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Gustavo Cancela e Penna Alterações moleculares na tumorigênese ...

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FIG.17- Modelo de progressão tumoral tireoidiano (modificado de Powell et al., 2001)<br />

( - presença do produto do gene ; - perda do produto do gene)<br />

A<strong>na</strong>lisamos também a expressão do BRAF, que se mostrou<br />

hiperexpresso em todos os tumores, com diferença estatisticamente<br />

significante em relação aos controles. Entretanto, como já bem estabelecido <strong>na</strong><br />

literatura, a IH para detectar o BRAF mutado não tem utilidade. O anticorpo<br />

policlo<strong>na</strong>l utilizado <strong>na</strong> imunohistoquímica (IH) para a proteí<strong>na</strong> BRAF, detecta<br />

tanto BRAF selvagem quanto BRAF mutado, identificando a expressão dessa<br />

proteí<strong>na</strong>, independente do status de sua mutação. Portanto, a IH não difere um<br />

CPT com BRAF mutado (V600E) de um CPT sem BRAF mutado, uma vez que<br />

o BRAF pode ser ativado por outras vias, como por exemplo o RET/PTC,<br />

mutação ativadora do RAS, e outros estimuladores dos receptores tirosi<strong>na</strong><br />

qui<strong>na</strong>ses em tumores tireoidianos, e se expressar, sem estar mutado (Kondo et<br />

al., 2007). O estudo da mutação do BRAF (BRAFV600E) não foi por nós<br />

realizada, pois, além de já está muito bem estabelecida, não tínhamos tecido<br />

fresco e a qualidade do material de parafi<strong>na</strong> não nos garantiria a possibilidade<br />

de extração do DNA para um adequado seqüenciamento genético.<br />

Nossos resultados mostram que vias distintas de supressão tumoral<br />

(vias dos genes supressores de tumores em sítios cromossômicos frágeis –<br />

FHIT e WWOX – e possivelmente a via do p53) estão alteradas em todos os<br />

tumores papilíferos a<strong>na</strong>lisados, com significância estatística ao se a<strong>na</strong>lisar as<br />

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