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1 S.O.S. FAMÍLIA DIVALDO PEREIRA FRANCO ... - PINGOS DE LUZ

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— o equilíbrio para a perpetuação da espécie.<br />

O sexo foi feito para a vida, não a vida para o sexo.<br />

Daí, o indivíduo que sinta qualquer distúrbio na área do comportamento<br />

sexual, considere que se encontra em um educandário da vida, para corrigir<br />

desequilíbrios que devem ser conduzidos para as disciplinas de uma vida feliz,<br />

deixando que cada qual faça a sua opção, sem o puritanismo que tudo<br />

condena e sem o modernismo que tudo alberga, porque cada um vai responder<br />

pelo uso que faz da existência conforme as suas resistências.<br />

É muito fácil propor a alguém que suba a montanha, sem saber até onde<br />

vão as suas forças. Em Doutrina Espírita ninguém vive as experiências alheias,<br />

como em nenhuma outra.<br />

PERGUNTA:<br />

Como o evangelizador pode contribuir para a evolução espiritual de<br />

uma criança excepcional?<br />

<strong>DIVALDO</strong>:<br />

Inicialmente, a criança excepcional não estará na classe das crianças<br />

normais, suponho. Porque não lhe será o lugar adequado, porque ela irá<br />

perturbar o trabalho junto as crianças consideradas normais.<br />

Teremos que criar uma classe especial para ministrarmos, quanto<br />

possível ao grau de entendimento do excepcional, o conhecimento da realidade<br />

do Espírito.<br />

Mas teremos em vista que a excepcionalidade não é do Espírito. São limites<br />

orgânicos impostos pelas próprias dívidas ao ser em evolução. Toda instrução<br />

que lhe dermos será arquivada no perispírito e irá beneficiar o Espírito. Ainda<br />

que na Terra, acalmando-se, a criança que estiver num quadro neuropatológico<br />

muito acentuado, tendo melhores momentos de lucidez, avançará mais na área<br />

da razão. E quando se libertar da injunção expiatória, recobrará o patrimônio<br />

recém-adquirido. Essas patologias graves, que chegam a deformar, como o<br />

mongolismo e outras, estão enqüadradas no capítulo das expiações, defluentes<br />

de suicídios ou de crimes de largo porte que não foram alcançados pela justiça<br />

terrestre e a consciência culpada insculpiu no hoje organismo deficiente. O<br />

nosso trabalho é de amor!<br />

Quando encontro a mãe de um excepcional, sempre a parabenizo. Digolhe<br />

— porque ela priva muito mais com o filho limitado que o pai, que normalmente<br />

tem atividades externas e, nesse sentido, há pais, masculinos, que são<br />

de uma abnegação comovedora que o suicídio cometido por esse Espírito, é<br />

fruto de um relacionamento pais-e-filho no passado, que não deu certo. E<br />

acrescento que os pais de hoje, quiçá, hajam sido os autores intelectuais<br />

daquele gesto tresloucado. De acordo com o grau de limitação da<br />

excepcionalidade, faço o seguinte paralelo. Imagine que vocês pertenceram a<br />

uma classe abastada socialmente, por genealogia ou clã, e seu filho ou sua<br />

filha se apaixonou por alguém de uma classe denominada inferior; ou tomou<br />

determinada atitude que vocês enfrentaram com rebeldia, levando o ser, por<br />

capricho de vocês, a uma atitude de fuga.<br />

Adveio o suicídio. O desesperado foi a mão que a intolerância da família<br />

armou.<br />

Então é natural que ele, tendo sido vítima das circunstâncias, renasça<br />

nos braços daqueles que o levaram ao ato desesperador, para que o amor a<br />

todos santifique, diminuindo os efeitos e as bases afetivas se refaçam nesse<br />

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