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Boletim Marista Social Edição Especial 42

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Página 4 V o l u m e 3 , e d i ç ã o 4 2<br />

Adolescente da CMS relata sua experiência de superação<br />

A Casa <strong>Marista</strong> de Semiliberdade (CMS) desperta nos adolescentes a certeza de que é possível recomeçar.<br />

Durante a cerimônia de lançamento do Livro ―Vidas Adolescentes e Parcerias pela Vida‖ - a execução <strong>Marista</strong><br />

na experiência da Medida Socioeducativa de Semiliberdade‖, o público presente se emocionou com o<br />

relato do adolescente Rodolfo da Silva Siqueira (19 anos), egresso na Medida Socioeducativa. Confira!<br />

―Bom dia, meu nome é Rodolfo da Silva Siqueira, tenho 19 anos moro no Bairro Glória em Vila Velha. Entrei na<br />

Casa <strong>Marista</strong> de Semiliberdade no dia 19/11/2009 e fui liberado no dia 4 de agosto de 2010 para cumprir liberdade<br />

assistida.<br />

Antes de vir para a casa marista cumpri 92 dias na Unip em Cariacica. Nesses 92 dias que eu estava na Unip foi<br />

uma experiência que eu não desejo nunca mais passar por ela novamente, ver a minha mãe só no domingo e uma<br />

vês ou outra o meu irmão ia lá também, mas só o constrangimento que as mães passam naquele lugar de ficar nua<br />

para ser revistada já um bom motivo para nenhum adolescente cometer nenhum ato infracional novamente.<br />

Já na Casa <strong>Marista</strong> é totalmente diferente. As mães são bem atendidas não precisam ser revistadas e as pessoas<br />

têm total respeito sobre elas.<br />

Quando eu soube que eu iria para esta casa fiquei arrasado pensando que eu ia ficar meses sem ver a minha família,<br />

minha namorada e os meus amigos, mas.<br />

Ao entrar pelo portão e ser bem recebido por toda equipe da casa, demonstrando toda a atenção sobre os adolescentes<br />

já fiquei mais tranqüilo, mas o único problema é que a Casa <strong>Marista</strong> é perto da minha casa. Por ser perto<br />

da casa eu acabava vendo todos os meus amigos no período que eu não podia ir para minha casa que é de 30 dias.<br />

Estes dias são os mais difíceis no começo da medida ai que complicava um pouco. Logo eu voltei para o meu antigo<br />

emprego assim que entrei na casa. Fiz um bom curso de soldador e voltei a estudar que graças a eles eu terminei<br />

o 2° grau porque se eu tivesse no mundo jamais iria termina o estudo.<br />

O mais difícil desta Casa é voltar todos os domingos que o mais tentador de você deixar sua casa seus amigos, a<br />

namorada para voltar para casa, mas como eu decidi mudar de vida pela a minha mãe e até por mim mesmo, erguia<br />

a cabeça todo final de semana e vinha de volta para a casa.<br />

Mas Casa também tem seus direitos e deveres para conquistar a ida para casa no final<br />

de semana, quem não cumpre esses deveres, infelizmente não ia para casa.<br />

Tem hora para almoçar, hora de tomar, café, jantar e etc. Hoje, graças a Deus me<br />

redime e sigo a minha caminhada numa boa sem dever nada a justiça‖<br />

Rodolfo da Silva Siqueira, adolescente egresso da Medida Socioeducativa da Casa<br />

<strong>Marista</strong> de Semiliberdade<br />

www.marista.edu.br/social

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