Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
6<br />
Foto Arquivo pessoal<br />
Por Walter Galvani - Jornalista, Escritor e Presidente <strong>do</strong> Conselho Estadual de Cultura<br />
Ouvir a tu<strong>do</strong> e a to<strong>do</strong>s<br />
Foi uma surpresa, uma alegria e uma responsabilidade<br />
a <strong>mais</strong> sobre os meus ombros, a recondução ao<br />
cargo de presidente <strong>do</strong> Conselho Estadual de Cultura<br />
na tarde <strong>do</strong> dia 9 de agosto. Prometo que nunca <strong>mais</strong><br />
falarei nisso, pois, esta será a minha última eleição<br />
no Conselho. No ano que vem, me restarão dez meses<br />
de mandato e não vou querer chatear as pessoas<br />
uma vez <strong>mais</strong>, com o meu nome.<br />
Espero, de hoje até 9 de agosto de 2012, conseguir<br />
realizar tu<strong>do</strong> o que seja possível e não vou bancar<br />
aqui aqueles mandatários que dizem, que tu<strong>do</strong> virá<br />
com a Copa de 2014.<br />
Essa Copa, no ano em que estarei completan<strong>do</strong><br />
oitentinhas, quero comemorar em casa, ven<strong>do</strong> os<br />
jogos pela tv e escutan<strong>do</strong> rádio, como sempre fiz e<br />
lembran<strong>do</strong> que estive presente em 54, 58, 62, 66, 70,<br />
74, 78, 82, 86, 90, 94, 98, 2002, 2006 e 2010.<br />
Como jornalista e até como especializa<strong>do</strong> em esportes,<br />
nas quatro primeiras citadas. Depois, o futebol<br />
me deixou e fui fazer arte e cultura. É assim mesmo,<br />
quan<strong>do</strong> a gente não dá <strong>mais</strong> para o couro...<br />
Ainda não me aposentei, nem preten<strong>do</strong> me aposentar.<br />
Fui eleito para um novo perío<strong>do</strong> de presidência, é<br />
pouco, apenas um ano, mas preten<strong>do</strong> trabalhar <strong>do</strong>-<br />
Desarmamento – Uma opção pela vida<br />
O Rio Grande <strong>do</strong> Sul espera recolher<br />
neste ano pelo menos dez mil armas<br />
com a versão estadual da Campanha<br />
Nacional de Entrega Voluntária de<br />
Armas e Munições (Cevam/2011).<br />
Desde que foi iniciada, em 2003,<br />
o Esta<strong>do</strong> tem fica<strong>do</strong> entre os três<br />
entes da federação que <strong>mais</strong> entrega<br />
armamentos de forma voluntária.<br />
Cabe ressaltar que a criação <strong>do</strong><br />
Estatuto <strong>do</strong> Desarmamento, em<br />
dezembro de 2003, não tirou <strong>do</strong><br />
cidadão o direito de possuir armas. O<br />
que ocorreu foi um regramento especial<br />
e uniformiza<strong>do</strong> em to<strong>do</strong> o País, pois ao<br />
entregar sua arma, o sujeito realiza um<br />
ato pela vida: preservan<strong>do</strong> além da<br />
sua, a <strong>do</strong>s de<strong>mais</strong>.<br />
Figuramos hoje no topo de uma lista<br />
ingrata, indesejada e vexatória, pois<br />
somos a segunda nação em números<br />
absolutos de mortes por armas de<br />
fogo no mun<strong>do</strong>, perden<strong>do</strong> apenas para<br />
a Rússia. Em números percentuais,<br />
estamos na quinta posição. Um ranking<br />
que não é de dar orgulho a ninguém.<br />
Segun<strong>do</strong> recente pesquisa realizada<br />
pelo Observatório Nacional de<br />
Segurança Pública, contabilizan<strong>do</strong> os<br />
da<strong>do</strong>s das Secretarias de Segurança<br />
<strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s e também <strong>do</strong> SUS, cerca<br />
de 80% das mortes por armas de fogo<br />
ocorridas no Brasil são decorrentes das<br />
armas ditas legais, em outras palavras,<br />
das que tem a venda permitida no<br />
País. Apenas 20% das mortes são<br />
provenientes <strong>do</strong> tráfico de armas.<br />
Muitas dessas armas que ceifam<br />
vidas em nossa sociedade um dia<br />
pertenceram a um cidadão, policial<br />
ou vigilante, estan<strong>do</strong> assim registrada<br />
nos órgãos de competência. Por<br />
assaltos ou outros motivos acabaram<br />
cain<strong>do</strong> nas mãos de bandi<strong>do</strong>s. Esses<br />
da<strong>do</strong>s não significam que temos que<br />
afrouxar a fiscalização e o combate<br />
Por Adeli Sell - Verea<strong>do</strong>r e presidente <strong>do</strong> PT-POA<br />
à entrada destes armamentos, muito<br />
pelo contrário. O que temos que propor<br />
é o debate de ações alternativas<br />
de combate, como a unificação das<br />
legislações sobre armamentos com<br />
as nações vizinhas. Em países como<br />
Argentina e Uruguai, por exemplo,<br />
armas automáticas e de calibres<br />
maiores tem sua venda permitida, o<br />
que acaba facilitan<strong>do</strong> a entrada ilegal<br />
no Brasil.<br />
Mas voltan<strong>do</strong> a nossa realidade, vale<br />
ressaltar que em pouco <strong>mais</strong> de 30<br />
dias de campanha, já foram recolhidas<br />
aproximadamente mil unidades no Rio<br />
Grande <strong>do</strong> Sul. Um indica<strong>do</strong>r positivo,<br />
dada a ausência de divulgação da<br />
campanha na mídia.<br />
Aos que dizem “primeiro desarme o<br />
ladrão, depois o cidadão”, eu afirmo: “a<br />
arma na mão <strong>do</strong> cidadão pode armar<br />
o ladrão”.<br />
bra<strong>do</strong> para que não fique deven<strong>do</strong> nada.<br />
Quero continuar o meu trabalho de aproximação<br />
com as partes, com os setores diversos da cultura,<br />
com o interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, com os municípios.<br />
É a minha divida pessoal e o que <strong>mais</strong> ambiciono<br />
é quitá-la neste próximo mandato que já começou,<br />
aliás.<br />
Podem me cobrar. E vamos fazer <strong>mais</strong>: mandemme<br />
seus pleitos, quero estar em condições de tu<strong>do</strong><br />
atender, debater, conversar, programar e aprovar o<br />
que for possível e botar em ação.<br />
Receberei tu<strong>do</strong> e to<strong>do</strong>s.<br />
E tenho certeza que o mesmo propósito anima<br />
meus companheiros de Câmara Diretiva: Nicéa Brasil,<br />
a vice; Hamilton Braga, o secretário e Waldir da<br />
Silveira, o assessor especial da diretoria.<br />
Não tem essa de dizer que não posso, por motivos<br />
éticos, ouvir os pleitos. Posso sim. Ouvir, significa escutar,<br />
apreciar, debater, examinar, mas não quer dizer<br />
aprovar.<br />
É isso que preten<strong>do</strong> a partir deste momento e obriga<strong>do</strong><br />
a este órgão dedica<strong>do</strong> a levar a cultura ao povo,<br />
pela oportunidade de dar este discurso.<br />
Foto Arquivo pessoal<br />
<strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Usina</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>