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Pra sempre a certeza: Deus ao<br />
nosso lado.<br />
Venha comigo, entre nessa dança,<br />
Plante a liberda<strong>de</strong>, um sindicalismo<br />
novo.<br />
Por isso, cante, a Terra é<br />
Solidária,<br />
É minifundiária e liberta o povo.<br />
Sonhamos juntos e é pra romper<br />
barreiras,<br />
Solidarieda<strong>de</strong> contra o gran<strong>de</strong><br />
mercado.<br />
Por isso, canta toda a Região<br />
Na Fe<strong>de</strong>ração que uni os três<br />
estados.<br />
072 - ASA BRANCA<br />
Composição: Luiz Gonzaga -<br />
Humberto Teixeira<br />
Quando olhei a terra ar<strong>de</strong>ndo<br />
Qual fogueira <strong>de</strong> São João<br />
Eu perguntei a Deus do céu, ai<br />
Por que tamanha judiação<br />
Que braseiro, que fornalha<br />
Nem um pé <strong>de</strong> plantação<br />
Por falta d'água perdi meu gado<br />
Morreu <strong>de</strong> se<strong>de</strong>, meu alazão<br />
Até mesmo a Asa Branca<br />
Bateu asas do sertão<br />
Então eu disse: A<strong>de</strong>us, Rosinha<br />
Guarda contigo meu coração<br />
Hoje longe, muitas léguas<br />
Numa triste solidão<br />
Espero a chuva cair <strong>de</strong> novo<br />
Pra eu voltar pro meu sertão<br />
Quando o ver<strong>de</strong> dos teus olhos<br />
Se espalhar na plantação<br />
Eu te asseguro: não chores, não,<br />
viu?<br />
Que eu voltarei, viu?<br />
Meu coração.<br />
073 - ASSUM PRETO<br />
Composição: Luiz Gonzaga /<br />
Humberto Teixeira<br />
Tudo em vorta é só beleza<br />
Sol <strong>de</strong> Abril e a mata em frô<br />
Mas Assum Preto, cego dos óio<br />
Num vendo a luz, ai, canta <strong>de</strong> dor<br />
(bis)<br />
Tarvez por ignorança<br />
Ou marda<strong>de</strong> das pió<br />
Furaro os óio do Assum Preto<br />
Pra ele assim, ai, cantá <strong>de</strong> mió (bis)<br />
Assum Preto veve sorto<br />
Mas num po<strong>de</strong> avuá<br />
Mil vez a sina <strong>de</strong> uma gaiola<br />
Des<strong>de</strong> que o céu, ai, pu<strong>de</strong>sse oiá<br />
(bis)<br />
Assum Preto, o meu cantar<br />
É tão triste como o teu<br />
Também roubaro o meu amor<br />
Que era a luz, ai, dos óios meus<br />
Também roubaro o meu amor<br />
Que era a luz, ai, dos óios meus.<br />
074 - ÚLTIMO PAU DE ARARA<br />
Composição: Venâncio / Corumba /<br />
J.Guimarães<br />
A vida aqui só é ruim,<br />
Quando não chove no chão,<br />
Mas se chover dá <strong>de</strong> tudo,<br />
Fartura tem <strong>de</strong> porção,<br />
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