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1001, a empresa-mãe

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1992, autorização para que a linha passasse<br />

a ser feita via Rodoviária Novo Rio, permitindo<br />

que os passageiros que embarcavam<br />

naquela cidade não precisassem aguardar o<br />

carro ao relento, na calçada. As <strong>empresa</strong>s que<br />

detinham o direito de fazer a linha Rio de<br />

Janeiro-São Paulo chiaram. A <strong>1001</strong> passava<br />

pela Novo Rio num belo carro Top Line, e seus<br />

passageiros, que aguardavam o embarque na<br />

Sala Vip, embarcavam para uma viagem sem<br />

parada, bem mais rápida. A revolta das três<br />

concessionárias acabou numa ação judicial<br />

contra a <strong>1001</strong>.<br />

A briga foi feia. Ainda durante a tramitação<br />

do processo, as <strong>empresa</strong>s da ponte conseguiram<br />

parar algumas vezes a linha da <strong>1001</strong>.<br />

No entanto, ocorreu que o Expresso Brasileiro<br />

resolveu deixar a Ponte Rodoviária e notificou<br />

as outras duas <strong>empresa</strong>s de que estaria totalmente<br />

desligada em 180 dias, como previsto<br />

por contrato, em caso de desistência do serviço.<br />

A Viação Cometa, por sua vez, tinha duas<br />

licenças para explorar o trajeto, sendo uma<br />

delas pouco utilizada. Por que ela tinha duas?<br />

Em 1951, governo de Getúlio Vargas, quando<br />

foram concedidas as licenças, uma delas ficou<br />

com a Pássaro Marrom, que nunca a usou e<br />

vendeu para a Cometa, que repassou para a<br />

<strong>1001</strong>, em 1998, numa negociação tranqüila,<br />

que acabou com a briga e deu o direito à <strong>empresa</strong><br />

do Grupo JCA de oficialmente atender<br />

à linha Rio de Janeiro-São Paulo.<br />

Essa operação contaria<br />

muitos pontos a<br />

favor do Grupo JCA,<br />

por ocasião da compra<br />

da Viação Cometa, em<br />

2002. Já conhecidas, as<br />

partes se entenderam.<br />

O que foi acertado em<br />

conversa aconteceu. Não<br />

houve briga, não houve<br />

qualquer diferença nem<br />

foi necessária uma auditoria.<br />

A <strong>empresa</strong> que seu<br />

Jelson nunca imaginou<br />

que compraria e que todos<br />

pensavam que jamais<br />

seria vendida passou a<br />

funcionar sob sua administração,<br />

que soube valorizar<br />

o verdadeiro patrimônio<br />

nacional que é<br />

a Cometa, sua história e<br />

sua imagem.<br />

Seu Jelson sempre admirou a <strong>empresa</strong><br />

fundada por Tito Masciolli e o empresário em<br />

si. Para ele, mais do que uma conquista, foi<br />

uma honra adquirir a Cometa e recolocá-la<br />

em posição de destaque no transporte rodoviário<br />

de passageiros. Afinal, fora de seu Tito<br />

e do sócio, Artur Brandi, que ele comprara o<br />

primeiro “meio ônibus”, lá no comecinho da<br />

história, dessa longa e vitoriosa história.<br />

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