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trabalho a muitas mãos.

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PARTE II<br />

CHEFIA<br />

SOBRE TEXTOS DE EDMUND KRUGE HORTA BARBOZA<br />

EDMUND KRUG ESCREVEU EM 1916 14<br />

"... Os kaingangues vivem geralmente em imás, aldeamentos de<br />

50 a 100 indivíduos, sob a direção de um capitão, cuja autoridade<br />

é pequena ou quase nula; eles são, por conseguinte, muito<br />

independentes. Estes capitães, ou melhor, caciques, só podem<br />

manter a disciplina por meio de boas palavras, dádivas etc. Logo<br />

que não logre estes meios, todo o aldeamento o abandona; mesmo<br />

os próprios filhos emigram em procura de melhor capitão, que<br />

seja mais bondoso e presenteado!"...<br />

E simplesmente devido a esta circunstância, para poder<br />

manter a sua autoridade e para reunir o seu povo em torno de si,<br />

que estes caciques possuem pouco, tudo eles dão aos seus<br />

inferiores. Negar um pedido não é honesto e chamá-los de pouco<br />

liberais, de deicamá, é uma ofensa grave..." .<br />

Horta Barboza escreveu em 1913 15 :<br />

"... Nestas expedições [...] foram reconhecidas as situações<br />

das aldeias dos outros rakakês, que eram, nesse ano (1910),<br />

14 Krug, Edmund. "Os<br />

índios das Margens<br />

do Paranapanema".<br />

Revista do Instituto<br />

Histórico e<br />

Geográfico de São<br />

Paulo. Vol. XXI, p.<br />

322.<br />

*5 Horta Barboza, L.<br />

B. A pacificação dos<br />

Gaingangues Paulistas.<br />

Rio de Janeiro, 1913.

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