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coleta de sangue arterial para gasometria - Unifesp

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HOSPITAL SÃO PAULO<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO<br />

Diretoria <strong>de</strong> Enfermagem<br />

COLETA DE SANGUE ARTERIAL PARA GASOMETRIA Página 1 <strong>de</strong> 3<br />

Resumo <strong>de</strong> Revisões Data<br />

Emissão inicial Set/2004<br />

Primeira revisão Jul/2007<br />

Segunda revisão<br />

SUMÁRIO<br />

1 OBJETIVO: Obter amostra <strong>de</strong> <strong>sangue</strong> <strong>arterial</strong> <strong>para</strong> exames <strong>de</strong> dosagem do Ph, gases e<br />

lactato.<br />

2 APLICAÇÃO: Aos pacientes internados, ambulatoriais e <strong>de</strong> pronto atendimento com<br />

requisição.<br />

3 RESPONSABILIDADES: Enfermeiros.<br />

4 MATERIAIS: Ban<strong>de</strong>ja, seringa <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> 3 mL, agulha <strong>para</strong> punção <strong>de</strong> calibre reduzido,<br />

heparina sódica 5000UI/mL-5 mL, luvas <strong>de</strong> procedimento, bolas <strong>de</strong> algodão, álcool a 70%,<br />

gaze estéril, etiqueta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação, fita a<strong>de</strong>siva hipoalergênica.<br />

5 DESCRIÇÃO:<br />

Descrição dos Passos<br />

Reunir todo material numa ban<strong>de</strong>ja limpa.<br />

Realizar a higienização das mãos.<br />

Levar a ban<strong>de</strong>ja ao quarto do paciente, colocando-a na mesa auxiliar.<br />

Explicar o procedimento ao paciente.<br />

Heparinizar todo o corpo da seringa retirando o excesso <strong>de</strong> heparina<br />

Calçar as luvas <strong>de</strong> procedimento.<br />

Escolher o local da punção: artérias radial, pediosa ou femoral.<br />

Solicitar ao paciente que mantenha e o braço imóvel.<br />

Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, em movimentos circulares do centro <strong>para</strong><br />

as extremida<strong>de</strong>s.<br />

Manter o algodão seco ao alcance das mãos.<br />

Palpar a artéria, colocando a ponta dos <strong>de</strong>dos indicador e médio sobre a mesma, <strong>de</strong>finindo sua localização<br />

Recomenda-se realizar o teste <strong>de</strong> Allen (consulte recomendações), antes <strong>de</strong> se puncionar a artéria radial.<br />

Introduzir a agulha lentamente entre a ponta dos <strong>de</strong>dos, nos seguintes ângulos a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da artéria<br />

selecionada: 45 a 60 graus <strong>para</strong> a radial, 30 graus em relação ao dorso do pé <strong>para</strong> a pediosa, e 90 graus <strong>para</strong> a<br />

femoral.<br />

A entrada da agulha na luz <strong>arterial</strong> é assinalada pelo aparecimento do <strong>sangue</strong> pulsátil no canhão da agulha<br />

Colher a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>sangue</strong> necessária (1 a 3 mL) e proce<strong>de</strong>r a compressão firme da artéria puncionada, por<br />

cinco minutos, com algodão seco.<br />

Retirar todo o ar que estiver na seringa.<br />

Ocluir o bico da seringa com dispositivo não perfuro-cortante, após se retirar cuidadosamente o excesso <strong>de</strong> ar e<br />

bolhas da seringa.<br />

Certificar-se <strong>de</strong> que não há início <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> hematoma ou sangramento no local da punção, comprimindo<br />

novamente por mais 5 minutos se houver estes sinais.<br />

Deixar o paciente confortável.<br />

Controle <strong>de</strong> Emissão<br />

Elaboração Revisão Aprovação<br />

Catarina Fernan<strong>de</strong>s J. da Silva – COREN/SP: 68563 Flávio Trevisani Fakih - COREN/SP: 29226 Maria Isabel S. Carmagnani - COREN/SP:16708<br />

Grace M. P. Lima - COREN/SP: 57312 Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905


HOSPITAL SÃO PAULO<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO<br />

Diretoria <strong>de</strong> Enfermagem<br />

COLETA DE SANGUE ARTERIAL PARA GASOMETRIA Página 2 <strong>de</strong> 3<br />

Recolher o material e encaminhar os resíduos ao expurgo.<br />

Descartar o material pérfuro-cortante em recipiente a<strong>de</strong>quado.<br />

Lavar a ban<strong>de</strong>ja com água e sabão, secar com papel-toalha e higienizá-la com álcool a 70%.<br />

Retirar as luvas e <strong>de</strong>sprezá-las no lixo.<br />

Realizar higienização das mãos.<br />

I<strong>de</strong>ntificar a seringa com nome, leito, RG do hospital, data, horário e temperatura do paciente.<br />

Provi<strong>de</strong>nciar registro do pedido no livro <strong>de</strong> registro do setor.<br />

Provi<strong>de</strong>nciar encaminhamento imediato do material <strong>para</strong> o laboratório.<br />

Registrar na anotação <strong>de</strong> enfermagem a punção, presença <strong>de</strong> hematoma ou sangramento, e perfusão do<br />

membro puncionado.<br />

RECOMENDAÇÕES<br />

− A artéria mais utilizada é a radial, por ser <strong>de</strong> fácil acesso, palpável e não estar associada a complicações<br />

severas. Para punção da artéria radial, antes do procedimento, é necessária a realização do teste <strong>de</strong><br />

Allen (NCCLS Publicação H 11-A2,1992).<br />

Teste <strong>de</strong> Allen<br />

Existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a punção radial possa ocluir a circulação <strong>arterial</strong> da mão. Por isso é<br />

importante a avaliação da circulação colateral da mão pela artéria ulnar através do Teste <strong>de</strong> Allen<br />

antes <strong>de</strong> cada punção da artéria radial:<br />

Peça <strong>para</strong> o doente fechar a mão fortemente formando um punho. Força-se assim a saída do<br />

<strong>sangue</strong> da mão.<br />

Usando os seus <strong>de</strong>dos indicador e médio <strong>de</strong> ambas as mãos, palpe as artérias ulnar e radial.<br />

Comprima e obstrua o fluxo do <strong>sangue</strong> em ambas as artérias enquanto o doente abre parcialmente<br />

e fecha a mão 4 a 5 vezes.<br />

Mantenha a mão do doente com a palma <strong>para</strong> cima. Esta <strong>de</strong>verá aparecer esbranquiçada.<br />

Reduza a pressão na artéria ulnar enquanto observa a cor da palma, <strong>de</strong>dos e em especial o polegar.<br />

A mão e os <strong>de</strong>dos <strong>de</strong>verão ficar preenchidos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 10 a 15 segundos se a circulação ulnar for<br />

a<strong>de</strong>quada. Se a mão permanecer esbranquiçada, a circulação não é a<strong>de</strong>quada nessa mão (teste <strong>de</strong><br />

Allen negativo) e, a punção da radial não <strong>de</strong>ve ser feita. Se a cor é retomada (teste <strong>de</strong> Allen<br />

positivo), a punção da artéria radial po<strong>de</strong> ser efetuada com segurança.<br />

Em casos <strong>de</strong> pacientes inconscientes, elevar a mão do paciente acima do coração e apertar ou<br />

comprimir a mão, até que ocorra o empali<strong>de</strong>cimento. Abaixar a mão do paciente, enquanto ainda<br />

está comprimindo a artéria radial (liberar a pressão sobre a artéria ulnar) e observar o retorno da<br />

coloração da mão.<br />

Controle <strong>de</strong> Emissão<br />

Elaboração Revisão Aprovação<br />

Catarina Fernan<strong>de</strong>s J. da Silva – COREN/SP: 68563 Flávio Trevisani Fakih - COREN/SP: 29226 Maria Isabel S. Carmagnani - COREN/SP:16708<br />

Grace M. P. Lima - COREN/SP: 57312 Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905


HOSPITAL SÃO PAULO<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO<br />

Diretoria <strong>de</strong> Enfermagem<br />

COLETA DE SANGUE ARTERIAL PARA GASOMETRIA Página 3 <strong>de</strong> 3<br />

OBS.: Quando a artéria ulnar não apresenta fluxo suficiente <strong>para</strong> gerar o suprimento <strong>para</strong> toda a<br />

mão, a artéria radial não <strong>de</strong>ver ser utilizada.<br />

− Deve-se evitar a punção repetida no mesmo sítio, pois po<strong>de</strong> ocorrer dilatação aneurismática no local.<br />

− A punção <strong>arterial</strong> <strong>de</strong>ve ser realizada com segurança, por profissional <strong>de</strong>vidamente treinado.<br />

− Verificar a temperatura do paciente, pois o laboratório analisa o <strong>sangue</strong> <strong>de</strong> acordo com a temperatura<br />

corporal. Quando o laboratório não está ciente <strong>de</strong> que o paciente está hipotérmico, o resultado po<strong>de</strong> ser<br />

falseado, como o PCO2 e o pH num valor mais baixo.<br />

− A amostra <strong>de</strong> <strong>sangue</strong> <strong>arterial</strong> quando gelada e lacrada corretamente, permanece estável por uma hora.<br />

− Evitar a manipulação da agulha após o uso.<br />

− Dar preferência agulhas <strong>de</strong> pequeno calibre, como por exemplo 23 ou 25 G.<br />

− Preferencialmente, utilizar agulhas com dispositivo <strong>de</strong> segurança.<br />

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA<br />

1. Carmagnani MIS et al. Manual <strong>de</strong> procedimentos básicos <strong>de</strong> enfermagem. São Paulo:<br />

Interlivros; 1997.<br />

2. Nettina SM. 8 a ed. Práticas <strong>de</strong> enfermagem. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.<br />

3. Faria FAP. Gasometria <strong>arterial</strong>; 2004.<br />

Controle <strong>de</strong> Emissão<br />

Elaboração Revisão Aprovação<br />

Catarina Fernan<strong>de</strong>s J. da Silva – COREN/SP: 68563 Flávio Trevisani Fakih - COREN/SP: 29226 Maria Isabel S. Carmagnani - COREN/SP:16708<br />

Grace M. P. Lima - COREN/SP: 57312 Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905

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