemos entendê-lo? Assim: Seja a Primeira Hora do <strong>Nuctemeron</strong> a nossa base; e suponhamos que estais na calma e na unida<strong>de</strong> da Primeira Hora. Então sabeis, seja lá como for, que cada <strong>de</strong>sejo que tem a qualida<strong>de</strong> e a natureza do campo <strong>de</strong> nascimento si<strong>de</strong>ral, evoca o oposto, gera um oposto e, assim, origina a inimiza<strong>de</strong> e o fogo infernal. E é também evi<strong>de</strong>nte que já não mais alentais esses <strong>de</strong>sejos, já não mais os atiçais em proporções cada vez maiores, e assim, portanto, os neutralizais. Deveis elevar-vos em superior orientação à Vida libertadora da Alma. Quem o faz, passa são e salvo através <strong>de</strong> quaisquer profundida<strong>de</strong>s do inferno. Esse encontra a harmonia proveniente da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> dos opostos. Quando, no tocante a tudo o que pertence ao campo <strong>de</strong> nascimento si<strong>de</strong>ral, vos tornastes sem <strong>de</strong>sejos, então cada força si<strong>de</strong>ral que necessitais, <strong>de</strong>vido ao vosso estado biológico, vem a vós sem que provoqueis um antagonismo! Uma outra lei natural consi<strong>de</strong>ra isso quando afirma: "Buscai primeiro o Reino <strong>de</strong> Deus e tudo o mais se vos dará em acréscimo". Supon<strong>de</strong> que já não mais possuís <strong>de</strong>sejos e estais na Via Crucis do Amor, e aparece um inimigo, isto é, um inimigo natural, visto que, segundo a natureza, cada ser humano da dialética é vosso inimigo. Ele quer queimar-vos com o seu <strong>de</strong>sejo orientado <strong>de</strong> modo completamente diferente; ele é obrigado a fazê-lo em razão <strong>de</strong> seu ser, e isto significa que, pela vossa passagem pelo campo <strong>de</strong> nascimento si<strong>de</strong>ral, quase que diariamente sois confrontados com as farpas inflamadas do gran<strong>de</strong> fogo, e compreen<strong>de</strong>is que cada homem assim age, assim <strong>de</strong>ve agir, <strong>de</strong> acordo com o seu estado <strong>de</strong> ser. Isto está claro para vós. No entanto, por não possuir<strong>de</strong>s mais <strong>de</strong>sejos, não po<strong>de</strong>is mais ser puxados para o fogo, e também não o atiçais para os outros. Ele, o inimigo, está diante <strong>de</strong> vós, ele procura, pelo medo ou seja como for, induzir-vos à ativida<strong>de</strong>. Mas a única ativida<strong>de</strong> que agora parte <strong>de</strong> vós é o gran<strong>de</strong> Amor da Via Crucis das Rosas, o Princípio-Vida do mundo da Alma. E a gran<strong>de</strong> compreensão compassiva do próximo, da situação do próximo. Para vós já não existe mais nenhum antagonismo. Para vós há somente a fase da Via Crucis, a passagem pelo <strong>de</strong>serto, pelo campo si<strong>de</strong>ral; estais dirigidos para o Mundo do estado da Alma. E assim prosseguis, amais os vossos inimigos, e todos os antagonismos <strong>de</strong>saparecem. Encontrastes a gran<strong>de</strong> harmonia. Junto ao vosso estado si<strong>de</strong>ral postouse o Filho <strong>de</strong> Deus, a Alma Vivente. Crescestes nos cânticos da Segunda Hora.
"Mediante a dualida<strong>de</strong>, entoam os peixes do zodíaco louvores a Deus". E assim, ainda resta indagar: "As serpentes ígneas enrolam-se no caduceu e o relâmpago torna-se harmonioso".
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