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giordano nepomuceno de cerqueira - acessos - Universidade ...

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interação no grupo reduzem bastante (70%) a rigi<strong>de</strong>z nas estacas isoladas do grupo,<br />

principalmente para aquelas localizadas no centro do bloco.<br />

Pelo exposto em Bezerra (2003), Russo Neto (2005) e Santana (2008), observa-se uma<br />

tendência <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> estaca, consi<strong>de</strong>rando-se como radier estaqueado e<br />

analisando-se os recalques ao invés <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga e aplicando a solução <strong>de</strong> Mindlin<br />

(1936), conforme já mencionado.<br />

Poulos já em 1989 afirmava que os parâmetros geotécnicos adotados e a maneira como o<br />

perfil geotécnico é i<strong>de</strong>alizado são aspectos mais relevantes na análise do comportamento <strong>de</strong><br />

grupos <strong>de</strong> estacas, do que o método <strong>de</strong> análise dos recalques (Rezen<strong>de</strong>, 1996).<br />

Na revisão bibliográfica dos trabalhos <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong> (1996), Bezerra (2003), Russo Neto<br />

(2005) e Santana (2008), ou seja, tendo sido <strong>de</strong>corridos 12 anos, observa-se que poucos ou<br />

quase nenhum avanço foi alcançado no que se refere à avaliação <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong> grupos<br />

<strong>de</strong> estacas, no sentido <strong>de</strong> simplificar as análises <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um limite aceitável. Há uma<br />

complexida<strong>de</strong> muito gran<strong>de</strong> envolvida.<br />

Diante do exposto, parece que a existência das equações <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong><br />

estacas, apesar <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarem apenas a geometria do grupo <strong>de</strong> estacas, po<strong>de</strong>rá alimentar<br />

contínuas discussões quanto ao mecanismo <strong>de</strong> funcionamento das fundações em estacas,<br />

visando o dimensionamento <strong>de</strong> fundações mais seguras e econômicas. O objetivo é aproveitar<br />

ao máximo a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga das estacas trabalhando em grupo, sob o efeito da interação<br />

entre si, muitas vezes <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rado nos projetos. Esse nível <strong>de</strong> preocupação por parte <strong>de</strong><br />

empresas, assim como a tentativa <strong>de</strong> buscar soluções para preencher as lacunas existentes em<br />

projetos <strong>de</strong> fundações e obras <strong>de</strong> terra, torna essas empresas mais competitivas no mercado na<br />

medida em que estas se mostram preocupadas com o <strong>de</strong>sempenho das obras projetadas.<br />

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