trabalho a muitas mãos.
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"(...) As terras ali eram feracíssimas. Joaquim dos Santos,<br />
morador de um sítio localizado nas proximidades das terras<br />
kaingang, dizia: "Quanto à coberta não é possível haver melhor.<br />
Dos altos avistam-se centenares de alqueires de terra, em que o<br />
mato que se vê é jangada brava e pau d'alho, destacando-se,<br />
neste mar de jangada, as perobas com suas copas verde-escuro.<br />
Avista-se pelo caminho muito cedro. Por baixo do mato tem muito<br />
cambará-de-meia-légua, jaborandi, ortigão, etc. E extraordinária<br />
a produção destas terras em cereais... Não sei se poderá existir<br />
melhores [terras] que estas. Talvez sejam apenas de matos mais<br />
altos. Este vale do Rio Feio e do Aguapeí parece-me a reserva da<br />
agricultura do Estado de São Paulo. E, é todo ele desconhecido e<br />
habitado pelos índios coroados e botocudos, que são ferozes. ..."