Prospecção de Mercado - PMR - BrasilGlobalNet

15. Conclusões e recomendações gerais
O setor de bijuterias francês possui um consumo aparente de mais de 1,8
bilhões de euros, hoje dominado por produtos chineses e de Hong Kong. Entretanto,
esses produtos estão em baixa e a tendência atual dos grandes compradores
mundiais em relação a artigos produzidos em países em desenvolvimento é de
somente efetivar compras após constatar que o produto esteja obedecendo as normas
ambientais e sociais. Essa perda de preferência por produtos chineses pelo
consumidor francês poderá trazer benefício para os produtos brasileiros.
Diante da grande segmentação do mercado francês de artigos de bijuteria, é
imperativo apresentar algum diferencial que possibilite a entrada do produto no país e
o caminho mais fácil para a sua penetração parece ser através dos importadores/
distribuidores ou das cadeias de lojas. Trata-se de um ramo de forte concorrência, os
distribuidores recebem ofertas novas constantemente.
As marcas definem minuciosamente suas identidades e seu público-alvo. O
mercado é bastante extenso, o público-alvo vai desde crianças até adultos de ambos
os sexos. A escala de estilos aumenta da mesma forma que a escala de preços. O
primeiro passo é definir em que canal e em qual faixa de preço o produto se enquadra.
Com essa identificação fica mais fácil definir o campo de atuação e contatar as
empresas certas. Um produto inovador, que apresente uma relação correta entre
preço e qualidade, pode ter uma perspectiva favorável na procura de um distribuidor.
Vale notar que o mercado francês para artigos de bijuteria possui significativa
perspectiva de crescimentos e se beneficia de grande dinamismo demográfico, o que
favorece o potencial de crescimento econômico. A população francesa aumentou em
4,2% entre 2000 e 2007. Esse crescimento não está ligado ao fluxo migratório, mas
sim à taxa de natalidade que quase atingiu o teto de renovação geracional. Segundo
estudo da Precepta, as despesas dos consumidores franceses com bijuteria evoluíram
de 30% por família e de 21% per capita, entre 1997 e 2007.
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