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044 - A MAJESTADE, O<br />
SABIÁ<br />
Composição: Jair Rodrigues<br />
Meus pensamentos<br />
Tomam formas e viajo<br />
Vou pra on<strong>de</strong> Deus quiser<br />
Um ví<strong>de</strong>o - tape que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> mim<br />
Retrata todo o meu inconsciente<br />
De maneira natural<br />
Ah! Tô indo agora<br />
Prá um lugar todinho meu<br />
Quero uma re<strong>de</strong> preguiçosa pra<br />
<strong>de</strong>itar<br />
Em minha volta sinfonia <strong>de</strong> pardais<br />
Cantando para a majesta<strong>de</strong>, o<br />
Sabiá<br />
Tô indo agora tomar banho <strong>de</strong><br />
cascata<br />
Quero a<strong>de</strong>ntrar nas matas<br />
Aon<strong>de</strong> Oxossi é o Deus<br />
Aqui eu vejo plantas lindas e<br />
cheirosas<br />
Todas me dando passagem<br />
perfumando o corpo meu<br />
Está viagem <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> mim<br />
Foi tão linda<br />
Vou voltar a realida<strong>de</strong><br />
Prá este mundo <strong>de</strong> Deus<br />
Pois o meu eu<br />
Este tão <strong>de</strong>sconhecido<br />
Jamais serei traído<br />
Pois este mundo sou eu<br />
045 - MARIA, MARIA<br />
Composição: Milton Nascimento e<br />
Fernando Brant<br />
Maria, Maria, é um dom, uma certa<br />
magia<br />
Uma força que nos alerta<br />
Uma mulher que merece viver e<br />
amar<br />
Como outra qualquer do planeta<br />
Maria, maria, é o som, é a cor, é o<br />
suor<br />
É a dose mais forte e lenta<br />
De uma gente que ri quando <strong>de</strong>ve<br />
chorar<br />
E não vive, apenas aguenta<br />
Mas é preciso ter força, é preciso<br />
ter raça<br />
É preciso ter gana sempre<br />
Quem traz no corpo a marca<br />
Maria, Maria, mistura a dor e a<br />
alegria<br />
Mas é preciso ter manha, é preciso<br />
ter graça<br />
É preciso ter sonho sempre<br />
Quem traz na pele essa marca<br />
Possui a estranha mania <strong>de</strong> ter fé<br />
na vida<br />
046 - MASSA FALIDA<br />
Eu confesso já estou cansado <strong>de</strong><br />
ser enganado com tanto cinismo<br />
Não sou parte integrante do crime<br />
e o próprio regime nos leva ao<br />
abismo.<br />
Se alcançamos as margens do<br />
incerto foram as <strong>de</strong>cretos da<br />
incompetência<br />
Falam tanto sem nada <strong>de</strong> novo e<br />
levam o povo a gran<strong>de</strong> falência!<br />
Não aborte os seus i<strong>de</strong>ais<br />
No ventre da covardia<br />
Vá a luta empunhando a verda<strong>de</strong><br />
Que a liberda<strong>de</strong> não é utopia!<br />
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