Punção Venosa Periférica - Unifesp
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO<br />
ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA<br />
HOSPITAL SÃO PAULO<br />
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA DIRETORIA DE ENFERMAGEM<br />
REVISÃO<br />
N.º 1<br />
MÊS/ANO SET/2004<br />
Página<br />
1 de 4<br />
RESUMO DE REVISÕES<br />
DATA DESCRIÇÃO DATA PRÓX. REV.<br />
Setembro/2004 Emissão inicial Setembro/2006<br />
Primeira revisão<br />
Segunda revisão<br />
SUMÁRIO<br />
1 OBJETIVO: Infundir soro, administrar medicamentos via intravenosa ou manter a veia para<br />
administrar medicamentos.<br />
2 APLICAÇÃO: Aos pacientes internados, ambulatoriais e de pronto atendimento com prescrição<br />
médica.<br />
3 RESPONSABILIDADES: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.<br />
4 MATERIAIS: Bandeja, garrote, luvas de procedimento, bolas de algodão, álcool etílico a 70%,<br />
dispositivo venoso recomendado*, esparadrapo ou adesivo hipoalérgico<br />
5 DESCRIÇÃO:<br />
Descrição dos Passos<br />
Reunir todo material numa bandeja<br />
Levar a bandeja ao quarto do paciente, colocando-a na mesa auxiliar.<br />
Explicar o procedimento ao paciente.<br />
Realizar higienização das mãos conforme orientação da CCIH<br />
Calçar as luvas de procedimento.<br />
Escolher o local de acesso venoso. Expor a área de aplicação, verificando as condições das veias.<br />
Garrotear o local que vai ser puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10 cm do local da punção<br />
venosa), para propiciar a dilatação da veia.<br />
Solicitar ao paciente que mantenha e o braço imóvel.<br />
Fazer a antissepsia do local com álcool etílico a 70%, movimentos circulares do centro para as extremidades,<br />
por 30 segundos.<br />
Manter o algodão seco ao alcance das mãos.<br />
Tracionar a pele para baixo, com o polegar abaixo do local a ser puncionado.<br />
Introduzir o dispositivo venoso na pele, com o bisel voltado para cima, num ângulo aproximado de 30 o a 45 o .<br />
Uma vez introduzido na pele, direcioná-lo à veia.<br />
Abrir o dispositivo, observar o refluxo sangüíneo em seu interior.<br />
ELABORADO POR<br />
CONTROLE DE EMISSÃO<br />
VERIFICADO POR APROVADO POR<br />
Ariane Ferreira Machado – Angélica Belasco – COREN/SP: 46874<br />
Luiza Hiromi Tanaka –<br />
COREN/SP: 86722<br />
Ana Paula Coutinho – COREN/SP: 72949<br />
Fernanda Crosera Parreira – COREN/SP: 22380<br />
Myria Ribeiro – COREN/SP: 75205<br />
COREN/SP: 18905<br />
DATA: Setembro/ 2004 DATA: Setembro/ 2004 DATA: Setembro/ 2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO<br />
ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA<br />
HOSPITAL SÃO PAULO<br />
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA DIRETORIA DE ENFERMAGEM<br />
REVISÃO<br />
N.º 1<br />
MÊS/ANO SET/2004<br />
Página<br />
2 de 4<br />
RESUMO DE REVISÕES<br />
DATA DESCRIÇÃO DATA PRÓX. REV.<br />
Setembro/2004 Emissão inicial Setembro/2006<br />
Primeira revisão<br />
Segunda revisão<br />
Soltar o garrote.<br />
Observar se há sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto<br />
do paciente.<br />
Fixar o dispositivo com esparadrapo ou adesivo hipolérgico.<br />
Retirar as luvas.<br />
Recolher todo material e deixar a unidade do paciente em ordem.<br />
Lavar a bandeja.<br />
Lavar as mãos conforme orientações da CCIH.<br />
Fazer anotação de enfermagem sobre a punção e o dispositivo utilizado.<br />
Gerais:<br />
RECOMENDAÇÕES<br />
• Orientar o paciente sobre o procedimento. Respeitar o seu direito de recusa.<br />
• Evitar puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões.<br />
• Verificar a presença de dor e edema (indicam que a veia foi transfixada e que o líquido injetado está<br />
extravasando nos tecidos). Neste caso deve-se retirar o dispositivo imediatamente.<br />
• Para a escolha a veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, tipo de solução a ser<br />
infundida e o tempo de infusão. Preferir veias calibrosas na administração de drogas irritantes ou muito<br />
viscosas, a fim de diminuir o trauma do vaso e facilitar o fluxo. Se possível, escolher o membro superior<br />
não dominante para que o paciente possa movimentá-lo mais livremente. As veias mais indicadas para<br />
receber infusão são: cefálica inferior, cefálica acessória, basílica e metacarpianas. Evitar usar veias<br />
antecubitais, pela limitação de movimentos do paciente, a não ser que se utilizem dispositivos venosos<br />
flexíveis.<br />
• Para manter o acesso venoso é mais apropriado o uso de dispositivo venoso flexível tipo jelco que<br />
ELABORADO POR<br />
CONTROLE DE EMISSÃO<br />
VERIFICADO POR APROVADO POR<br />
Ariane Ferreira Machado – Angélica Belasco – COREN/SP: 46874<br />
Luiza Hiromi Tanaka –<br />
COREN/SP: 86722<br />
Ana Paula Coutinho – COREN/SP: 72949<br />
Fernanda Crosera Parreira – COREN/SP: 22380<br />
Myria Ribeiro – COREN/SP: 75205<br />
COREN/SP: 18905<br />
DATA: Setembro/ 2004 DATA: Setembro/ 2004 DATA: Setembro/ 2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO<br />
ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA<br />
HOSPITAL SÃO PAULO<br />
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REVISÃO<br />
N.º 1<br />
MÊS/ANO SET/2004<br />
Página<br />
3 de 4<br />
RESUMO DE REVISÕES<br />
DATA DESCRIÇÃO DATA PRÓX. REV.<br />
Setembro/2004 Emissão inicial Setembro/2006<br />
Primeira revisão<br />
Segunda revisão<br />
permite a movimentação do paciente.<br />
• Deve-se fazer o rodízio das punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra.<br />
Deve-se evitar a proximidade entre o local da nova punção e o local da anterior.<br />
• Para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se aquecer o local escolhido com compressa ou bolsa<br />
de água quente, minutos antes da punção.<br />
• Na retirada da venopunção, o local deve ser comprimido com algodão seco.<br />
• Métodos de punção venosa:<br />
Direto:<br />
- Inserção do cateter diretamente sobre a veia em ângulo de 30 a 45 graus (indicado para veias<br />
frágeis, tortuosas). Agulhas de pequeno calibre e está associado a ocorrência de hematoma.<br />
Indireto:<br />
- Inserção do cateter na pele ao lado da veia em ângulo de 30 a 45 graus, puncionando-a. Há<br />
maior tempo de permanência do cateter e menor ocorrência de complicações.<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
1. Carmagnani, Maria Isabel Sampaio et al, Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem.<br />
São Paulo, Interlivros, 1997.<br />
2. Nettina, Sandra M., Práticas de Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, sexta<br />
edição, 1998.<br />
ELABORADO POR<br />
CONTROLE DE EMISSÃO<br />
VERIFICADO POR APROVADO POR<br />
Ariane Ferreira Machado – Angélica Belasco – COREN/SP: 46874<br />
Luiza Hiromi Tanaka –<br />
COREN/SP: 86722<br />
Ana Paula Coutinho – COREN/SP: 72949<br />
Fernanda Crosera Parreira – COREN/SP: 22380<br />
Myria Ribeiro – COREN/SP: 75205<br />
COREN/SP: 18905<br />
DATA: Setembro/ 2004 DATA: Setembro/ 2004 DATA: Setembro/ 2004