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Estratégias de comercialização de arroz com base em diferentes ...

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que o governo é o único lançador das opções. Em <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2004 o governo instituiu os<br />

contratos <strong>de</strong> Prêmio <strong>de</strong> Risco para Aquisição <strong>de</strong> Produto Agropecuário oriundo <strong>de</strong> Contrato Privado<br />

<strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Venda (PROP) - Lei 11.076. Nesses contratos o governo leiloa para indústrias e/ou<br />

cooperativas um prêmio, chamado prêmio <strong>de</strong> risco, para qu<strong>em</strong> assumir o <strong>com</strong>promisso <strong>de</strong> lançar<br />

para o produtor rural os contratos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> venda (ADAMI, 2005).<br />

Uma característica <strong>de</strong>sses novos contratos <strong>de</strong> <strong><strong>com</strong>ercialização</strong> para o mercado <strong>de</strong> <strong>arroz</strong> <strong>em</strong><br />

casca (PEP, Opção pública e PROP) é o apoio para a distribuição da <strong><strong>com</strong>ercialização</strong> do produto<br />

<strong>de</strong>ntro do ano safra. O PEP, que é o prêmio para escoamento, t<strong>em</strong> o objetivo <strong>de</strong> redistribuição do<br />

produto entre regiões, já os contratos <strong>de</strong> Opção Pública e o PROP são apoios para que o produtor<br />

possa armazenar seu produto na safra e ven<strong>de</strong>r na entressafra. Porém, <strong>em</strong> anos <strong>de</strong> oferta abundante e<br />

baixo preço, os produtores po<strong>de</strong>m exercer seu direito <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r ao governo (exercer seus contratos<br />

<strong>de</strong> Opção Pública), se esse volume não retornar para o mercado, esses contratos tornam-se uma<br />

AGF. Uma vantag<strong>em</strong> na utilização <strong>de</strong>sses novos programas é que o governo não precisa ter<br />

disponível o recurso para adquirir e manter <strong>em</strong> estoque parte da produção da safra, mas, apenas para<br />

subsidiar a diferença <strong>de</strong> preços. A formação <strong>de</strong> estoques fica por conta dos operadores privados.<br />

A Tabela 1 resume as operações <strong>com</strong> a política <strong>de</strong> apoio à <strong><strong>com</strong>ercialização</strong> <strong>de</strong> <strong>arroz</strong> no<br />

Brasil a partir da adoção dos novos instrumentos <strong>de</strong> sustentação <strong>de</strong> preços. Nota-se que nas safras<br />

2009/10 e 2010/11- até fevereiro/11, o governo pouco atuou para auxiliar o mercado. O fato que<br />

po<strong>de</strong> ajudar a explicar a baixa atuação do Governo no ano <strong>de</strong> 2010 é que os preços no mercado do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Sul romperam a barreira do preço mínimo apenas a partir <strong>de</strong> outubro. Só então<br />

verifica-se atuação do governo através do PEP e do PROP.<br />

Tabela 1: Apoio do Governo Fe<strong>de</strong>ral à <strong><strong>com</strong>ercialização</strong> (mil toneladas) – ano safra<br />

(março/fevereiro)<br />

Fonte: Brasil, 2011.

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