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Nuctemeron de Apolônio de Tiana - Sua Alteza o Gato

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Essas são as quatro luzes da Magia que, em cada círculo <strong>de</strong> vida, em cada passagem<br />

<strong>de</strong>vem abranger o candidato.<br />

É sabido que po<strong>de</strong>rosas forças encontram-se ocultas em nossa razão, em nossa<br />

vonta<strong>de</strong> e em nosso coração. Quando, impelidos pela razão, pela vonta<strong>de</strong> e pelo<br />

coração, passamos à ação, à realização, então ficamos ligados ao resultado da ação,<br />

então ficamos <strong>de</strong>tidos até sermos capazes <strong>de</strong> novamente neutralizar a ação e suas<br />

conseqüências.<br />

Por isso, compreen<strong>de</strong>is como é urgentemente necessário provar na prática as quatro<br />

luzes da Magia Gnóstica. A compreensão e a experiência correspon<strong>de</strong>ntes não caem<br />

do céu, elas <strong>de</strong>vem ser conquistadas.<br />

É preciso que fique provado se a alma, <strong>de</strong> fato, em todos os aspectos, regressou da<br />

visita aos túmulos.<br />

Permiti-nos, por fim, ainda consi<strong>de</strong>rar os encantamentos e as ilusões. São também<br />

quatro em número, or<strong>de</strong>nados em quatro rubricas, como sombras projetadas ou<br />

imitações das quatro luzes mágicas.<br />

A primeira imitação é a que aparece freqüentemente nos círculos superiores da<br />

dialética, é a mistura da verda<strong>de</strong> com a mentira, da realida<strong>de</strong> com a ilusão e através<br />

da qual uma segunda intenção, uma orientação autocentralizada, um <strong>de</strong>sejo<br />

proveniente da natureza da morte se envolve em belas palavras e em roupagem <strong>de</strong><br />

verda<strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong> conseguir ser ouvida e realizada.<br />

A segunda imitação é o veneno das falsas doutrinas, o mortal veneno <strong>de</strong> cobra pelo<br />

qual o homem que o bebe ou que nele é injetado, fica agrilhoado à natureza da morte.<br />

A terceira imitação é a do amor. O amor da dialética é, em todos os seus aspectos,<br />

mesmo no mais sutil, mesmo naquele classificado como <strong>de</strong>sapaixonado, finito.<br />

Com isto pensamos que também o chamado comportamento sentimental na dialética é<br />

praticado na base do eu, da auto-satisfação e da auto-conservação, da exploração, da<br />

situação <strong>de</strong> senhor e escravo, da presunção <strong>de</strong> si mesmo.<br />

É um amor que nada tem que ver com a esfera do Amor, com a natureza <strong>de</strong> Amor da<br />

Alma.<br />

A quarta imitação é a especulação, a carência <strong>de</strong> pensamento, sem compreensão, ação<br />

impulsionada por tendências ou influências.<br />

Pois bem, essas quatro limitações ameaçam todo candidato em sua viagem da alma<br />

pelos círculos da natureza da morte.

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