Sistema PESAGRO RIO para produção de tomate orgânico - Embrapa
Sistema PESAGRO RIO para produção de tomate orgânico - Embrapa
Sistema PESAGRO RIO para produção de tomate orgânico - Embrapa
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Empresa <strong>de</strong> Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
2.2- Manutenção da Fertilida<strong>de</strong> do Solo<br />
O sistema <strong>PESAGRO</strong> <strong>RIO</strong> foi <strong>de</strong>senvolvido visando evitar o cultivo nôma<strong>de</strong> do <strong>tomate</strong>iro,<br />
tornando possível que seja cultivado durante vários anos no mesmo local em rotação com outras<br />
culturas. Para isto, é necessário um cuidado constante com a fertilida<strong>de</strong> do solo, levando-se em<br />
conta suas características químicas, físicas e biológicas.<br />
O cultivo protegido, quando realizado <strong>de</strong> forma ina<strong>de</strong>quada po<strong>de</strong> causar rapidamente o<br />
problema <strong>de</strong> salinização do solo. Este efeito é tão intenso que também ocorre em estufas que<br />
utilizam adubação exclusivamente orgânica. A principal causa é a ausência <strong>de</strong> chuvas no interior<br />
das estufas. Com isto, não há lixiviação dos nutrientes aplicados, que com o tempo ten<strong>de</strong>m a se<br />
concentrar na superfície do solo. Quando chove, ocorre também que a estufa torna-se uma área seca<br />
ro<strong>de</strong>ada <strong>de</strong> áreas úmidas. Com isto, a estufa transforma-se em uma espécie <strong>de</strong> chaminé, fazendo<br />
com que a umida<strong>de</strong> a sua volta migre <strong>para</strong> o interior da estufa, carreando sais e aumentando a<br />
salinização (Figura 1).<br />
Figura 1: Umida<strong>de</strong> e sais migrando <strong>para</strong> o interior da estufa.<br />
O uso <strong>de</strong> irrigação localizada (gotejamento) po<strong>de</strong> agravar este problema, pois neste sistema<br />
a água <strong>de</strong> irrigação penetra no solo apenas no ponto sob o gotejador. Mas após formar um bulbo<br />
úmido próximo às raízes, a água é evaporada em toda a superfície do solo. Nesta trajetória<br />
ascen<strong>de</strong>nte, a água carreia e concentra os sais na superfície do solo (Figura 2).<br />
3