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giordano nepomuceno de cerqueira - acessos - Universidade ...

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sendo Scalculado ≥ D + 300 mm, on<strong>de</strong> D = diâmetro da estaca ou a dimensão diagonal <strong>de</strong> estacas<br />

quadradas ou estacas H, mm.<br />

A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> estacas, apoiadas na rocha, po<strong>de</strong> ser otimizada, como a<br />

soma da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estacas individuais, por se adotar um espaçamento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1,75D<br />

a 2,5D (BOWLES, 1982).<br />

As técnicas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> estacas po<strong>de</strong>m quantificar ou não a interação entre<br />

estacas através do solo (“interação estaca-solo-estaca”). Em geral, as que não consi<strong>de</strong>ram essa<br />

interação (como as equações <strong>de</strong> eficiência vistas anteriormente) po<strong>de</strong>m cometer erros<br />

consi<strong>de</strong>ráveis nas análises <strong>de</strong> recalques e distribuição <strong>de</strong> carga em grupos <strong>de</strong> estacas pouco<br />

espaçadas (SANTANA, 2008). Segundo Caputo (1983), por não levarem em conta fatores<br />

importantes, como o tipo <strong>de</strong> solo e o comprimento das estacas, são pouco confiáveis.<br />

Santana (2008) estudou eficiência <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> estacas, baseado nos recalques. Ele<br />

fez referência a duas formas <strong>de</strong> analisar grupos <strong>de</strong> estacas (GUO e RANDOLPH, 1999),<br />

levando em conta a sua interação através do solo. Uma é a análise direta e completa do grupo<br />

como um todo e a outra é a análise do grupo por partes e <strong>de</strong>terminação do comportamento<br />

global com base no princípio da superposição. O trabalho <strong>de</strong>senvolvido por Santana (2008)<br />

será <strong>de</strong>scrito, conforme segue.<br />

A primeira metodologia leva em conta a não homogeneida<strong>de</strong> do meio, respeitando a<br />

diferença <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z entre os vários elementos da fundação e o solo, e naturalmente sua<br />

influência sobre o comportamento global do sistema solo-fundação. Em contrapartida, essa<br />

metodologia, quando aplicada a gran<strong>de</strong>s grupos <strong>de</strong> estacas, torna-se <strong>de</strong>masiadamente<br />

trabalhosa. Em geral é feita por meio <strong>de</strong> métodos numéricos, como nos trabalhos <strong>de</strong><br />

Butterfield e Banerjee (1971) e Ottaviani (1975).<br />

A segunda opção <strong>de</strong> análise baseia-se na superposição dos campos <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações<br />

provocados por cada estaca analisada como isolada. Exemplos <strong>de</strong>ssas metodologias são: o<br />

método <strong>de</strong> Aoki e Lopes (1975) e o trabalho <strong>de</strong> Randolph e Wroth (1979), que resultou no<br />

programa Piglet. Esse tipo <strong>de</strong> análise tem a seu favor a sua simplicida<strong>de</strong>.<br />

O método <strong>de</strong> Aoki e Lopes (1975), segundo Santana (2008), permite a estimativa <strong>de</strong><br />

recalques em grupos <strong>de</strong> estacas com seções circulares ou retangulares, sem levar em conta o<br />

bloco <strong>de</strong> coroamento. A carga aplicada em cada estaca é conhecida previamente, sendo<br />

dividida em duas parcelas, uma aplicada ao longo do fuste (que po<strong>de</strong> ser dividida em<br />

diagramas <strong>de</strong> atrito, cada um com variação linear), e outra uniformemente distribuída na base<br />

(figura 30), sendo a divisão <strong>de</strong>ssas duas parcelas fornecida pelo usuário. As duas parcelas <strong>de</strong><br />

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