1001, a empresa-mãe

era como um poço, onde o carro
ficava para eu trocar comando de válvula,
bomba ejetora, tudo era feito lá.
Trocava no pátio, e ele ficava na área, na
“Agaragem
garagem da Alameda Luís Paulino. Depois,
seu Jelson fez a garagem Cachoeira, e aí foi melhorando. Era
pequenininha, tipo um posto. Tinha carro que vinha de Cabo Frio,
mas vinha por Magé, por aquela estrada toda. Antigamente, aqueles
carros pequenos agarravam, tinha de colocar corrente nos pneus deles.
Tinha dia que eu ia trocar bomba ejetora no meio da estrada. Sabe
como fazia? A gente deitava na lama e só ficava com a cabeça de fora.
Motor? Quantas vezes troquei motor! A gente trocava e levantava
nas costas, com uma madeira colocava. Depois seu Jelson comprou
macaco. Antigamente não tinha isso não… Foi melhorando…” 1
1 Depoimento do sr. Arlito de Azevedo, o Bocaz.
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