Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Amendoim - IAC
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<strong>Manejo</strong> <strong>de</strong> <strong>Plantas</strong> <strong>Daninhas</strong> <strong>na</strong> <strong>Cultura</strong> <strong>do</strong> Amen<strong>do</strong>im<br />
exemplo, po<strong>de</strong>-se empregar um trator com bitola ajustada para 1,80 m com<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar cinco entrelinhas em cada passada.<br />
Adaptações po<strong>de</strong>m ser feitas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a dispor grupo <strong>de</strong> duas linhas<br />
distanciadas <strong>de</strong> 15 cm, com as linhas duplas distanciadas <strong>de</strong> 60 cm (Figura 3).<br />
Figura 3. Plantio <strong>de</strong> amen<strong>do</strong>im em linhas duplas em duas fases distintas. A cobertura <strong>do</strong><br />
solo (à direita) é quase total <strong>na</strong> segunda meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> ciclo da cultura.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>-se modificar a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> semeadura. A<br />
recomendação usual é semear 15 a 20 sementes por metro linear, visan<strong>do</strong><br />
obter um mínimo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z plantas por metro.<br />
Em função da cultivar (porte e produtivida<strong>de</strong>) e das condições <strong>de</strong> clima<br />
e características <strong>do</strong> solo é que vai <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r o aumento, ou não, da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> semeadura. Em solos com fertilida<strong>de</strong> mais baixa, po<strong>de</strong>-se reduzir o<br />
espaçamento sem elevar a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>. Naqueles com fertilida<strong>de</strong> maior po<strong>de</strong><br />
ocorrer estiolamento, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao maior vigor <strong>do</strong> crescimento. Em cada situação<br />
é necessário fazer experimentação prelimi<strong>na</strong>r para <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r o espaçamento<br />
e a população i<strong>de</strong>al, com o objetivo <strong>de</strong> cobrir a área o mais rapidamente possível.<br />
<strong>Manejo</strong> químico<br />
De mo<strong>do</strong> geral, o uso <strong>de</strong> herbicidas em amen<strong>do</strong>im tem si<strong>do</strong> bastante<br />
gran<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à sua praticida<strong>de</strong> e eficiência.<br />
Po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>do</strong>s herbicidas em pré-plantio com incorporação (PPI),<br />
em pré-emergência (PRE) e em pós-emergência (POS). A escolha <strong>de</strong> cada<br />
méto<strong>do</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da infestação presente <strong>na</strong> área, produto disponível e<br />
equipamento existente <strong>na</strong> lavoura. Os herbicidas po<strong>de</strong>m ser aplica<strong>do</strong>s por meio<br />
<strong>de</strong> equipamento costal, tratoriza<strong>do</strong> ou aéreo. O mais comum tem si<strong>do</strong> o<br />
equipamento tratoriza<strong>do</strong> para os herbicidas <strong>de</strong> PPI, em função da incorporação<br />
necessária. Herbicida <strong>de</strong> PRE po<strong>de</strong> ser aplica<strong>do</strong> com equipamento tratoriza<strong>do</strong>.<br />
O uso <strong>de</strong> pulveriza<strong>do</strong>res costais é uma possibilida<strong>de</strong> para aplicação em POS,<br />
especialmente em casos <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> reboleiras. A aplicação aérea po<strong>de</strong><br />
Boletim técnico, 207, <strong>IAC</strong>, 2011<br />
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