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Cia. de Dança e
Artes Atos
A Cia. de Dança e Artes Atos em pouco tempo já se destaca
com um trabalho que busca um diferencial; suas coreografias
se destacam por apresentarem temas com início, meio e fim,
sempre passando uma mensagem e fazendo referência a
outras artes. Desde a vestimenta, até a maquiagem, a Companhia
tem todo um trabalho próprio, bastante criativo, com
destaque para a seleção musical, sempre dentro do contexto
do movimento cênico.
“A idéia de copiar, fazer parecido ou mudar alguma coisa, não
passa pelas nossas mentes nem na de todos que estão envolvidos
nos trabalhos da Companhia. Tentamos fugir da coreografia
que se foca só na dança e esquecendo o lado cênico
como um todo. É normal se ver o dançarino dançando sem
se preocupar com a expressão de rosto; em muitos casos, o
coreógrafo manda descer a luz, aí nem o rosto dos dançarinos
se vê. Este não é nosso caso, queremos ser vistos em um
todo, pois tudo está em jogo, dança, música, figurino, maquiagem...
Eu não tenho padrão, tanto posso trabalhar com um
clássico, street, hip ou jazz; até já estamos compondo música
própria para cada trabalho”, conta Erika Rozane que, após um
sério problema no joelho, ainda criança, com muito trabalho e
dedicação, superou o problema e na adolescência passou a
se dedicar de corpo e alma à dança, diz “Eu prefiro trabalhar
com qualidade e não com quantidade, no momento estamos
eu, Jonatas, Maiara, Flávio e Gabriel voltados para um trabalho
especial; somos cinco, mas, já fomos doze, e hoje todos
têm contrato com suas obrigações para que fique tudo bem
organizado e profissional, com visão de frequência, disciplina,
horário, etc. e invisto muito em maquiagem também”.
A Cia. de Dança e Artes Atos, sempre em busca da sua identidade,
está no caminho certo. E que nunca lhes falte força e
determinação para prosseguir com o seu trabalho.
“Desde já quero agradecer ao Eli e toda a Equipe da AllDance
pela oportunidade da realização de um grande sonho, quantas
vezes peguei a revista e sonhei acordada em estar nela. É por
essas e outras que me sinto motivada ainda mais para prosseguir;
é a prova de que ainda vale à pena sonhar...Desejo
tudo de melhor para vocês e muito sucesso”, arremata Erika
Rozane.
“Quando danço, não danço para buscar glamour, aplausos;
quando piso no palco, entro em uma redoma de vidro onde só
tem espaço para mim e para a dança; danço, não para preencher
espaços vazios no ar com coreografia, mas coloco meu
coração, danço com minha alma e danço para mim. O que vier
depois e uma ótima conseqüência; não fui eu quem escolheu
a dança; a dança me escolheu”, diz Erika Rozane.
Fotos Arquivo Pessoal
COREOGRAFIAS
comentários da Cia. de Dança e Artes Atos
PESCADOR: “nossa primeira coreografia foi na beira do
mar e nasceu de uma enorme vontade de mostrar algo novo
ao mundo da dança; assim nasceu a Atos, misturando o cênico
com a dança sempre (música Pescador – cantor Salomão
do Reggae). Esta coreografia conta a vida sofrida de pescadores
de uma forma mais contemporânea e cênica. Buscamos
também sempre músicas novas, com autores ou intérpretes
desconhecidos”.
O TAPECEIRO: “foi nossa segunda grande coreografia,
onde a história se passa em torno de um tapeceiro que já tem
dois bonecos que ele conseguiu dar vida e está tentando com
mais um, com o qual encontra dificuldades até que consegue
e, então, se desenrola a história... O nome da música é Tapeceiro
mesmo e o autor é o Estênio Marcius. É uma música
também bem auto-explicativa e a coreografia é muito cênica,
porém nunca deixando a dança e a técnica de lado, pois para
nós elas andam juntas; afinal, nossa vida a gente cria e recria
e cada dia é uma obra de arte”.
REENCONTRO: “a história se inicia com um casal separado
que em um determinado momento se reencontra e ali
começa a linda história de amor e romance deles dois, é um
pas-de-deux livre”.
MEU REFÚGIO: “uma bailarina chega atrasada em sua
aula e os bailarinos vão embora e ali ela fica com seus medos
e traumas e coloca todo seu sentimento para fora em uma barra,
pois só ali ela se sente segura e se refugia, onde ninguém
a vê de verdade, é um lindo solo, livre, porém, na sapatilha de
ponta”. (Cantora americana)
ME AMA: “é uma coreografia onde tentamos mostrar que
independentemente de religião, Deus nos ama do jeitinho que
somos, não fazendo apologia a nada; só ao amor divino por
cada ser humano. É uma coreografia bem dinâmica onde misturamos,
pás-de-deux, com fitas de ginástica rítmica, saltos,
rolamentos e solos e tem sua parte clássica, onde quase todos
os ritmos fazem parte desta coreografia de uma forma bem
objetiva e bem expressiva”. (Música americana, regravada;
versão livres para adorar)
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