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DAVID MOTTA<br />
responde às<br />
acusações de que<br />
fugiu para Londres e<br />
abandonou os cães<br />
“Estou fora do País a reavaliar<br />
o meu futuro e a digerir a porcaria<br />
que se tem dito a meu respeito„<br />
Ao lado, uma das últimas aparições públicas<br />
de David Motta, numa festa de Carnaval<br />
no Palácio da Cruz Vermelha, em Lisboa.<br />
Já na altura, David Motta se esquivou a falar<br />
com a imprensa sobre o julgamento<br />
As últimas semanas não<br />
têm sido fáceis para<br />
David Motta, que<br />
voltou a ser notícia e<br />
não pelos melhores<br />
motivos. Primeiro foi a condenação.<br />
Acusado pelo pai de ter<br />
roubado cerca de 130 mil euros<br />
de uma conta bancária através de<br />
burla e falsifi cação de documentos,<br />
David Motta foi condenado<br />
pelo Tribunal de Portimão a uma<br />
pena de quatro anos e oito meses<br />
de prisão, que terá de cumprir<br />
caso não devolva o que roubou. E<br />
numa altura em que tem de lidar<br />
com esta sentença, David Motta<br />
enfrenta outra acusação. Segundo<br />
uma carta anónima que<br />
chegou às redacções, o fi lho de<br />
Maria das Dores, a socialite que<br />
está presa por ter mandado assassinar<br />
o marido, teria tirado<br />
tudo da casa que pertencia ao<br />
padrasto, em Lisboa, e fugido<br />
para Londres, com a intenção<br />
de escapar à condenação. Ainda<br />
segundo a carta, David Motta teria<br />
levado tudo menos os dois cães,<br />
que teriam fi cado ao abandono no<br />
apartamento, sem acesso a água<br />
nem a comida. “Cerca de três dias<br />
antes do início do julgamento no<br />
Algarve, José Ambrósio (primeiro<br />
e último nomes de David Motta)<br />
retirou do condomínio do Lumiar<br />
– casa do padrasto que faleceu às<br />
mãos da mãe – os seus pertences<br />
com a ajuda de amigos. Esqueceu<br />
o melhor amigo do homem – os<br />
seus ‘adorados cães’. Deixou-os<br />
esquecidos no apartamento”,<br />
podia ler-se na carta. Chamados<br />
ao condomínio, a polícia e o Canil<br />
Municipal de Lisboa encontraram<br />
realmente os dois buldogues franceses<br />
que, segundo testemunhas,<br />
estariam famintos e desidratados.<br />
Contactado pela <strong>Lux</strong>, David Motta<br />
confi rmou estar em Londres, mas<br />
garantiu não estar a fugir de nada:<br />
“Estou fora do País a reavaliar<br />
o meu futuro e a digerir a porcaria<br />
que se tem dito a meu respeito”,<br />
confessou. Apesar de preferir não<br />
comentar a sua condenação, nem<br />
confi rmar se vai recorrer da decisão,<br />
remetendo este assunto para<br />
a sua advogada, acabou por dizer:<br />
“A sentença ainda não transitou<br />
em julgado, logo continuo a gozar<br />
do princípio da presunção de<br />
inocência. A minha advogada está<br />
a ponderar se recorre da decisão<br />
ou não. Ainda assim, não fui condenado<br />
a uma pena de prisão efec-
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