Que América Latina se sincere - Acervo Paulo Freire

More documents

Recommendations

Info

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL LAURA CECILIA LÓPEZ “Que América Latina se sincere”: Uma análise antropológica das políticas e poéticas do ativismo negro em face às ações afirmativas e às reparações no Cone Sul Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutor em Antropologia Social. Orientadora: Professora Dra. Denise Jardim Porto Alegre 2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL “Que América Latina se sincere”: Uma análise antropológica das políticas e poéticas do ativismo negro em face às ações afirmativas e às reparações no Cone Sul Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social como requisito parcial para obtenção do título de Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. COMISSÃO EXAMINADORA ________________________________________ Prof. Dr. José Jorge de Carvalho – UNB ________________________________________ Prof. Dr. José Carlos dos Anjos – UFRGS _________________________________________ Prof. Dra. Cláudia Fonseca – UFRGS Porto Alegre 2009 1
Page 1: Este documento faz parte do acervo
Page 5 and 6: qualificação e em outros espaços
Page 7 and 8: ABSTRACT This thesis aims at analyz
Page 9 and 10: 6.5 Saúde e mulher................
Page 11 and 12: compreender a conexão entre proces
Page 13 and 14: No capitulo 3, atenho-me às perfor
Page 15 and 16: CAPÍTULO 1. TRANSNACIONALISMO, ATL
Page 17 and 18: como o Brasil, ainda eram considera
Page 19 and 20: Em um cenário mundial, os moviment
Page 21 and 22: identidade racial como marcas disti
Page 23 and 24: As críticas pós-coloniais concebe
Page 25 and 26: trajetória de mobilização negra
Page 27 and 28: têm uma definição regional, e po
Page 29 and 30: olhar para as redes dispersas de ar
Page 31 and 32: de renda principal. No Brasil, obse
Page 33 and 34: idéia de fluxo de pensamento no ME
Page 35 and 36: apelando a uma origem étnico-racia
Page 37 and 38: anos 2006 e 2007. Esse projeto foi
Page 39 and 40: Repensando os dados do trabalho de
Page 41 and 42: exilados no Brasil, como Romero Rod
Page 43 and 44: Neste estudo, analisarei a constitu
Page 45 and 46: CAPÍTULO 2. PERSPECTIVA AFRO-LATIN
Page 47 and 48: explicação de fenômenos sociais
Page 49 and 50: uma que combine universalismo e par
Page 51 and 52: Na nova tecnologia de dominação/e
Page 53 and 54:
na óptica da explicação da diver
Page 55 and 56:
a partir da dicotomia branco/negro.
Page 57 and 58:
negação da existência de uma min
Page 59 and 60:
imposição de identidades nacionai
Page 61 and 62:
América Latina em Europa fracassar
Page 63 and 64:
de discurso. Porém, este deslocame
Page 65 and 66:
1971; GUBER, 1999 apud FRIGERIO, 20
Page 67 and 68:
A estratégia da UHC era de articul
Page 69 and 70:
lideranças afrodescendentes dos ba
Page 71 and 72:
Monetário Internacional) e outras
Page 73 and 74:
A inclusão de “indígena” como
Page 75 and 76:
os militantes dos países que parti
Page 77 and 78:
Os exemplos nos trazem alguns eleme
Page 79 and 80:
nacionais, passa a ser definido por
Page 81 and 82:
Como destaca Avtar Brah (1996), o m
Page 83 and 84:
militância na “clandestina Liga
Page 85 and 86:
neoliberais assim como com uma dola
Page 87 and 88:
conformação de um campo de interv
Page 89 and 90:
haviam acumulado experiência no tr
Page 91 and 92:
do movimento negro de diferentes pa
Page 93 and 94:
CAPÍTULO 3. CARTOGRAFIAS DA MILIT
Page 95 and 96:
pública que privilegia as referên
Page 97 and 98:
étnico-racial” do centro da cida
Page 99 and 100:
instrumentos. Esta geração se dif
Page 101 and 102:
Nesses espaços se dá a renovaçã
Page 103 and 104:
[…] la casa de mi abuela en Lanú
Page 105 and 106:
as voltas do destino, que só na su
Page 107 and 108:
paredes das casas do bairro (princi
Page 109 and 110:
No percurso em que ensaiam, sobre a
Page 111 and 112:
“equidade racial” como ideal a
Page 113 and 114:
cotidianos dos afro-uruguaios, part
Page 115 and 116:
Sublimando experiências de racismo
Page 117 and 118:
com um ato oficial que contou com a
Page 119 and 120:
Palavras que mostram as “zonas de
Page 121 and 122:
horizonte, os caminhos a percorrer.
Page 123 and 124:
uma força que, “plantado, cresce
Page 125 and 126:
independências na África, do soci
Page 127 and 128:
incompatíveis, como os símbolos e
Page 129 and 130:
conta das pedras e das plantas, e t
Page 131 and 132:
questões do povo negro, de espaço
Page 133 and 134:
CAPÍTULO 4. CARTOGRAFIAS DA MILIT
Page 135 and 136:
numa formação política com ativi
Page 137 and 138:
Voltando à narrativa de Tânia, su
Page 139 and 140:
camiseta da lógica individualista,
Page 141 and 142:
[identitariamente distanciada do gr
Page 143 and 144:
em sucedidas, mas também trouxe te
Page 145 and 146:
do trabalho é um dos pontos chaves
Page 147 and 148:
da militância sindical, do PT e da
Page 149 and 150:
A antiga associação social ACSU (
Page 151 and 152:
Nestor Silva, de aproximadamente 50
Page 153 and 154:
liderar na região. Podemos percebe
Page 155 and 156:
Esse processo deu lugar a um confli
Page 157 and 158:
importante por la deuda que la soci
Page 159 and 160:
transnacional, que foram uma consta
Page 161 and 162:
siempre con el horizonte de consegu
Page 163 and 164:
argentina, onde dramatizavam as ven
Page 165 and 166:
do Estado vinculava-se a uma ação
Page 167 and 168:
Entre os tratados internacionais ra
Page 169 and 170:
No capítulo 3, ressaltamos modos s
Page 171 and 172:
estratégia recorrente que fortalec
Page 173 and 174:
a potencializam mais do que as pró
Page 175 and 176:
CAPÍTULO 5. SAÚDE, RAÇA E GÊNER
Page 177 and 178:
5.1 Raça, Gênero e Saúde Para an
Page 179 and 180:
acadêmica amplia os parceiros e en
Page 181 and 182:
limitado de público-alvo e com pro
Page 183 and 184:
Se, por um lado, o formato ONG pare
Page 185 and 186:
capacidade de execução de políti
Page 187 and 188:
sendo que a temática racial e a de
Page 189 and 190:
negro e no feminismo 117 . Ela trab
Page 191 and 192:
A democratização das ações e se
Page 193 and 194:
Política Nacional de Saúde Integr
Page 195 and 196:
a alguns temas, porque em outros te
Page 197 and 198:
Grande do Sul, onde tinham estudado
Page 199 and 200:
começaram uma parceria com a Secre
Page 201 and 202:
As integrantes das duas organizaç
Page 203 and 204:
Diba 132 comprou o terreno e constr
Page 205 and 206:
são estruturadas tendo como horizo
Page 207 and 208:
Na área de saúde houve uma série
Page 209 and 210:
mulheres afrodescendentes UFAMA al
Page 211 and 212:
quesito raça/etnia nos cadastros d
Page 213 and 214:
como una acción complementaria, ge
Page 215 and 216:
que apresentam publicamente os escr
Page 217 and 218:
academia, gerando neste lugar inter
Page 219 and 220:
profissional de saúde; e o planeja
Page 221 and 222:
indar a estrutura para fazer as coi
Page 223 and 224:
Por exemplo, segundo referiu poster
Page 225 and 226:
A disseminação de saúde por part
Page 227 and 228:
CAPÍTULO 6. ‘PRUEBE USTED A PONE
Page 229 and 230:
movimento feminista passaram a desa
Page 231 and 232:
epresentações de corpo colonial e
Page 233 and 234:
mulher e de saúde adolescente. Exi
Page 235 and 236:
militância, ocorrem na mídia como
Page 237 and 238:
da impotência da situação, que e
Page 239 and 240:
apresentação da monografia de con
Page 241 and 242:
o coletivo, mostra que há uma pers
Page 243 and 244:
esistência dos corpos se dá nas p
Page 245 and 246:
asileiras e Saúde e pela Rede Lai
Page 247 and 248:
A ancestralidade e a “questão ma
Page 249 and 250:
Estas modalidades de opressão enco
Page 251 and 252:
em 2005 não se criticou a campanha
Page 253 and 254:
compreensão individual da epidemia
Page 255 and 256:
vulnerabilidade ao HIV sob a perspe
Page 257 and 258:
tanto integrantes de Mundo Afro qua
Page 259 and 260:
articulação das redes existentes
Page 261 and 262:
anteriormente, junto ao julgamento
Page 263 and 264:
CAPÍTULO 7. AS TRAMAS DAS AÇÕES
Page 265 and 266:
Nos países latino-americanos, como
Page 267 and 268:
efletindo também o acúmulo dessa
Page 269 and 270:
pobres, perdendo na concorrência f
Page 271 and 272:
instaurando em suas universidades o
Page 273 and 274:
tramas que vão muito além desta d
Page 275 and 276:
Assentando as bases para uma polít
Page 277 and 278:
Os motivos expostos pela diretora d
Page 279 and 280:
é muito fechado, teria que haver a
Page 281 and 282:
única universidade pública com re
Page 283 and 284:
“eu” que escreve e o “eu” d
Page 285 and 286:
Desde que organizamos a Associaçã
Page 287 and 288:
de 1930 e 40. Suas interferências
Page 289 and 290:
tensões com a militância de Mundo
Page 291 and 292:
valoriza a ação na sociedade civi
Page 293 and 294:
Borucki, e o prólogo de George Rei
Page 295 and 296:
igualdade/homogeneidade. Ou, no Bra
Page 297 and 298:
militantes negros (por conta das ba
Page 299 and 300:
Em relação à educação, as dema
Page 301 and 302:
escolarização, na medida em que a
Page 303 and 304:
através de um horizonte cultural a
Page 305 and 306:
corporeidade, oralidade, religiosid
Page 307 and 308:
Diferente que em outros lugares, em
Page 309 and 310:
da segunda reunião do GT em dezemb
Page 311 and 312:
O foco principal do GT, pelo menos
Page 313 and 314:
Rita Camisolão 199 , formada e mes
Page 315 and 316:
A universidade já passara por situ
Page 317 and 318:
africana, desde seus itinerários c
Page 319 and 320:
competência técnica e profissiona
Page 321 and 322:
ossatura, para trazer outras perspe
Page 323 and 324:
talvez outros militantes não apres
Page 325 and 326:
ingresso de uma conselheira (Cláud
Page 327 and 328:
momentos de contar os avanços nas
Page 329 and 330:
denominados “Experiências de Aç
Page 331 and 332:
A proposta dos movimentos indicava
Page 333 and 334:
existe”. A voz da representante d
Page 335 and 336:
processos eminentemente sociais e c
Page 337 and 338:
Até a votação, um novo contexto
Page 339 and 340:
que não entrava na rotina das reun
Page 341 and 342:
aprovação, seu corpo de homem bra
Page 343 and 344:
conta de um processo seletivo no qu
Page 345 and 346:
Quanto à mobilização, depois de
Page 347 and 348:
8.3 “A entrega do jaleco” e as
Page 349 and 350:
estranhamento, não entendíamos o
Page 351 and 352:
maneira pejorativa a representante
Page 353 and 354:
Ninguém fala. Ela entende que Mari
Page 355 and 356:
multiculturalismo se aplicaria aos
Page 357 and 358:
governo federal que, em nome da “
Page 359 and 360:
expressões culturais. A criação
Page 361 and 362:
Ao longo desse trabalho, indago sob
Page 363 and 364:
unicidade dos pleitos e pleiteantes
Page 365 and 366:
A perspectiva da interseccionalidad
Page 367 and 368:
desigualdade e de experiências sub
Page 369 and 370:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABU-LU
Page 371 and 372:
BUCHELI, Marisa; SPREMOLLA, A. La o
Page 373 and 374:
FALERO, Alfredo. Sociedad civil y c
Page 375 and 376:
GROSFOGUEL, Ramón; GEORAS, Chloe.
Page 377 and 378:
__________. Sin justicia étnico-ra
Page 379 and 380:
OLIVEIRA, Fátima de. Saúde da Pop
Page 381 and 382:
REID ANDREWS, George. Los Afroargen
Page 383 and 384:
__________. Situación de salud de
Page 385 and 386:
FIGURA 4: Mamás Viejas e dançarin
Page 387 and 388:
FIGURA 10: A comparsa, um trabalho
Page 389 and 390:
FIGURA 16: Oferenda a Iemanjá, pra
Page 391:
FIGURA 23: Grafitti no pátio da UF
show all

Que América Latina se sincere - Acervo Paulo Freire

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?