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uma breve leitura sobre as fases do jornalismo online no ... - Unesp

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ferramenta de “comunicação bidirecional entre grupos e indivíduos, escapan<strong>do</strong> da difusão<br />

centralizada de informação m<strong>as</strong>siva”.<br />

É importante ressaltar aqui que um <strong>do</strong>s diferenciais da web 2.0 está na criação de<br />

plataform<strong>as</strong> para uso de recursos <strong>online</strong> que antes só eram possíveis através de program<strong>as</strong><br />

instala<strong>do</strong>s <strong>no</strong> computa<strong>do</strong>r. Essa i<strong>no</strong>vação acelerou processos e facilitou a vida de usuários<br />

comuns que não dispunham de recursos técnicos para os upgrades <strong>do</strong>s softwares e hardwares<br />

em su<strong>as</strong> máquin<strong>as</strong> e, por conta disso, muit<strong>as</strong> vezes ficavam às margens d<strong>as</strong> facilidades<br />

advind<strong>as</strong> com a evolução <strong>do</strong>s sistem<strong>as</strong>, principalmente em países periféricos. Para Ferrari<br />

(2010, p. 12), nessa segunda f<strong>as</strong>e da Internet acompanhamos um processo de maturidade<br />

tec<strong>no</strong>lógica e comercial da web que a torna “mais viável a cada dia”.<br />

Assim como a Internet, a evolução <strong>do</strong> <strong>jornalismo</strong> <strong>online</strong> tem si<strong>do</strong> dividida pelos<br />

teóricos em f<strong>as</strong>es demarcad<strong>as</strong> a partir d<strong>as</strong> definições de modelo de negócio utiliza<strong>do</strong> e da<br />

forma d<strong>as</strong> diferentes apropriações <strong>do</strong> ciberespaço como meio de produção e difusão de<br />

conteú<strong>do</strong>. Partin<strong>do</strong> dess<strong>as</strong> cl<strong>as</strong>sificações é possível perceber claramente um trilho que<br />

acompanha a evolução <strong>do</strong>s meios eletrônicos, desde o boletim via fax, envia<strong>do</strong> por alguns<br />

impressos <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s <strong>no</strong>s 70 4 , até a construção da <strong>no</strong>tícia fragmentada em tempo real e<br />

com recursos de áudio, vídeo e hipertexto em um mesmo <strong>do</strong>cumento.<br />

Em seu início, a Internet serviu para que os jornais pudessem criar bancos de da<strong>do</strong>s de<br />

armazenamento de informações que, de acor<strong>do</strong> com Schwingel (2005), representavam<br />

memóri<strong>as</strong> estendid<strong>as</strong> <strong>do</strong>s veículos. Esses bancos, contu<strong>do</strong>, não eram suficientes como meios<br />

de informação porque não havia <strong>uma</strong> organização <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s a ponto de criar contexto e<br />

significação para os produtos jornalísticos (COLLE, 2002; FIDALGO, 2003; MACHADO,<br />

2004; BARBOSA, 2004). Essa realidade exigiu <strong>uma</strong> <strong>no</strong>va forma de pensar a arquitetura<br />

desses bancos que, a partir de atualizações de sistem<strong>as</strong> e processos, p<strong>as</strong>saram a dar lugar aos<br />

sites e portais.<br />

Nos a<strong>no</strong>s 80 os veículos de comunicação investiram muito em computa<strong>do</strong>res e<br />

softwares para agilizar o processo de edição e montagem <strong>do</strong>s <strong>no</strong>ticiários, permitin<strong>do</strong> com isso<br />

estender os deadlines 5 e ganhar tempo para melhorar a qualidade de su<strong>as</strong> edições<br />

(CANAVILHAS, 2007). Esses investimentos na produção acabaram sen<strong>do</strong> pertinentes <strong>no</strong><br />

momento em que houve o boom da Internet porque grande parte <strong>do</strong> material <strong>do</strong>s impressos já<br />

estava digitaliza<strong>do</strong> e pronto para ser lança<strong>do</strong> na rede. Por conta dessa comodidade os<br />

4<br />

Segun<strong>do</strong> Nicola (2004, p.29) essa prática “condicio<strong>no</strong>u o público desses jornais a <strong>uma</strong> forma reduzida de mídia<br />

com característic<strong>as</strong> eletrônic<strong>as</strong>”.<br />

5<br />

Horário de fechamento <strong>do</strong>s jornais para que sejam diagrama<strong>do</strong>s e envia<strong>do</strong>s para a impressão.

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