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1 S.O.S. FAMÍLIA DIVALDO PEREIRA FRANCO ... - PINGOS DE LUZ

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21<br />

Campanhas<br />

Sob os acordes maviosos da mensagem espírita que entesouras na mente,<br />

despertas, por fim, para a vida, desejando promover campanhas de<br />

enobrecimento.<br />

Para tanto, começa na intimidade do lar, exercitando desapego e<br />

renunciação.<br />

Se o fizeres, transferirás do largo campo do planejamento o ideal que<br />

acalentas para as rudes e valiosas experiências da ação, cultivando o bem em<br />

todas as latitudes.<br />

Remove, inicialmente, de velhas gavetas objetos que se constituem<br />

excessos, e das cômodas antigas retira tecidos e roupas usadas a se gastarem<br />

na inutilidade, oferecendo-lhes melhor aplicação.<br />

Objetos mortos, que conservam valores de duvidosa expressão,<br />

catalogados como “de estimação” se transformariam em pães e socorro para<br />

quantos sofrem ao lado da tua indiferença.<br />

Alfaias e baixelas cinzeladas, recordando antepassados queridos, poderiam<br />

tornar-se luz e esperança para aqueles que espreitam além da porta do teu<br />

domicílio.<br />

Desapega-te hoje dos haveres, antes que se consumam amanhã,<br />

expressando coerência com as aspirações que vitalizas.<br />

No entanto, se desejares traduzir melhor os sentimentos que atestam as<br />

tuas novas concepções através das campanhas que movimentas, faze mais.<br />

Leva adiante, a outrem, não somente o tecido surrado e gasto, mas também<br />

o novo, para que a tua dádiva signifique mais do que transferência do desvalor.<br />

Não apenas aquilo que não serve.<br />

Em verdade é nosso tudo quanto oferecemos.<br />

O que damos, possuímos, por demorar-se indestrutível dentro de nós.<br />

E como os pertences, de que somos somente mordomos transitórios,<br />

mudam de mãos ao impositivo do tempo e da morte, distribuamos aquilo que<br />

supomos possuir a fim de que possuamos realmente.<br />

*<br />

Amplia tuas campanhas, cedendo quando uma contenda negativa te<br />

ameace o equilíbrio.<br />

Esquece, quando ferido, sob apupos e ofensas. Doa as difíceis moedas da<br />

gentileza. E além das doações ao próximo faze ofertas a ti mesmo.<br />

Inicia a luta contra o egoísmo — velha roupa inútil que conservas no lar do<br />

orgulho.<br />

Faze a campanha sistemática contra a maledicência — veneno sutil que<br />

dissemina morte, e guardas nos vasos brilhantes da vaidade.<br />

Reage ao ciúme — companheiro míope da imperfeição que manténs<br />

disfarçada.<br />

Exila a ira — ácido perigoso que carregas em vasilhames trabalhados.<br />

Investe contra a vaidade própria — rainha da ilusão que ocultas<br />

jovialmente.<br />

Concede ao próprio espírito a luz do discernimento capaz de clarear-te por<br />

dentro, favorecendo-te com a limpeza dos antigos escaninhos onde viviam<br />

51

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