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Reforma Pombalina: reflexos na educação brasileira - SEAD/UEPB ...

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Em 1755, dá-se o terremoto, e a reação pragmática daquele que viria a ser um dos<br />

estadistas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is mais marcantes foi determi<strong>na</strong>nte para fazer re<strong>na</strong>scer dos escombros<br />

Lisboa, capital de um país atrasado e retrógrado, completamente subjugado à Igreja e aos<br />

seus ditames. Era uma cidade com um traçado urbano medieval, com grande parte dos<br />

edifícios decrépitos e insalubres, a qual resistia te<strong>na</strong>zmente às novas idéias que despontavam<br />

<strong>na</strong> Europa e ao modernismo imposto pela Inquisição e pelo poder quase ilimitado dos<br />

Jesuítas junto ao Rei.<br />

Lembram-se do que estudamos sobre os jesuítas <strong>na</strong> aula anterior (aula 5)? Vamos fazer<br />

uma rápida revisão.<br />

A Companhia de Jesus - ordem religiosa formada por padres, conhecidos como jesuítas<br />

- foi fundada por Inácio de Loyola em 1534. Os jesuítas tor<strong>na</strong>ram-se em uma poderosa e<br />

eficiente congregação religiosa, principalmente, em função de seu princípio fundamental a<br />

busca da perfeição huma<strong>na</strong>. Tinha como objetivo sustar o grande avanço protestante da época<br />

e, para isso, utilizou-se de duas estratégias: a <strong>educação</strong> dos homens e as dos indíge<strong>na</strong>s; e a<br />

ação missionária, por meio da qual procuraram converter à fé católica os povos das regiões<br />

que estavam sendo colonizadas.<br />

Com poder ilimitado, que era afrontoso aos olhos do futuro, os jesuítas controlavam<br />

boa parte dos interesses econômicos <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is além das tarefas de cristianização. Assim, os<br />

cofres do Estado não refletiam a riqueza e o fausto da Igreja, já que o comércio era de fato<br />

domi<strong>na</strong>do pela Igreja, e não, pelo Estado.<br />

Nessa perspectiva, o Marquês sabia que, para atingir seu objetivo - fortalecer a <strong>na</strong>ção<br />

portuguesa - tinha que recuperar a economia, por intermédio de uma concentração do poder<br />

real e de modernizar a cultura portuguesa. Isso seria possível através do enfraquecimento do<br />

prestígio e poder da nobreza e do clero que, tradicio<strong>na</strong>lmente, limitavam o poder real.<br />

Agora, vamos lançar nossa âncora. Vai ser uma breve pausa para refletir sobre<br />

o nosso aprendizado.<br />

Aula 06 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação 3

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